Ainda há muitas dúvidas sobre a atividade de Coaching e não é de se estranhar, pois o Coach realmente é um profissional “novo” no mercado. Porém, gostaria de explicar como essa atividade tem ganhado fama e, por ventura, ajudá-lo(a) a escolher um de nós.
Com a crise, muitas empresas tiveram que reduzir seu quadro de funcionários e isso fez com que profissionais fossem promovidos a determinados cargos que, até então, não estavam aptos a assumi-los. Foi assim que o Coaching ganhou destaque no mercado de trabalho, com as companhias recorrendo a esses profissionais para que desenvolvessem seus funcionários, a fim de prepará-los para conduzirem as novas funções que o atual cenário econômico global impôs. Dados das consultorias de RH brasileiras apontam que, entre o primeiro semestre de 2015 e 2016, as empresas aumentaram 30% em média nas contratações desse tipo de serviço.
Mas, qual a formação necessária para se tornar um Coach? Talvez esta seja uma das perguntas mais comuns com relação à nossa atividade. A resposta é que não há uma formação específica, porém bagagem acadêmica e vivência corporativa proporcionam credibilidade. Isso significa que o Coach pode ser psicólogo, administrador, engenheiro, médico, entre outros, mas é necessário que ele realize cursos em Coaching certificados por instituições sérias e com know how no mercado. Aliás, este é um dos pontos abordados por um estudo global realizado pela International Coach Federation (ICF) e conduzido pela PwC, em que revela o grau de instrução dos profissionais de Coaching no Brasil e no mundo. Para a surpresa de muitos, a pesquisa revelou que o nível de escolaridade dos profissionais de Coaching brasileiros é superior à média global. Quase 68% dos Coaches brasileiros possuem mestrado ou doutorado, ao passo que no mundo essa percentagem é de 62,6%.
E as surpresas não param por aí. A pesquisa mostrou ainda que as mulheres são maioria com relação aos homens, tanto do ponto de vista de exercer a atividade de Coaching, como de contratar este serviço. E isso não se refere apenas a Brasil, mas também à média global. Em se tratando de profissionais que exercem a atividade de Coaching, as mulheres representam 64% no Brasil e 67% no mundo. Já do aspecto cliente, o sexo feminino representa 50,8% no Brasil e 54,4% no mundo.
Apesar da franca expansão da atividade, ainda temos muito a evoluir. Prova disso é que, ainda de acordo com o estudo da ICF, somente 12% dos profissionais brasileiros possuem mais de 10 anos de experiência como Coach. Em contrapartida, globalmente esse quesito já atinge a marca de 27%.
Posto isso, deixo aqui algumas dicas para ajudar na hora de selecionar o seu Coach:
- Veja se ele tem uma boa bagagem corporativa para compartilhar com você;
- Verifique em qual escola ele fez a formação de Coach. Se é uma instituição séria, com reconhecimento internacional;
- Opte por profissionais certificados. Isso garantirá a qualidade do serviço;
- Lembre que o Coaching é uma atividade que costuma durar de uma a duas horas por sessão, e ainda ser conduzida, geralmente, por um período de quatro a seis meses. Desconfie de propostas que fogem a esse modelo. No mais, tenha em mente que a função do Coach não é tornar o cliente dependente de seus serviços, mas sim despertar suas competências e aptidões para atingir as metas desejadas.
Não deixe de acessar o estudo global (em português) realizado pela International Coach Federation (ICF) e conduzido pela PwC. Vale a pena! CLIQUE AQUI!
Participe da Conversa