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]]>Há um bom tempo, quando eu estudava oratória com meu querido e antigo mestre, Oswaldo Melantonio, um dos ícones da oratória no Brasil, certa vez, em uma conversa, expressando minha admiração e felicidade por ter um professor tão culto e experiente, perguntei:
– Mestre, para ser um grande professor, é fundamental ter muito conhecimento, não é verdade?
Pacientemente, como era de seu feitio, Melantonio parou, ficou em silêncio, olhou-me atentamente e então disse com calma e autoridade:
– Existe uma coisa que é mil vezes mais importante do que o conhecimento.
– O que, mestre? – perguntei.
Sua resposta foi rápida, fulminante, curta, direta e objetiva:
– A sabedoria, pela qual você utiliza seus conhecimentos na vida prática.
Tornei-me um professor de comunicação verbal, ensinando oratória e apoiando profissionais e empresas na melhor utilização de habilidades de relacionamento, vendas, liderança, negociação, atendimento a clientes por meio da comunicação.
Completados 40 anos nessa atividade, tive a oportunidade de treinar, por meio do Instituto Passadori, mais de 120 mil pessoas. Além disso, entregamos mais de mil projetos customizados para empresas. Ao longo dessa jornada, continuo reconhecendo como companheira fiel essa mensagem tão profunda do meu amado mestre, conselheiro, mentor e inspirador, Melantonio.
Sempre busquei conhecimentos, sempre estudei, participei de cursos, congressos nacionais e internacionais. Ao longo dessa jornada, li dezenas de livros e me dediquei a cursos variados, direta ou indiretamente relacionados à dinâmica das comunicações e relacionamento humano. Um dos mais recentes foi um mestrado em Neuromarketing, realizado em uma universidade americana.
Vários livros e centenas de artigos foram escritos ao longo dos anos. Fomos premiados em diversas associações e academias. O reconhecimento mais significativo veio da Câmara Municipal de São Paulo, com a Medalha Anchieta, o maior prêmio em homenagem aos serviços prestados à cidade. Além disso, temos uma participação ativa na Internet com nossos vídeos. E, mais recentemente, com nossos podcasts no estúdio próprio do Instituto Passadori, criado para este fim.
Criamos vários métodos e ajudamos as pessoas no seu processo de autoconhecimento. Nesse percurso, trouxemos à tona características e habilidades que, muitas vezes, elas não reconheciam em si mesmas. Fortalecemos sua coragem e segurança, além de aperfeiçoar técnicas para falar bem, com desenvoltura e sabedoria. Dessa forma, elas alcançaram os resultados pretendidos por meio de suas falas e comunicação.
No meu primeiro livro, Comunicação Essencial (2003), convidei o Professor Oswaldo Melantonio para escrever o prefácio. Lendo-o hoje, depois de tanto tempo, quando ele já não está mais entre nós, percebo o legado que ele enxergava. Suas ideias e pensamentos permanecem como lembranças vivas, assim como suas emoções e, claro, sua sabedoria. Ele nos deixou um legado verdadeiramente inspirador.
Melantonio escreveu:
“Aprendemos a improvisar diante das surpresas, dos imprevistos de um negócio, da política ou de uma situação em sociedade, de um problema amoroso, familiar, venda de emoções, ideias, serviços ou mercadorias. É, enfim, a habilidade tática que permite a execução do plano estratégico de convencer pela palavra, para aumentar o poder do orador por meio da comunicação”.
Uma questão interessante nessa reflexão sobre a materialização da sabedoria por meio do conhecimento, pode ser diluída por meio de estratégias e ações. Algumas sugestões para você, que se interessa pela matéria para praticar ou até, por que não, para trazer à consciência algo que já faz intuitivamente:
A habilidade de um líder em se comunicar bem, inspira e motiva colaboradores e para isso precisa da capacidade de se ajustar às características emocionais e intelectuais, além de saber usar bem sua voz e sua expressão corporal para transmitir mensagens persuasivas.
Boas e bem contadas histórias tem o poder de envolver emocionalmente as pessoas, tornando simples falas em peças de oratória memoráveis. Aprender e saber contar histórias pode, de fato, fazer toda a diferença no processo de influência e engajamento.
Falar bem, com técnicas e métodos, bom vocabulário e fluência verbal é relativamente fácil. É fundamental, entretanto, aplicar essas técnicas e recursos de maneira adequada ao público-alvo e o objetivo da apresentação, diferenciando um orador bem-preparado de uma apresentação mecânica e sem vida e adequação.
A comunicação clara e assertiva é uma das mais importantes ferramentas de um líder, pois permite orientar, definir estratégias, delegar, negociar, influenciar o time, além de criar um clima e ambiente de colaboração e confiança.
A escuta ativa favorece o entendimento, pois cria a condição da conexão mais profunda, do entendimento, gerando a efetiva transmissão e recepção da informação transmitida de ambas as partes. Tão importante quanto falar, é saber ouvir.
No dia a dia, as pressões são inevitáveis. Diferenças de ideias e pontos de vista frequentemente geram conflitos. Além disso, cada pessoa possui temperamentos e atitudes únicos. Saber manter a calma em situações difíceis é certamente um dos grandes desafios para um bom comunicador, especialmente em cargos de liderança.
