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As diferenças de sexo em perfeita harmonia!!!

Como criar harmonia na convivência entre pessoas de diferentes sexos? 12 dicas para o bem de clientes, de seus parceiros e, por extensão, de suas famílias.

harmonia entre diferentes sexos

Como criar harmonia na convivência entre pessoas de diferentes sexos? 

No dia 25/02/2020, a página do site da ONU (Organização das Nações Unidas) que é dedicada à mulher (https://www.unwomen.org/) publicou matéria muito interessante sobre como criar harmonia na convivência entre pessoas de diferentes sexos. A postagem começava com a seguinte referência (em versão livre):

Desde a greve sexual das mulheres liberianas que abriu caminho para a paz, o “Dia da Mulher” islandês que representa igualdade econômica, indo até o impacto global do movimento #MeToo, a história tem mostrado que a harmonia pode acontecer através do ativismo coletivo. Expressão “mudar” que, neste caso, não envolve vitórias legais ou acordos internacionais, mas sim a maneira como conversamos, pensamos e agimos todos os dias, acabando por criar um efeito cascata que beneficiará todas as pessoas”.

Tentando contribuir então com esse objetivo, e considerando que esta minha postagem acontece no mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, decidi adaptar aquele conteúdo quase em sua íntegra. Aliás, como é do meu costume, quero desafiar os profissionais de coaching (de qualquer gênero) a refletirem bastante sobre o que lerão, entenderem a extensão das possibilidades que esse conteúdo oferece, e ver como aplicar cada uma das doze dicas para o bem de clientes e daqueles que são os parceiros (e, por extensão, de suas famílias).

Então como criar harmonia na convivência entre pessoas de diferentes sexos?

1. Compartilhar as tarefas domésticas

Há um ditado popular que diz: “o trabalho da mulher nunca termina”. Além de isso ser verdade, há uma grande tendência de remuneração desigual para trabalhos similares, o que acaba prejudicando as mulheres que buscam avançar em suas carreiras, ganhar mais dinheiro e reputação, bem como desfrutar de atividades de lazer. É importante que o parceiro (ou parceira) seja ativo(a) ao mostrar  que se importa em compartilhar tarefas domésticas, responsabilidades com as crianças e outros trabalhos não remunerados. Como estratégias para começar pense em: (a) comece por identificar as necessidades e responsabilidades domésticas; (b) considere aplicar seus pontos fortes ao compartilhar essas responsabilidades; (c) organize as atividades domésticas e incentive as crianças a se envolverem como apoio à família, e (d) procure harmonizar os horários para atender as atividades domésticas e o lazer familiar, além do trabalho remunerado que cada um tenha.

2. Ajudar a combater sexismo e assédio

De brincadeiras a piadas sexuais inapropriadas, diariamente as mulheres enfrentam diversos tipos de comportamentos sexistas e desrespeitosos, tanto em locais públicos como privados. Todos devemos ser um combatente a interromper esse tipo de abordagem, criticando seu(s) autor(es). Desafie noções estereotipadas de gênero, como “uma mulher deve conhecer seu lugar” e “pare de se emocionar”, por meio de um diálogo aberto. Aprenda os fatos e dados para que, da próxima vez que alguém fizer afirmações equivocadas, você possa reprimir essa desinformação. Se você testemunhar um ato de assédio, tome uma atitude de defesa da mulher e, se for o caso, obtenha a ajuda de outras pessoas ao se você se sentir inseguro para fazer isso sozinho. O site unpacktheeveryday.org apresenta outras dicas sobre o combate à violência contra mulheres.

3. Rejeitar o conceito de binário

Tudo é humanidade. Pode não parecer, mas adotar indiscriminadamente termos como “homem” ou “mulher” podem excluir pessoas que não se sentem enquadradas nessas categorias, sendo fundamental garantir os direitos e preferências de todos. A linguagem cotidiana desempenha um papel enorme em quebrar os estereótipos de gênero e em rejeitar o binário de “homem” ou “mulher”. Essas pequenas mudanças podem contribuir bastante para mudar as percepções culturais que, muitas vezes, agridem o sentimento alheio. Não se refira ou revele a orientação sexual, a identidade de gênero ou o status pessoal de alguém sem o seu consentimento.

