Alguém Sempre Vai na Frente
A Verdade Inconveniente (ou não) sobre a Hierarquia
Um dos aspectos mais marcantes nos sistemas organizacionais que funcionam, crescem e prosperam, é o respeito à hierarquia. Cronologicamente, ela se manifesta por meio do respeito à história. Honrar as gerações anteriores, ao contrário do que se possa pensar, é um ato libertador.
“Quando o passado é honrado na justa medida, ele serve ao presente de bom grado” (Bert Hellinger).
Portanto, na justa medida, ou seja, sem exageros, sem apego ao passado, mas respeitando os fundadores, os anciãos da tribo, o horizonte se amplia e a partir dessa ligação com as raízes, o sistema prospera mais vigorosamente.
No sentido formal a hierarquia significa, basicamente, respeito ao chefe. Claro que o perfil do chefe, sua maturidade e preparo para liderar, sua capacidade de compartilhar a visão e liderar pelo seu exemplo, tudo isso favorece que o time corresponda aos objetivos definidos pela chefia, que tem uma importante função a cumprir.
Uma ideia “revolucionária”, a gestão compartilhada, segundo a visão sistêmica fenomenológica proporcionada pelas Constelações Empresariais, tem somente duas possibilidades: o fracasso ou uma existência meramente teórica.
Explico: nos movimentos da vida, seja nas famílias ou nas organizações, por mais simples que sejam, sempre tem alguém que é o “Número 1”.
Mesmo que, numa empresa, ele não ocupe formalmente um cargo que simbolize uma posição hierárquica superior, ele existe, atua e, explicita ou implicitamente, tem o reconhecimento do resto da equipe. Ou seja, mesmo sem o crachá do 1, ele ocupa o seu lugar e assim trabalha a favor dos resultados.
Essa imagem que muitas vezes acompanha a vida das empresas, em que dois sócios se dizem dirigir tudo juntos, decidir tudo em consenso, e nenhum dos dois senta-se na cadeira do chefe, é apenas uma imagem.
A cadeira pode não ser ocupada sempre pela mesma pessoa, mas em determinados processos, seja um especialista, seja alguém que sinta mais prazer em executar a tarefa ou alguém mais disposto a sacrificar-se pelo grupo, a cadeira nunca fica vazia, e em cada cadeira somente um traseiro pode se acomodar. E isso é assim desde os tempos de escola, nos trabalhos em grupo.
Alguém põe ordem na casa, alguém planeja melhor, alguém abraça a tarefa de finalizar, revisar, dar um belo acabamento no trabalho. Com a visão das Constelações, essa ordem natural que já funciona ou deveria funcionar, torna-se mais clara e fortalece o negócio.
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Almir J. Nahas
https://olharsistemico.com.br/
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