Um líder sábio entende que a comunicação não é só falar e transmitir informações, mas acima de tudo entender, respeitar e adaptar-se ao mundo das outras pessoas, criando uma conexão de compaixão e profundo entendimento.
Entende-se aí, a organização de ideias, da estruturação do pensamento sob a qual se conduz uma linha de raciocínio e das emoções que tornam a fala congruente. Tanto o planejamento como a roteirização de uma apresentação certamente a tornam fácil de ser compreendida.
Talvez um dos maiores desafios da sabedoria, pois não é só sobre o que se fala, mas o como se fala e, em especial com quem se fala. Juntando essa trilogia, potencializa-se o impacto e o poder da fala.
Te convido para uma profunda reflexão sobre esses assuntos e a identificar quais os aspectos que já utiliza para usar seu poder de influenciar pessoas e os que poderão ser continuamente aperfeiçoados com esse objetivo.
Afinal, a sabedoria é uma qualidade de quem é sábio, ou seja, uma pessoa que possui um conhecimento profundo e abrangente sobre vários assuntos ou um tópico específico. Também envolve a habilidade de aplicar esse conhecimento para tomar decisões e lidar com situações complexas.
Quer saber qual é a diferença entre conhecimento e sabedoria e como essa diferença influencia a comunicação eficaz e a liderança? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Confira também: Mentoria Profissional: Guia Completo para Empresas e Líderes
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]]>Atualmente, um dos principais sistemas de desenvolvimento profissional tem sido por meio de mentorias.
Afinal, o que é mentoria e como ela se realiza?
A mentoria é um processo de orientação e transmissão de conhecimento, experiência e suporte com o objetivo de transformação pessoal e aprimoramento do mentorado de forma personalizada, envolvendo atitudes, comportamentos, crenças, sonhos, habilidades e propósito.
Nesse processo, uma pessoa mais experiente (o mentor) compartilha seus conhecimentos, habilidades e sabedoria com alguém menos experiente (o mentorado), auxiliando-o a se desenvolver pessoal e/ou profissionalmente em um determinado segmento.
A mentoria envolve uma relação de confiança, em que o mentor atua como um guia, oferecendo conselhos, feedbacks, propondo exercícios, avaliando o progresso e acompanhando a evolução do mentorado para ajudá-lo a alcançar seus objetivos.
O processo de mentoria funciona por meio de encontros regulares, que podem ser semanais, quinzenais ou mensais, realizados presencialmente ou virtualmente. O funcionamento básico de um processo de mentoria segue estas etapas:
É a etapa na qual se cria um ambiente favorável e de confiança para diálogos e convivência segura, permitindo uma conversa franca e sincera. Um contrato de respeito e consideração com clareza dos papéis é estabelecido. É fundamental que a mentoria ocorra em um ambiente propício, onde mentor e mentorado se sintam seguros, evitando assim ruídos que possam causar interpretações ou julgamentos errados, garantindo um vínculo seguro entre as partes.
Definir metas logo no início ajuda a orientar e direcionar o processo de mentoria, permitindo assim que ambos meçam o progresso ao longo das sessões. O mentorado apresenta e discorre sobre os objetivos que deseja alcançar, e o mentor o apoia na definição e no estabelecimento das metas. As mentorias podem ter foco em diversas áreas, por exemplo: carreira, vida pessoal, uma promoção ou preparação técnica para um novo desafio.
Após a definição dos objetivos, mentor e mentorado criam juntos um plano de ação com as etapas e passos necessários. Isso inclui atividades, estudos, orientações, práticas e recursos a serem explorados em cada sessão.
Durante as sessões, o mentor oferece orientação, compartilha suas experiências e dá feedback construtivo sobre o progresso do mentorado, estabelecendo atividades ou leituras complementares.
O mentor acompanha o desenvolvimento do mentorado, revisa o progresso e faz ajustes no plano conforme as necessidades e novos desafios. Eu, particularmente, gosto quando o próprio mentorado se permite ampliar sua visão, saindo de um estado limitado para pensar de forma mais abrangente.
A mentoria muitas vezes inclui o desenvolvimento de novas competências, como habilidades de liderança, comunicação, tomada de decisões e gestão de conflitos. Isso exige esforço do mentorado para buscar recursos que facilitarão o atingimento de suas metas.
O processo de mentoria oferece uma série de benefícios tanto para o mentorado quanto para o mentor e as organizações que promovem esse tipo de relacionamento. Alguns dos principais benefícios são:
Para o Mentorado:
A mentoria ajuda o mentorado a desenvolver habilidades e conhecimentos mais rapidamente, aprendendo com a experiência de alguém que já passou por situações semelhantes e está certamente preparado para apoiá-lo nessa evolução.
O feedback do mentor durante o processo contribui para o aumento da autoconfiança, ampliando a capacidade do mentorado de tomar decisões e superar desafios e limitações. Aqui na Passadori Comunicação, como diferencial, aplicamos o assessment Startrust, que avalia a confiança em três níveis: autoconfiança, confiança transmitida e confiança recebida.
