“Suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades.” (ONU, 1987)
Com o fenômeno da globalização, mudança climática, transição epidemiológica e nutricional, o termo sustentabilidade faz-se presente em diversas áreas e serviços, congressos, discussões, reuniões políticas (na construção civil, na economia, engenharia, agricultura, indústria alimentícia, indústrias diversas etc).
A palavra sustentabilidade possui um conceito sistêmico, ou melhor, integra diferentes aspectos (econômicos, sociais, ambientais e culturais) ao equilíbrio e interação entre eles. Portanto, sustentabilidade pode ser considerada como o equilíbrio entre os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da humanidade.
Nessas diversas áreas envolvidas na sustentabilidade do planeta, devemos estimular e incentivar o desenvolvimento sustentável – utilizar os recursos naturais disponíveis de forma racional e respeitando o próximo e o meio ambiente, ou seja, preservando esses recursos e a natureza, evitando assim o que hoje já preveem os cientistas: o maior motivo dos conflitos futuro será a escassez de bens naturais. Segundo dados da FAO, cerca de 30% da produção mundial de alimentos é desperdiçada.
São inúmeros os benefícios da sustentabilidade, entre eles: garantem a médio e longo prazo um planeta com melhores condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a humana; além de recursos naturais necessários para as próximas gerações, possibilitando a manutenção dos recursos naturais (florestas, matas, rios, lagos, oceanos) e garantindo uma boa qualidade de vida para geração atual e futura.
Dentre os recursos para sobrevivência da humanidade e dos ecossistemas, a água destaca-se por ser, talvez, o recurso mais essencial de todos.
Os recursos hídricos fazem parte do patrimônio da humanidade. A água é essencial para todos os ecossistemas e seres vivos, por isso ela deve ser compartilhada e seu uso deve ser racional e sustentável, para garantirmos sua preservação hoje e para gerações futuras.
A água é fundamental para a vida e a substância mais abundante de nosso organismo, aproximadamente 60% água, o que faz dela um nutriente indispensável à saúde. Todos nossos órgãos e sistemas dependem dela, para distribuição dos nutrientes pelos diferentes órgãos do corpo, auxilia na regulação a temperatura do corpo, elimina as toxinas através da urina e da transpiração e a estimular o trânsito intestinal, entre outras funções. Por isso, quando a quantidade de água total do nosso organismo diminui, podem ocorrer prejuízos à saúde.
Simples atitudes e decisões, ou até mesmo mudanças de hábitos, podem contribuir para praticarmos o uso racional.
Lembrando que, “todo cidadão tem direito à alimentação em quantidade e qualidade que atendam suas necessidades fisiológicas, psicológicas, econômicas e sociais” – segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Grande abraço das nutricionistas
Daniela Cierro e Karina S. L. Pimentel
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