4. Promover uma cultura de trabalho igualitária

Do assédio sexual à brecha salarial diferenciada, as mulheres também enfrentam uma lista de práticas discriminatórias quando se trata de local de trabalho. É importante promover um ambiente de trabalho igualitário para mulheres na liderança e em salas de diretoria, remuneração igual por trabalho de igual valor, e cursos de educação sobre igualdade de gênero. As mulheres costumam fazer sacrifícios profissionais significativos para ter uma família, com consequências para o seu bem-estar econômico e pessoal. Também é fundamental haver programas de reintegração de trabalho e outras maneiras simples de facilitar a vida profissional das mães (exemplo: salas de amamentação, geladeiras para o leite materno, horários flexíveis de trabalho e serviços de assistência à infância nas proximidades das instalações do local de trabalho).

5. Exercitar direitos políticos

As mulheres permanecem sub-representadas nas mais altas posições políticas. Atualmente, as mulheres ocupam pequena parte dos assentos nos parlamentos nacionais e representam menos de 7% dos líderes mundiais. Qual é a maneira mais fácil e direta de fazer a diferença? Voto, o que significa considerar a eleição de mulheres. Mantenha-se informado sobre as próximas eleições e divulgue as candidatas fortes. Registre-se para votar e entre em contato com amigos e familiares para garantir que eles também estejam registrados. Então, ajude a divulgar a mensagem de sua candidata de preferência fazendo chamadas ou enviando textos, e incentive as mulheres que você conhece a se candidatarem a um cargo. Ou então, lance sua própria campanha. Enfim, participe!

6. Comprar com responsabilidade

Seja na compra do seu próximo frasco de xampu ou de um novo par de jeans, a maneira como as pessoas compram pode ter um impacto real no meio ambiente e, por sua vez, na vida de outras pessoas. Mulheres em todo o mundo são desproporcionalmente impactadas pelos efeitos das mudanças climáticas e ambientais. Os desastres humanitários induzidos pelo clima geralmente pioram as desigualdades existentes, deixando mulheres e meninas propensas a taxas mais altas de violência, desnutrição e outros sofrimentos. Algumas maneiras simples de começar: (a) escolha produtos ecológicos e aproveite roupas usadas; (b) evite comprar em embalagens não descartáveis; (c) reciclar ou doar suas roupas e outros bens, incentivando amigos e familiares a fazerem o mesmo.

7. Divulgar livros feministas e filmes que defendem a mulher

Na próxima vez que você estiver na livraria ou se preparando para uma noite de cinema, considere algo escrito ou dirigido por mulheres (e para mulheres). Filmes, livros, jornais, podcasts e outros meios populares têm efeitos duradouros nas percepções culturais, oferecendo às mulheres uma plataforma poderosa para compartilhar histórias e perspectivas. As indústrias cinematográfica e editorial continuam fortemente dominadas por homens, e as narrativas populares geralmente retratam as mulheres como personagens unidimensionais ou objetos sexuais – ou então as excluem por completo. Uma análise de filmes populares em onze países constatou, por exemplo, que apenas 23% apresentavam uma protagonista feminina – um número que espelhava a porcentagem de cineastas (21%). Clique aqui e conheça 12 livros feministas que todas as pessoas deveriam ler.

8. Ensinar às meninas o seu valor

Pequena princesa, vulnerável; Príncipe, mandão. Antes mesmo de atingir a puberdade, as meninas de todo o mundo já carregam crenças internalizadas sobre seu lugar, valor e papel na sociedade como sendo dependentes, vulneráveis ​​ou incapazes. Muitas vezes, são instruídas a agir em conformidade, reforçando os estereótipos do gênero e impedindo que realizem todo o seu potencial. É difícil desaprender esse tipo de crença, o que motiva a que seja combatida desde cedo, lembrando que meninas são também fortes, capazes e merecem o mesmo respeito que os meninos. Incentive as meninas a falar e se afirmar. E, quanto aos pais, deixem seus filhos terem liberdade de escolha quanto a com que ou com quem vão brincar, algo que não implica em escolha certa ou errada.

