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Antes feito do que perfeito: Os perigos do perfeccionismo ilusório e o risco da procrastinação

Sabe aquele desejo irracional e paralisante que impede que se siga adiante enquanto houver a percepção de que falta alguma coisa, que ainda existem falhas e defeitos? Este é o Perfeccionismo que leva ao ciclo perigoso da procrastinação.

Antes feito do que perfeito: Os perigos do perfeccionismo ilusório, e o risco da procrastinação

Antes feito do que perfeito: Os perigos do perfeccionismo ilusório e o risco da procrastinação
Por Cristiana Mussoi (*)

O perfeccionismo é definido como o estabelecimento de altos padrões de desempenho. Padrões acompanhados por avaliações muito críticas e por uma busca constante em evitar falhas e erros. Trata-se de uma predisposição de nossa personalidade, ou seja, tende a ser estável e permanecer ao longo da vida.

Querer que todas as tarefas e projetos que realizamos na vida saiam perfeitos é aparentemente um desejo muito válido. Isso nos leva a querer dar o nosso melhor por aquilo que estamos construindo. É um norte de dedicação. Entretanto, existe uma linha muito tênue entre o e o bem-feito, o possível, e a perfeição utópica, e literalmente inatingível.

É como diz a velha máxima popular: o ótimo é inimigo do bom. Pois o perfeito é uma ilusão. E o perfeccionismo, uma fonte de sofrimento. Um desejo irracional e paralisante, que impede que se siga adiante enquanto houver a percepção de que falta alguma coisa, que ainda existem falhas e defeitos, mantendo assim a constante insatisfação que impede o sentimento de plenitude após a entrega de uma tarefa bem-feita, de um trabalho bem realizado.

As pessoas perfeccionistas geralmente são muito autoexigentes. Extremamente duras consigo mesmas. E têm muita dificuldade de se perdoar pelos próprios erros e resultados não alcançados, uma vez que muito tempo foi despendido no caminho da perfeição.

Essa eterna e inatingível busca pela perfeição gera ansiedade e estresse. Ao querer entregar algo absolutamente sem defeitos – sem nos conscientizarmos de que isso é impossível – corremos o risco de sequer concluir a tarefa em si, o que pode nos levar a um outro ciclo perigoso: o da procrastinação.

As pessoas perfeccionistas – no processo de deixar de assim o serem – precisam aceitar que prazos existem e deve-se cumpri-los. Mas o que foi feito, no prazo estabelecido, provavelmente foi o melhor possível.

A maior questão envolvendo o perfeccionismo é que ele vai contra o fluxo natural da vida, que é imperfeita e impermanente. Então vamos mirar na lua, mas reconhecer, aceitar e admirar a beleza das estrelas!

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os perigos do perfeccionismo ilusório e o risco da procrastinação? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.

(*) Cristiana Mussoi é Psicóloga Familiar Sistêmica Breve e Orientadora Profissional, Pós-Graduada em Gestão de RH/UCAM – Universidade Cândido Mendes. Especialização em Psicoterapia Focal Breve pela Santa Casa de Misericórdia do RJ, Psicoterapia Sistêmica Breve – Núcleo Pesquisa – Moisés Groisman e em Neuropsicoterapia pela AEDP Institute Brasil. Curso de extensão em Orientação Profissional e de Carreira pelo CEPUERJ/UERJ. Profissional com mais de 20 anos de experiência profissional e internacional em empresas multinacionais da aviação civil: – Delta Air Lines, Air France e GateGourmet Inc. Atua desde 2007 em Psicologia Clínica e Orientação Profissional. Autora dos livros infantis: “Nem tanto nem tão pouco” (2020) e “O leite mágico” (2021).

Cristiana Mussoi
http://carevolution.com.br/

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Sharon Feder Author
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Sharon Feder é formada em Psicologia pela Brown University nos EUA, com especialidade em Estudos Brasileiros e Portugueses pela Brown University e Coach de Saúde e Bem-Estar com Certificação Internacional pela Wellcoaches (EUA). Treinada no Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (ProChange Behavior Systems). Atualmente, é Sócia Diretora na Carevolution Consultoria em Saúde e Bem-Estar, desenvolvendo programas de qualidade de vida e capacitações de profissionais com foco em mudança de comportamento, engajamento e autocuidado.
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