Durante a mentoria, o mentorado pode ser apresentado a uma rede de contatos valiosa, abrindo portas para novas conexões, inclusive profissionais, abrindo uma gama de oportunidades profissionais e pessoais, a partir da rede de contatos do mentor, e claro que em contrapartida ambos acabam estreitando laços e se beneficiando mutuamente.
Por meio das sessões de mentoria, o mentorado estará apto a definir melhor seus objetivos e prioridades, não só na carreira, mas também na vida pessoal, partindo do princípio de que conhecerá melhor a si mesmo e obterá maior clareza de seu propósito de vida, de sua visão, suas crenças, valores e seus compromissos. Entenderá o que para si significa sucesso e o que realmente lhe traz satisfação na vida. Com clareza de propósito, o próprio mentorado será capaz de se manter motivado em busca dos seus objetivos e aprenderá assim a persistir diante de desafios e dificuldades do dia a dia, entenderá suas forças, fraquezas e aprenderá sozinho a levantar-se.
O mentorado, conforme as condições da mentoria, pode aprender com o mentor habilidades de liderança, gerenciamento de tempo, comunicação, entre outras competências essenciais. O mentor vai contribuir com um repertório, vivência, experiência e levar o mentorado à evolução por meio de suas ferramentas de geração de valor.
Para o Mentor:
Compartilhar seus conhecimentos e ver o crescimento e a evolução do mentorado. Isso gera um grande senso de realização e satisfação pessoal.
O mentor também se beneficia ao revisar seus próprios conhecimentos e práticas enquanto orienta outra pessoa. Não raro precisa estudar mais algum assunto para melhor servir.
O mentor pode aumentar seu networking e estabelecer novas conexões, notadamente quando o mentorado é um CEO ou C-Level ou um grande líder, ampliando a sua rede de relacionamento conectando-se com pessoas influentes em segmentos diversos.
Atuar como mentor aprimora suas habilidades de liderança e comunicação, principalmente a escuta ativa, tornando-se um aprendizado contínuo. A cada desafio, com mentorados diferentes, lida também com perfis, estilos e comportamentos diferentes, ampliando sua flexibilidade e adaptabilidade.
Para as Organizações:
A mentoria permite que as empresas formem líderes e profissionais altamente qualificados dentro de sua própria equipe nos três níveis: liderança operacional, tática e estratégica preparando todos os níveis hierárquicos da organização.
Mentores ajudam a eliminar obstáculos e crenças que possam estar impedindo ou limitando o crescimento, o que pode levar a um aumento significativo no desempenho dos mentorados por meio de maior qualificação da equipe e aumento da eficácia. Como a mentoria vai mexer em aspectos de desenvolvimento de hard skills e soft skills para o alcance dos objetivos, então agregará valor também no aumento da produtividade ao colocar em prática a busca por ferramentas gerenciais.
A mentoria demonstra que a empresa se preocupa, valoriza e investe no desenvolvimento de seus funcionários, o que certamente será reconhecido pelo seu público interno e melhorará a retenção de talentos, a atração de novos talentos e consequentemente a qualidade do serviço prestado ao seu cliente.
Existem diversos tipos de mentoria que podem ser aplicados em diferentes contextos. Os principais tipos são:
Aqui na Passadori Comunicação desenvolvemos o Método F.A.L.A.R. tornando-se um diferencial extraordinário pela simplicidade e efetividade no processo de transformação de pessoas. O ganho que obtemos com esse metodologia em nossas mentorias é um fator que torna o nosso trabalho, sem dúvida, singular.
Trata-se de um acrônimo que juntos compreendem o processo completo desde a finalidade inicial até os resultados obtidos, sendo:
Primeiro, apoiamos os mentorados a terem clareza de sua (F) – Finalidade, ou seja, do seu objetivo, do seu sonho, do que pretende realizar, do estado desejado.
Depois, por meio de entrevistas, questionários, anamnese, apoiamos a que nos apresente seus pontos fortes e fracos, suas fraquezas e oportunidades diante do obstáculo e do objetivo a ser atingido. É a fase da (A) – Análise.
Então, partimos para a (L) – Lapidação, fase na qual se desenvolve praticamente todos os exercícios, se fazem todas as leituras, se solvem todas as dúvidas.
Em sequência, é realizada uma mensuração do resultado, que é a fase da (A) – Avaliação, e que pode ser atingida de duas formas distintas: a primeira, na qual o resultado desejado já foi alcançado e a outra na qual o resultado ainda não foi alcançado, o que exigirá um retorno à fase anterior para que sejam processadas as mudanças e se trabalhe mais na fase da lapidação até que, finalmente, o resultado seja satisfatório e finalmente, é o momento da celebração por se ter atingido o (R) – Resultado.
Em conclusão, como mentor de grandes líderes e executivos, posso afirmar o quão é prazeroso acompanhar e ser o responsável pelo progresso de um mentorado. Costumo dizer que não há sensação tão agradável e gratificante como aquela de nos sentirmos úteis às pessoas, ampliando suas possibilidades para uma vida plena de possibilidades e sucesso.
