fbpx

Às Vezes achamos que TEMOS QUE…

Em alguns momentos as ideias são tantas que algumas pessoas preferem voltar para um ambiente controlado. Às vezes nos pegamos em uma cobrança interna de que temos que fazer, que temos que agir, que temos que controlar. Será que temos mesmo?

A oportunidade de colocar algumas pessoas para trocar, compartilhar, conectar me deixou absolutamente feliz.

Ouvir histórias e ideias sobre vários assuntos. Posso não concordar com as ideias, posso não participar dos projetos, mas o que me deixa feliz é criar o ambiente para troca.

Me peguei por apenas alguns segundos, com uma cobrança interna de que eu tinha que me comprometer, envolver ou contribuir para coisas que eu não acreditava só porque provoquei o ambiente de interação.

Quase que segundos depois o alivio.

Não!

Eu não tenho que controlar coisa nenhuma. Eu não tenho que fazer nada que eu não queira, eu não tenho que aceitar nenhuma instrução para o próximo passo a não ser que meu coração queira.

Vou apoiar, cooperar, me envolver com o que faz brilhar a alma. E continuar promovendo encontros que propicie a troca, o compartilhamento, criar o ambiente, o clima ou sei lá que nome tenha isso.

O que tiver que acontecer, as pessoas que tiverem que se conectar vão se conectar. E porque elas têm propósitos semelhantes, valores, sonhos.

Mas eu não tenho nada a ver com isso.

Gosto de ser expectadora das diversidades humanas.

Me sinto leve por entender que posso fazer o que eu quiser e que ninguém manda em mim. (Como diz com muito humor um amigo)

E que delicia perceber que também existem ideias e projetos que me tocam o coração. Isso me diz que posso fazer muitas coisas novas nessa vida. Que todos nós podemos.

Muito interessante como a constatação de que temos infinitas possibilidades nos toca.

Em alguns momentos as ideias são tantas que algumas pessoas preferem voltar para um ambiente controlado. Eu confesso que não quero ser líder e nem liderar nada. Quero apenas experimentar. Quero me lançar em ondas gigantes e desconhecidas

E como não sentir a emoção de experimentar a vida se não nos lançarmos nessa onda gigante? Se não nos lançarmos a experimentar coisas que não conhecemos? Ouvir ideias divergentes das nossas?

E o conforto volta na alma quando identificamos pessoas que sentem o mesmo. Que passaram pelas mesmas confusões mentais que você.

Podemos lidar com o medo e ainda assim abrir espaço para o novo.

Não controlamos a vida, o nosso dia, as interrelações, não controlamos nada. O que podemos fazer é observarmos a nossa mente e nossos pensamentos.

E depois de tantas ideias e conexões, voltamos sozinhos para nossos pensamentos, fritando nossos miolos e com a sensação de que não sabemos muito bem onde estamos e nem para o onde vamos.

Mas sabemos que demos mais um passo. Nos expusemos.

E que podemos fazer o QUE QUEREMOS.

Claudia Vaciloto é Iniciadora e Sócia da Conexões Humanizadas, Psicóloga, Mentora Organizacional para Áreas e Executivos de RH, Facilitadora Certificada e Treinadora Oficial no Brasil do Jogo Miracle Choice, baseado no livro Um Curso em Milagres, Facilitadora de Pintura Espontânea baseada na Teoria Point Zero (Esalen Institute Big Sur California) e Imagens Fotográficas para atendimentos terapêuticos (Sedes Sapientes). Fez carreira em RH passando por empresas como Accenture, EDS, VR, Ability Trade Marketing, onde atuou como Diretora de RH pelos últimos 10 anos. Faz treinamentos e vivências comportamentais para empresas e grupos e atendimentos individuais. Formada em Executive and Life Coaching pelo ICI – Integrated Coaching Institute, assina a Coluna Reflexões e Provocações para Revista Cloud Coaching. Coidealizadora da Plataforma GameYou, que oferece experiências de desenvolvimento através de jogos.
follow me
Neste artigo


Participe da Conversa