9. Desafiar crenças típicas masculinas

Há noções tradicionais de masculinidade que, frequentemente, desencorajam meninos (futuros homens mais maduros) a demonstrar abertamente seus sentimentos. Seja quanto a amizades ou relacionamentos dentro da família, é importante apoiar que os garotos consigam assumir e demonstrar quando se sentem envolvidos por uma vulnerabilidade, sensibilidade ou outros traços tradicionalmente não masculinos. Cabe promover um ambiente em que meninos e homens se sintam seguros ao expressar suas emoções (seus sentimentos são válidos e merecem a oportunidade de compartilhar com as outras pessoas à sua volta), sem serem zombados por isso.

10. Comprometer-se com uma causa

Para começar, escolha um tópico de seu interesse e encontre um grupo ou uma campanha que trabalhe esse tópico. Se você ainda não faz parte, participe de campanhas da ONU, unindo ativistas na defesa da mulher ou comece compartilhando mensagens de outras pessoas. Assim, poderá contribuir para ser quebrado o ciclo de violência, ajudar sobreviventes de agressões e promover a inclusão econômica de mulheres e meninas, em todo o mundo. Outra opção é participar de uma reunião na sua cidade ou bairro, de um projeto ou estudo da sua comunidade, ou compartilhar artigo ou notícia. E, se você não conseguir encontrar um grupo trabalhando no seu problema, inicie um!

11. Desafiar padrões irreais de beleza

Embora os padrões de beleza variem de um lugar para outro, quase sempre promovem uma visão estreita e irreal da feminilidade. Esse padrão provoca que as mulheres dediquem muito mais tempo, energia e dinheiro às suas aparências do que os homens. Dessa forma ampliam o conceito de que os corpos das mulheres não são realmente seus, mas sim objetos destinados ao consumo público. Os ideais físicos irreais também podem se manifestar em profundos danos mentais e físicos. Repense as crenças sobre o que significa ser uma pessoa bonita, observe a maneira como você pensa e fala sobre sua própria aparência e, da próxima vez que se sentir criticando a si, tente se elogiar. Trate todos os corpos de todas as pessoas como igualmente valiosos e merecedores de celebração – independentemente do tamanho, origem, história individual ou cor.

12. Respeitar as escolhas dos outros

Toda pessoa tem o direito de tomar decisões sobre seu corpo, bem-estar, família e futuro. Quando as escolhas deixam desconfortável, essa pessoa deve se perguntar o porquê. E examinar os preconceitos que podem estar motivando sua reação e considerar as circunstâncias que tornam a própria existência diferente. Ouça sua mente e aprenda a pensar criticamente sobre o que ocorre consigo e com os outros.

Gostou de saber como criar harmonia na convivência entre pessoas de diferentes sexos e quer saber mais? Entre em contato comigo.

Mario Divo
https://www.dimensoesdesucesso.com.br/

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Mario Divo Author
Mario Divo possui mais de meio século de atividade profissional ininterrupta. Tem grande experiência em ambientes acadêmicos, empresariais e até mesmo na área pública, seja no Brasil ou no exterior, estando agora dedicado à gestão avançada de negócios e de pessoas. Tem Doutorado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com foco em Gestão de Marcas Globais e tem Mestrado, também pela FGV, com foco nas Dimensões do Sucesso em Coaching (contexto brasileiro). Formação como Master Coach, Mentor e Adviser pelo Instituto Holos. Formação em Coach Executivo e de Negócios pela SBCoaching. Consultor credenciado no diagnóstico meet® (Modular Entreprise Evaluation Tool). Credenciado pela Spectrum Assessments para avaliações de perfil em inteligência emocional e axiologia de competências. Sócio-Diretor e CEO da MDM Assessoria em Negócios, desde 2001. Mentor e colaborador da plataforma Cloud Coaching, desde seu início. Ex-Presidente da Associação Brasileira de Marketing & Negócios, ex-Diretor da Associação Brasileira de Anunciantes e ex-Conselheiro da Câmara Brasileira do Livro. Primeiro brasileiro a ingressar no Global Hall of Fame da Aiesec International, entidade presente em 2400 instituições de ensino superior, voltada ao desenvolvimento de jovens lideranças em todo o mundo.
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