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Alta Performance Sustentável: Um Novo Olhar para a Produtividade

Descubra como a alta performance sustentável pode transformar as relações de trabalho, equilibrando produtividade e saúde mental. Aprenda dicas práticas para criar ambientes de trabalho mais saudáveis e alcançar resultados consistentes e duradouros.

Alta Performance Sustentável: Um Novo Olhar para a tão desejada Produtividade

Alta Performance Sustentável: Um Novo Olhar para a Produtividade

Vamos olhar com novas lentes para a Produtividade?

Como professora de uma disciplina chamada: “Relações de Trabalho e Alta Performance”, sempre começo as minhas aulas instigando cada nova turma a completar a seguinte frase:

“Quando penso em alta performance, penso em __________________”

E as palavras que mais costumam aparecer nessa atividade são:

  • Resultado;
  • Pressão;
  • Desempenho e
  • Sobrecarga.

Sim, é isso que nós temos gravado na nossa mente, dentro do mundo corporativo, quando pensamos em alta performance. Ao explorar o que isso representa, percebo que relacionamos com algo “sangrento e dolorido”.

Essa correlação mental tem a ver com o histórico das relações de trabalho, onde o foco sempre foi produzir mais com menos, sem mimimi, vestindo a camisa da empresa, dando o sangue e sendo reconhecido quem trabalha mais horas.

Assim, fomos criando dentro das empresas, um ciclo vicioso e uma cultura de competição, onde o melhor é quem mais bate a meta, mesmo que para isso, tenha se deixado um “rastro de sangue” no caminho.

Apesar de parecer óbvio que essa lente para a produtividade não seja sustentável, ela se sustentou por muitos anos.

O resultado? Temos um preço alto, traduzido em problemas de saúde mental, em índices de desengajamento e crescentes pedidos de demissões voluntárias.

Pesquisas recentes, como o relatório da Gallup de 2023, revelam que, em média, 7 a cada 10 colaboradores sentem-se desengajados no Brasil.

Além disso, segundo dados da OMS – Organização Mundial da Saúde – o Brasil ocupa o ranking do país mais ansioso do mundo e do quinto mais depressivo e os estudos também mostram que o trabalho, em muitos casos, tem sido um grande fator de risco à saúde mental das pessoas.

Um exemplo é o burnout, um estado de exaustão física, mental e emocional devido a um estresse não gerenciado no trabalho, em que o Brasil também se encontra em segundo lugar nesse ranking mundial, já atingindo cerca de 30% dos trabalhadores.

Um outro recorde atingido esse ano é aumento do turnover por vontade do colaborador, que também revela uma mudança de contexto, onde as pessoas buscam cada vez mais qualidade de vida, autonomia, crescimento, reconhecimento e melhores condições de trabalho.

Ou seja, não faltam números, nem fatos e dados, para evidenciar que a relação de trabalho precisa urgentemente ser revista.

Esse é um problema social que envolve uma profunda mudança na forma de liderar e cuidar das pessoas e de entender, de uma vez por todas, que não existe “vida pessoal e vida profissional” separadas e que o antigo “manda quem pode e obedece quem tem juízo” não funciona mais. As pessoas que produzem precisam chegar bem e ficar bem. Precisam se sentir vistas. Precisam sentir que não são apenas números.

Relações de trabalho saudáveis e alta performance são dois lados de uma mesma moeda, afinal nós precisamos de pessoas engajadas, produtivas e saudáveis.

É claro que não existe uma receita pronta de como chegar nesse lugar.

Contudo, nessa jornada de ajudar empresas a melhorarem a qualidade das relações com as pessoas e acompanhando boas práticas de mercado das Melhores empresas para se trabalhar da GPTW, eu aprendi alguns caminhos possíveis e compartilho com vocês 3 deles:

  1. Prepare as lideranças para que sejam capazes de conduzir conversas verdadeiras com cada um do time, ouvindo-os, conhecendo-os além do trabalho e alinhando expectativas de carreira e propósito,
  2. Crie rituais de celebração, reconhecendo ideias, resultados, esforços e conquistas em time. Esse sentimento de pertencer e contribuir com o coletivo impacta diretamente no nível de motivação e engajamento e, por fim,
  3. Invista na clareza, transparência e coerência da comunicação. De fato, o óbvio precisa ser dito. As regras do jogo precisam ser conhecidas. E o que está escrito na parede, precisa ser traduzido e visto em forma de comportamentos.

Espero que esses caminhos sirvam como “luz” para todos os que buscam mudar essa história e esses números e colocar as pessoas no centro do seu negócio. Lembre-se que os resultados vêm do alinhamento entre intenção e ação – constante e consistente!

Eu sou Ellen Ravaglio e a minha coluna “Alta Performance & Saúde Mental” tem como objetivo instigar a exercitar o autocuidado, o cuidar do outro e do negócio de forma consciente e sustentável.

Gostou do artigo? 

Quer saber mais por que a alta performance sustentável requer um novo olhar para a produtividade, priorizando relações de trabalho saudáveis e engajamento genuíno? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.

Boa jornada!

Ellen Ravaglio
https://www.vikaas.com.br
www.linkedin.com/in/ellenravaglio-coach-lideres
vikaas@vikaas.com.br

Confira também: Não fuja do seu medo, apenas entenda o que ele quer te dizer!

Palavras-chave: alta performance sustentável, produtividade consciente, relações de trabalho, saúde mental no trabalho, burnout, como melhorar a produtividade sem sobrecarga, alta performance com equilíbrio emocional, impacto da saúde mental no trabalho, líderes e alta performance sustentável, como reduzir o turnover nas empresas
⚙️ VIKAAS
Ellen Ravaglio é apaixonada pelo Desenvolvimento Humano & Organizacional. Mãe da Leticia & do Henrique. Psicóloga, Coach Executiva credenciada ACC pela ICF – International Coaching Federation. Mentora de Líderes. Professora. Escritora. Cofundadora da VIKAAS Liderança & Gestão. Possui 25 anos de experiência no mundo corporativo. Como RH de grandes indústrias, gerenciou projetos estratégicos de Desenvolvimento de Líderes & Times, Gestão de Carreiras e Cultura & Clima Organizacional. Como Consultora & Coach, desenvolveu e facilitou experiências de aprendizagem e processos de desenvolvimento com foco em Alta Performance & Saúde Mental em empresas como: Malwee, Bunge, Air Liquide, FIESC- Federação das Indústrias de SC, FINI, Petrobrás, Whirlpool, AMATA, Urbano Alimentos.
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