“As pessoas têm medo das mudanças… Eu tenho medo que as coisas não mudem”.
(Chico Buarque)
Ao escolher essa frase para iniciar o artigo da semana, lembrei-me de uma cliente de Coaching que estava com muito medo das mudanças que estavam por vir na sua vida profissional. A decisão já havia sido tomada, as escolhas feitas. Mas, o medo do desconhecido e o forte apego ao já conhecido trabalho que ela executava a faziam ter “frio na barriga”.
Durante a nossa sessão usei a analogia do penhasco, onde a fiz imaginar estar a beira desse penhasco. A sua frente um enorme vazio, um novo mundo a descobrir e a experienciar. Nas suas costas todos os equipamentos necessários para essa nova viagem. O conhecimento, a experiência profissional, os aprendizados, a vontade, a determinação, a ousadia, a rede de contatos. Mas, o que a estava impedindo de saltar e ir de encontro a esse novo projeto?
Ao fazer esse questionamento, ela respondeu: apenas uma pessoa pode impedir o meu salto e essa pessoa sou eu mesma! Nesse momento, minha cliente percebeu que seu maior entrave não eram os novos desafios que terá que enfrentar como empreendedora. E sim, a sua falta de confiança em si mesma.
Em muitos momentos da nossa vida, utilizamos fatores externos para afirmar o nosso potencial. Estruturamos a autoconfiança em aspectos transitórios, em pessoas ou projetos que estão de passagem. A autoconfiança é uma energia muito forte, é o poder pessoal que deve ser construído e alimentado internamente. Os resultados e as realizações externas são a materialização da certeza interna de que eu sou capaz! O processo da autoconfiança é de dentro para fora, e não o contrário.
Construa com força e solidez seus alicerces internos. Mesmo que os ventos mudem, a sua atitude e autoconfiança continuarão intactos. E assim, você será capaz de ganhar mundo!
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