Quer saber quais são as principais etapas do processo de mentoria e como elas contribuem para o desenvolvimento do mentorado? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Confira também: Como a Comunicação Impacta o Sucesso nas Eleições de 2024
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]]>De dois em dois anos, o país se movimenta para as eleições, quer seja para vereadores e prefeitos, ou para presidente e deputados.
Cada campanha envolve toda a estrutura dos partidos políticos, incluindo seus programas e candidatos. Há a escolha dos que irão concorrer para serem eleitos e, agora, em 2024, não é diferente.
Estamos próximos das eleições para prefeitos e vereadores. Em todas as cidades do país, há movimentações intensas: pessoas, dinheiro proveniente de fundos eleitorais, investimentos de empresários e recursos próprios dos candidatos. Empresas de comunicação, emissoras de TV e rádio também participam ativamente. E, mais do que nunca, o uso da mídia digital se destaca como peça central nesse processo.
Os candidatos participarão de debates e estarão sujeitos à pressão de sabatinas, entrevistas e discursos em palanques. Além disso, farão apresentações em diversas entidades, como associações comerciais, Rotary, Maçonaria, igrejas, conselhos regionais, clubes, entre outras. Nesses locais, um grupo de pessoas pode ser impactado pelo discurso do candidato, que foi convidado ou está patrocinando eventos, festas e shows.
Nos debates, para aqueles que participam (e que não ocorrem em todos os casos), trata-se de uma plataforma poderosa para avaliar habilidades de comunicação e liderança. Isso oferece aos eleitores uma oportunidade de avaliar a performance, estilo, fraquezas e fortalezas dos candidatos. Muitas vezes, os candidatos tentam disfarçar suas fraquezas e mostrar apenas o que interessa ao público-alvo.
Além disso, os debates frequentemente se transformam em verdadeiras batalhas de ataques e defesas. Esses confrontos podem envolver as características pessoais do candidato, seu partido ou feitos passados, incluindo eventuais processos e uma vida pregressa que nem sempre é ilibada.
Candidatos que conseguem apresentar suas propostas de governo com ideias inovadoras, viáveis, e com argumentos sólidos e claros, são mais propensos a conquistar a confiança dos eleitores. Essa abordagem gera credibilidade e cria condições favoráveis para que sejam escolhidos.
Uma característica fundamental é entender e estudar o propósito de vida do candidato, que se divide em alguns tópicos, a saber:
Alguns candidatos utilizam recursos comunicacionais variados. Contar histórias é um exemplo, assim como emocionar, cativar e encantar o público. Eles envolvem as pessoas nos problemas apresentados, despertando nelas a satisfação de imaginar esses problemas resolvidos por meio de seu trabalho, após eleito. Não há certo ou errado, mas sim uma captação de pessoas que tendem a fluir na mesma frequência e aceitar candidatos que pensam de forma similar.
Por exemplo, pessoas mais sensíveis tendem a ser mais impactadas por histórias emocionantes, exemplos de catástrofes, problemas ambientais, violência, desemprego e dificuldades financeiras. Por outro lado, pessoas práticas e objetivas preferem propostas diretas, baseadas em estatísticas, prazos e resultados rápidos.
Pessoas extrovertidas e alegres tendem a prestar atenção em candidatos que apresentam propostas de maneira divertida, com jingles bem-humorados e músicas animadas. Já pessoas mais sérias e rígidas preferem candidatos agressivos, que prometem atacar os problemas com rapidez e firmeza. Além disso, há aqueles que se alinham com candidatos espiritualistas e religiosos, preferindo votar em pastores ou líderes religiosos.
Ela inclui a capacidade de comunicação intrapessoal e de perceber o perfil do público. Saber utilizar a voz de maneira adequada também é crucial, seja com firmeza em discursos grandiloquentes ou com suavidade e amorosidade em momentos de emoção. O candidato pode ainda usar ironia para desmoralizar propostas que julgue ridículas ou inadequadas, ou expressar emoção para encantar as pessoas.
A aparência do candidato também desempenha um papel importante: ele deve demonstrar elegância nos gestos, na expressão facial, na maneira de caminhar, de se portar e de cumprimentar as pessoas. Além disso, é essencial que escolha vestuário adequado ao ambiente e ao contexto.
A estruturação do pensamento, a fluência verbal, a coerência das ideias e a condução clara para atingir o objetivo da fala são fatores cruciais na comunicação. Tudo isso sem desconsiderar os valores, o caráter, a noção de responsabilidade social, cidadania, patriotismo e defesa do bem comum. O candidato deve enaltecer valores fundamentais e combater vícios e a corrupção, defendendo o estado de direito e promovendo a justiça.
Também é essencial o controle emocional. Saber lidar com críticas e perguntas difíceis, mantendo a compostura e gerenciando crises, é fundamental para um político que se propõe a representar dignamente uma cidade, um estado ou o país.
Como exemplo, certa vez, estive em um lançamento de um político que falava para um grupo de famílias com filhos. Um assessor, ao usar palavrões e expressões de baixo calão, praticamente destruiu toda a imagem positiva e amorosa que o candidato havia construído. Muitos votos foram perdidos por causa desse discurso inoportuno.
