Ano novo, novo ciclo, novas metas, novos planos de ação, novas promessas e o novo risco de cair nas mesmas armadilhas e frustrações na hora de colocar o plano em ação.
Todo profissional da área de desenvolvimento humano sabe (ou deveria saber) o tamanho do desafio que é de tirar do papel e transformar em realidade os planos e objetivos desejados, tanto os nossos próprios, como principalmente o dos nossos clientes.
Compreendendo o tamanho do desafio, quero ressaltar neste artigo a importância do autoconhecimento e principalmente do uso de ferramentas estratégicas como alavancas para gerar soluções para superar ou contornar os desafios no caminho da realização dos objetivos e metas estabelecidas.
Cada um de nós, como indivíduos únicos, tem um jeito específico para lidar com as situações do dia a dia e tomar decisões na vida. Esse conjunto de comportamentos derivados de cada estilo individual de ver, crer e agir na vida, constitui o modelo e padrão de condicionamento de cada pessoa.
E cada tipo de instrumento de assessment possui as suas respectivas nomenclaturas para os diferentes tipos e perfis de indivíduos. Por exemplo, o assessment de Forças Impulsionadoras da TTI Success Insights mapeia, entre 12 fatores, aqueles que são mais prioritários e espontâneos na hierarquia de valores do indivíduo, bem como os fatores situacionais e indiferentes. Desta forma, traz maior compreensão da cultura individual que norteia a sua tomada de decisões.
Mas qual é a relação dos assessments com metas e risco de frustrações?
Se você ou seu cliente estabelecer metas sem considerar o seu próprio estilo e perfil, pode-se comparar a comprar roupas sem considerar o tamanho do seu manequim, combinação de cores, tecidos, modelos, etc. Acho que nem preciso descrever aqui o resultado catastrófico que pode ser.
Seguindo como exemplo o assessment de Forças Impulsionadoras da TTI Success Insights, se o conjunto de forças impulsionadoras do seu cliente (ou seu) apresentar entre os 4 fatores mais altos, os fatores eficiente, intelectual, comandante e receptivo, isso significa que suas forças que impulsionam a decidir e agir (ou não agir) são direcionados pela otimização de resultados, recursos e ganhos (eficiente), gostar de aprender e adquirir conhecimentos (intelectual), valorizar reconhecimento, status e ser o(a) melhor (comandante) e valorizar flexibilidade de ideias, conceitos e métodos (receptivo). Ou seja, se forem definidas metas respeitando estas premissas, aumenta-se consideravelmente o nível de motivação para superar os obstáculos de transformar o plano de metas e objetivos do papel em realidade de conquistas.
Em suma, quanto mais as metas, objetivos e planos de ação estiverem congruentes com seu perfil e estilo, maior será o nível de acerto e consequentemente menor o risco de frustrações.
Vale lembrar que a única certeza que podemos ter é de que tudo é mutável. Consequentemente a certeza de que todo plano (metas também) requer ajustes e adaptações. E isto não é diferente com os perfis e estilos individuais, que igualmente ao plano, em devido momento demandará adaptações e ajustes em prol de atender as demandas para seguir o rumo da realização e conquista das metas e objetivos estabelecidos.
Concluindo, preocupe-se em estar preparado e principalmente conhecendo muito bem a pessoa mais importante da vida de cada um, que é a si mesmo.
Aproveito para citar um trecho no livro a arte da guerra que diz:
“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. E se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. E se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.”
Procure evitar os extremos. Buscar o equilíbrio pode ser a chave para a sustentação do seu sucesso e principalmente do sucesso dos seus clientes.
Se você gostou do que leu e algo fez sentido para você neste artigo, te convido a ler e reler os artigos anteriores. E principalmente ficar atento aos próximos artigos que trarei com mais dicas e conteúdos para turbinarmos e otimizarmos nossos trabalhos de desenvolvimento humano.
Se você já utiliza assessments ou vai experimentar novas alternativas, avalie sempre a função e o foco de utilidade. Principalmente a sua afinidade em trabalhar com o instrumento. Procure optar pelos instrumentos que te proporcionem maior segurança, confiabilidade. Além disso, que tenham histórico de pesquisa, validação e boa atuação na área para lhe oferecer suporte. Afinal de contas, é o instrumento que deve servir e agregar ao nosso trabalho, e não o contrário.
Bruno Tsai
http://www.btperformance.com.br/
Confira também: Gestão de mudanças sob o olhar de assessments
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