“Não é o tamanho da queda que importa, mas sim a intensidade com que se dá a volta por cima”
(Zig Ziglar)
Atire a primeira pedra aquele que nunca fracassou. Se fizéssemos essa pergunta numa sala lotada, tenho a convicção que todas as pessoas do recinto levantariam a mão. Exceto, é claro, aquelas que não são capazes de admitir as suas falhas e erros.
Não devemos culpá-las por agirem assim. Afinal, alguém nos ensinou sobre o quanto podemos aprender e crescer com os fracassos? Eu não me recordo de ter aprendido sobre isso na escola, ao contrário, a lembrança que eu tenho são as “estrelinhas” no caderno quando obtinha sucesso em alguma atividade.
E o sermão do diretor quando as notas não estavam de acordo com o rigoroso método de avaliação. Mas, enfim, crescemos e nos tornamos adultos fortes e capazes de superar qualquer deslize ou rasteira da vida. Afirmação bonita, mas nem um pouco verdadeira.
Observo que a grande maioria das pessoas tem muito medo do fracasso. E por isso, tem muito medo de arriscar, de ousar e de tentar coisas diferentes. É tão interessante isso, que numa oportunidade estávamos num grupo de mulheres e eu lancei a seguinte proposta: no próximo encontro, vamos falar sobre os nossos fracassos? Ouvi gritinhos de aprovação, exceto por uma das participantes que por um momento se conteve. Percebi que ela ficou pensando sobre o assunto, e tudo indicava que ela estava pronta para discordar. Mas, para a minha surpresa ela disse: “é verdade, vamos falar sobre isso. Afinal, ninguém gosta de comentar sobre os seus próprios fracassos. Não é mesmo”?
No Brasil, principalmente, ninguém gosta. É tão embaraçoso, tão constrangedor. Para muitas pessoas é humilhante. Mas, será que é possível passar por essa vida sem um único fracasso para compartilhar? Se você, por acaso, respondeu que sim provavelmente nunca tentou nada. O medo do fracasso é a antítese do sucesso. É uma questão lógica, para você conquistar sucesso é necessário arriscar, empreender, tentar, levantar, tentar de novo. São os degraus necessários para o aperfeiçoamento, para a lapidação de habilidades.
É claro que o fracasso é doloroso; todos nós sabemos disso. Mas ele é extremamente útil. Quando fracassamos, aprendemos com os nossos erros. Isso traz uma liberdade incrível! Já que nos permite saber quando devemos mudar de rumo e nos dá a experiência para saber o que devemos fazer de diferente. Através desse aprendizado, podemos nos reinventar.
Portanto, a próxima vez que fracassar lembre-se: por mais doloroso que seja o fracasso, devemos aceitá-lo – com inteligência – pois ele é a única forma de realmente aprendermos.
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