Contar histórias é uma habilidade fundamental, pois ajuda a introduzir ideias complexas de maneira compreensível e memorável, funcionando como analogias e metáforas sobre o que o candidato pretende realizar ou combater.
Por fim, destaco a necessidade de respeito e empatia, além de atenção e foco. Já vimos candidatos errando o nome de cidades, autoridades ou padroeiros. Esses erros, além de virarem motivo de chacota, dificilmente permitem a recuperação da credibilidade perdida.
Para nós, eleitores, é essencial analisar com cuidado as melhores alternativas para nos representar, seja na câmara de vereadores, nas prefeituras, câmaras de deputados ou na presidência. Quanto mais conscientes e politicamente engajados formos, melhores tendem a ser os eleitos, que têm a responsabilidade de nos servir com seus serviços.
Quer saber mais sobre a importância da comunicação para uma campanha eleitoral bem-sucedida e como ela impacta o sucesso nas eleições? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Confira também: A Arte de Fazer Boas Perguntas: Transformando Vidas Ordinárias em Vidas Extraordinárias
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]]>Gosto de um pensamento atribuído a Albert Einstein, que diz o seguinte:
“A mera apresentação de um problema ou a formulação de perguntas é, com frequência, muito superior à sua solução, que pode depender de habilidades matemáticas ou destreza experimental. Levantar novos problemas ou analisá-los sob novos ângulos, isto sim exige imaginação criadora e assinala avanços reais no campo da ciência”.
Formular perguntas inteligentes e não as respostas é o que propicia um pensar novo, “fora da caixa”, gerando, como consequência, inovações e avanços em todos os campos e ramos da inteligência humana.
Fazer perguntas em um processo de educação e aprendizagem não é nenhuma novidade. Há uma técnica chamada Maiêutica, atribuída a Sócrates, filósofo grego que viveu no Século V a.C. que deriva do termo grego “maieutiké”, significa “parteira”. Curiosamente, Sócrates comparava seu método de ensino à arte da parteira, que ajuda a trazer à luz algo que já existe dentro da pessoa.
Esse método, por meio de perguntas, ajudava seus interlocutores a descobrirem verdades dentro de si mesmos. A formulação de perguntas, ou uso da Maiêutica, serve como recurso para promover autoconhecimento e autodescoberta. Ela tem como objetivo levar as pessoas, de fato, a refletirem profundamente sobre suas crenças e seus conhecimentos, gerando a possibilidade de identificar a lógica, as consistências e as falhas em seus raciocínios.
A maiêutica é útil na educação de modo geral e, em nossos dias, utilizada em todos os processos de transformação pessoal, quer seja mentoria, cursos, palestras, terapias, quer seja para despertar interesse, propiciando soluções criativas para problemas e evolução em todos os ramos do conhecimento humano.
A utilização da maiêutica é realizada por meio de diálogos estruturados, nos quais o mentor, o professor ou o palestrante faz uma série de perguntas estratégicas, cujo objetivo é desafiar a suposição do aluno ou dos ouvintes e ajudá-los a terem uma compreensão mais profunda do tema em questão.
Além da Maiêutica, um recente estudo sobre perguntas, apresentado no livro: A Arte de Fazer Perguntas Certas de Tim Ferriss, Warrem Berger, Hope Jahrem e Jonathon Keats, salienta que:
“O paradigma que cativou o Vale do Silício e outros centros de inovação em todo o mundo é a valorização das perguntas, se sobrepondo às suas respostas e afirmam que se você rastrear alguns dos avanços mais inovadores do mundo até o momento em que os seus criadores os conceberam, descobrirá que a maioria nasceu de uma grande pergunta.”
A arte de fazer boas perguntas começa com perguntas ingênuas, típicas das crianças ao buscarem saber como as coisas funcionam, por que isso ou aquilo, fazendo inferências, tirando dúvidas, tentando entender algo lógico ou uma ideia que se contradiz com outra.
Curiosamente, a cultura geral ensina que as respostas são mais importantes do que as perguntas, consequência do sistema educacional tradicional, uma vez que a mensuração dos resultados do aprendizado é justamente aferida pelas respostas certas, resvalando na aplicação das matérias pelos professores, cuja missão é transmitir os programas das matérias por eles ensinadas.
As perguntas de uma criança são chamadas perguntas de curiosidade e são livres de qualquer julgamento, entretanto o valor de uma pergunta de curiosidade reside na capacidade de produzir mudanças posteriores. Por exemplo, se temos árvores em nossa casa, por que não temos árvores que dão frutas? Uma instigação dessa natureza pode gerar o interesse e, por que não, uma prática salutar de ter frutas frescas, colhidas no próprio quintal.
Na maioria dos casos, as perguntas elementares são justamente as perguntas certas e estão bem ali, na frente dos olhos de todos e alguém teve um insight para formulá-la.
Para tornar esse artigo mais interessante, vou sugerir algumas alternativas para você praticar e a partir de hoje mesmo, começar a fazer perguntas certas, além das que já faz, mas com objetivos específicos. Além de fazer as perguntas, vou apresentar alguns benefícios gerados ou inspirados pelas perguntas:
Com essa pergunta, apresento alguns exemplos de mudanças geradoras pela provocação das perguntas astutas em diversos segmentos da nossa vida:
1. Na resolução de conflitos algumas perguntas poderosas poderiam ser:
2. No desenvolvimento pessoal, algumas perguntas como:
3. Na liderança e motivação, pode-se perguntar:
4. Na educação e aprendizado, algumas sugestões:
A arte de fazer boas perguntas é, sem dúvida, um dos poderosos recursos que podem transformar vidas ordinárias em vidas extraordinárias. Isso porque uma boa pergunta é lastreada na inteligência em uso, nos ajudando a resolver conflitos, aprender, liderar, vender, negociar, atender bem a um cliente. Além disso, ajuda a melhorar a nossa comunicação e aguçar a nossa sensibilidade, fazendo-nos seres humanos mais conscientes, cultos e, acredito até, mais felizes.
Quer saber mais sobre como usar a arte de fazer boas perguntas que transformam vidas ordinárias em vidas extraordinárias? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
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Confira também: Como Usar a Inteligência Artificial no Desenvolvimento da Oratória
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]]>Desenvolvo cursos de oratória há 39 anos. Tive a oportunidade e o prazer de apoiar mais de 120.000 pessoas com o propósito de desenvolver essa competência. Desde presidentes e gerentes de organizações até vendedores e participantes de uma reunião, cada um com seus limites e seus objetivos, quer sejam pessoais ou percebidos pelas organizações em grupos contratados pelas empresas.
A dinâmica dos cursos, normalmente muito ágeis e vivenciais, partem da nossa metodologia F.A.L.A.R. (Finalidade, Análise, Lapidação, Avaliação e Resultado) com gravações em vídeo, desenvolvimento de técnicas vocais, corporais, preparação de apresentações, roteirização, por exemplo.
Acima de tudo, a inteligência artificial tem disponibilizado não só o conhecimento, mas também a utilização desse conhecimento para um vertiginoso avanço na solução de problemas. Isso tem gerado avanços significativos em todos os setores de produtos e serviços.
Esses avanços aumentam a produtividade, os resultados operacionais e melhoram o ambiente e o envolvimento das pessoas. Além disso, estruturas ágeis são geradas e adaptadas para essas novidades que se tornam obsoletas em curto espaço de tempo.
Curiosamente, minhas pesquisas me surpreenderam, pois imaginava encontrar apenas algumas sugestões simples. No entanto, encontrei respostas criativas e soluções instantâneas que facilitam tanto para quem oferece serviços quanto para quem busca o desenvolvimento nesse segmento.
Separei as sugestões levantadas sobre a participação do ChatGPT e Inteligência Artificial em três categorias, que passo a descrever dessa maneira:
Confesso que me surpreendeu a quantidade de formas e os tipos de apoio disponibilizados aos professores e, especial aos alunos de oratória. De fato, não há mais como não estar aberto às tendências da Inteligência Artificial. Creio que ou nos adaptamos a elas ou por elas seremos atropelados.
Quer saber mais sobre como usar a inteligência artificial no desenvolvimento da oratória? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Confira também:
Como Lidar com Traumas e Crenças Limitantes: Guia Completo (parte I)
Como Lidar com Traumas e Crenças Limitantes: Guia Completo (parte II)
O post Como Usar a Inteligência Artificial no Desenvolvimento da Oratória apareceu primeiro em Cloud Coaching.
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]]>Dando continuidade à parte I (leia), então vamos concluir este tema abordando os problemas mais comuns advindos dessas experiências traumatizantes, a relação entre os elementos geradores dos traumas e suas consequências e os caminhos mais comuns para a solução dessas dificuldades de cunho psicológico.
As respostas a esses traumas interferem também no sistema de crença individual, por exemplo:
São dois os tipos de mudanças esperadas: a primeira, mudanças de atitudes e a segunda, a consequente mudança de comportamentos.
Enquanto que as atitudes relacionam-se com o desenvolvimento de novas crenças e pensamentos positivos, geradores da autoestima, posicionamento e autoconfiança, os comportamentos relacionam-se a ações saudáveis e funcionais, melhoria das habilidades de relacionamentos e comunicação, tornando quem passou por esse processo, aberto a integração de novas experiências e emoções, crescimento pessoal e desenvolvimento da resiliência, tornando-se cada vez mais propensas a viverem uma vida em equilíbrio em todos os setores da roda da vida, quer seja no âmbito profissional, familiar, sócio cultural e espiritual.
Essa sequência mostra como uma experiência traumática pode levar a uma realidade limitante e problemática, mas também destaca a importância de intervenções terapêuticas para quebrar esse ciclo e promover a cura e o crescimento pessoal.
A sequência desde a origem de traumas e feridas emocionais envolve um evento traumático inicial, seguido pelo processamento e armazenamento do evento na memória, levando a padrões comportamentais disfuncionais e respostas emocionais persistentes.
A cura envolve o reconhecimento da necessidade de ajuda, engajamento em terapias e intervenções adequadas, reconstrução de crenças e comportamentos, resultando em crescimento pessoal e resiliência.
O importante é ser feliz e para sermos felizes, nada como estarmos em dia com a nossa cabeça, nosso coração e nosso sistema de crenças.
Felizmente há profissionais preparados para apoiar as pessoas que passam por esse tipo de traumas e experiências geradoras de crenças limitantes.
Até lá!
Quer saber mais sobre como lidar com traumas e crenças limitantes para estar em dia com a sua cabeça, seu coração e seu sistema de crenças? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Confira também: Como Lidar com Traumas e Crenças Limitantes: Guia Completo (parte I)
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]]>Por acaso você ou alguém do seu convívio se vê menor do que realmente é?
Não estou me referindo à altura ou tamanho do seu corpo físico, mas à sua autopercepção, fazendo uma avaliação aquém das suas competências ou do seu valor como pessoa ou profissional, subjugando-se ou diminuindo-se por meio de atitudes e comportamentos nos mais diversos contextos do dia a dia.
É certo que todos passamos por situações de crise ou experiências negativas ao longo da vida, mas ao invés de encarar esses desafios com naturalidade e percepção sob a dimensão da realidade, algumas pessoas tendem a ter traumas ou as chamadas feridas emocionais sempre presentes nas mais variadas situações da vida.
O resíduo de uma experiência negativa que se perpetua na mente de quem sofreu essa situação e que tende a trazer à tona as sensações e as emoções dessa situação complicada. E, dessa maneira, inconscientemente, o cérebro dessa pessoa identifica como uma situação a se repetir diante de situações semelhantes àquela geradora desse trauma.
Por exemplo, uma pessoa que quase se afogou em uma piscina ou em uma praia e, diante de uma situação relacionada com água, resgata não só a lembrança, mas as sensações complicadas vinculadas àquela que gerou esse problema.
Claro que esses problemas atrapalham a vida de uma pessoa e dificultam a comunicação intrapessoal. Isso se manifesta na forma de baixa autoestima, medo exacerbado, pavor e outras sensações que se manifestam no próprio corpo.
Esses traumas, feridas emocionais, síndromes, condições psicológicas negativas e estímulos socioculturais podem afetar significativamente o bem-estar mental e emocional, necessitando de apoio e tratamento adequados.
Na próxima edição vamos concluir este tema abordando os problemas mais comuns advindos dessas experiências traumatizantes. Além disso, a relação entre os elementos geradores dos traumas e suas consequências e os caminhos mais comuns para a solução dessas dificuldades de cunho psicológico.
Até lá!
Quer saber mais sobre como identificar e lidar com traumas e crenças limitantes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Reinaldo Passadori
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Confira também: O Poder da Atenção: A Importância que Podemos e Devemos Dar aos Inúmeros Detalhes
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]]>Ao desenvolver os treinamentos em comunicação verbal, passamos a focar a nossa atenção aos diversos detalhes relacionados ao comportamento dos alunos. É comum os participantes fazerem gravações e serem submetidos a feedback não só dos colegas de curso como também do professor.
São inúmeros os itens que podem ser comentados, mas para facilitar a análise subdivido em partes.
A primeira delas foca as características gerais, destacando: simpatia, segurança, entusiasmo, primeira impressão, maleabilidade, eloquência, vigor, improvisação, uso de muletas psicológicas, sinceridade, sensibilidade, estilo, espontaneidade, harmonia, assertividade, presença de cacoetes linguísticos, ambiguidade e cacofonia.
Em seguida, observamos e comentamos sobre a voz, com os seguintes detalhes: sonoridade, intensidade, dicção, timbre, respiração, prosódia, velocidade, ritmo, pontuação, suavidade, califasia, tonalidade, uso de pausas e nasalação.
Outro contexto importante para análise é a comunicação corporal, com os seguintes detalhes: gestos, uso das mãos, dos dedos, olhar, postura, expressão facial, elegância, estilo, fisionomia, movimentação do corpo, aparência, asseio corporal, combinação de cores e das roupas em geral.
Por fim, não menos importante, características técnicas e intelectuais, tais como erudição, arquitetura de ideias, originalidade, uso de linguagem poética, dialética, lógica, retórica, como iniciou, desenvolvimento das ideias e conclusão, argúcia, memória, gramática, vocabulário, uso de ilustrações, pronomes de tratamento, objetividade e simplicidade.
O curioso é que o participante não percebe seus próprios comportamentos, fazendo comentários genéricos sobre si, dizendo apenas que gostou ou não e normalmente sua própria avaliação é excessivamente crítica. Por isso, a atenção e o conhecimento técnico oferecem informações úteis para que o treinando possa se conhecer melhor e perceber suas fortalezas e fraquezas para, a partir daí, traçar um plano de ação para o seu desenvolvimento.
No nosso exemplo, o feedback sobre a performance de comunicação, mostra aos participantes dos nossos cursos, pontos positivos e oportunidades de desenvolvimento.
Considerando um plano mais amplo, o desenvolvimento da habilidade da atenção contribui para o sucesso na nossa vida pessoal e profissional, tanto quanto para o desenvolvimento da nossa inteligência emocional. Isso se dá porque vivemos em o mundo bombardeados por informações advindas da nossa percepção dos sentidos como todas as outras estimuladas pela internet, veículos de comunicação, das nossas emoções e dos nossos pensamentos. Ainda mais agora com o advento da inteligência artificial e seus recursos tecnológicos gerando uma revolução inesperada com novos cenários, incluindo a mídia digital e toda sorte de informações recebidas diuturnamente.
Por essa razão, precisamos mais do que nunca, treinar a nossa atenção para fazermos escolhas e tomarmos decisões conscientes. No cenário corporativo os líderes precisam ter atenção bem desenvolvida para aguçar a sua capacidade de observação de si mesmo, das pessoas à sua volta, do ambiente de trabalho, das circunstâncias que envolvem o seu trabalho, das metas a serem atingidas, do planejamento estabelecido e dos resultados esperados.
A atenção é responsável, entre outras coisas, pela seleção dos estímulos e informações que consideramos de mais importância em um determinado momento. Isso porque as escolhas que fazemos delineiam a nossa vida e as nossas experiências. William James, psicólogo e filósofo norte-americano do século XIX disse: “Aquilo que prende atenção determina a ação”. Mais atual que nunca, seus conceitos têm sido retomados por estudiosos de psicologia e do comportamento humano.
As antigas escolas de sabedoria já consideravam a atenção algo fundamental para a conquista do saber. Diziam que é a base sobre a qual se constrói o edifício de seus conceitos e práticas, dentre as quais se destaca a meditação. Isso porque exercita a mente a permanecer no momento presente, fator fundamental para aumentar nossa percepção e concentração. Além disso, ajuda a evitar a ansiedade e o estresse.
Centenas de estudos amplamente divulgados por publicações científicas, comprovam a efetiva contribuição da meditação, que tem atenção como pré-requisito, para melhorar o desempenho cognitivo e emocional.
Uma das principais funções da atenção, conforme Carlos Godo, estudioso do Quarto Caminho é direcionar o nosso interesse para as áreas que nos são importantes. E impedir que haja um acúmulo de informações desnecessárias ou danosas. Portanto, nosso sistema de atenção, nesse nível, funciona como um mecanismo de autopreservação. Principalmente se considerarmos o volume de informações a que somos expostos diariamente.
Atenção bem desenvolvida nos ajuda a manter a auto-observação e a observação do outro no momento presente. Como se presenciássemos a cena como ator e diretor ao mesmo tempo. Ela também nos ajuda a eliminar ao máximo as interferências externas e internas que possam prejudicar ou causar ruído ao conteúdo das mensagens em andamento.
Carlos Godo destaca três maneiras básicas do uso da nossa atenção:
Esta é a mais comum e a que estamos mais habituados. Ela representa interpretar algum fenômeno que nos atraiu o interesse ou sobre o qual necessitamos obter informações mais precisas. Por exemplo, quando procuramos uma determinada pessoa no meio de uma multidão.
Esta corresponde a um aumento voluntário e direcionado da atenção, para o entorno de uma informação que desejamos captar. Ela tira o nosso sistema nervoso do piloto automático e ativa outras formas de análise e decisão. Por exemplo: conceitos, ideias, atitudes e comportamentos, memórias e hábitos que nos capacitam a moldar e colorir o nosso modelo representacional da realidade.
Esta gera a sensação de existência de alguma razão causa ou significado para uma experiência específica. E, em seguida, produz a percepção dos elementos que dão nexo ao contexto a fim de constatar a verdade daquela experiência, ou seja, sua realidade objetiva.
Para reforçar a compreensão de cada tipo de atenção, Godo utiliza como exemplo uma peça teatral: como meros espectadores podemos dizer que estamos no modo de atenção focalizada. Ao percebemos a trama, reagimos, modificando nossas perspectivas pessoais, estamos na atenção difusa. Estaremos no modo de atenção em blocos quando compreendermos o sentido e a intenção da peça.
Esse exemplo demonstra que os três modos de atenção se alternam entre si, embora haja a predominância da forma focalizada em detrimento das demais. Se eu não fosse assim, não seríamos capazes de apreciar um espetáculo e nem mesmo compreender a sua trama.
Esse estudo sobre a atenção nos mostra a importância que podemos e devemos dar aos inúmeros detalhes. Entender que podemos utilizar essa habilidade em três níveis diferentes que ampliam nossa acuidade sensorial perceptiva. Desta forma, podemos trazer para a nossa consciência fatos e detalhes relevantes em cada contexto.
Por fim, a atenção pode ser, conforme qualquer outra habilidade, treinada e praticada. Isso nos torna pessoas mais bem-preparadas para discernir aquilo que é daquilo que não é importante em cada situação.
Quer saber mais sobre o poder da atenção na comunicação e a importância aos detalhes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Material extraído do livro Comunicação Essencial
Confira também: 5 Práticas Essenciais para uma Comunicação Efetiva
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]]>Conversando com meu filho Gabriel, durante uma acalorada conversa sobre minha intenção de escrever um novo artigo, ele me perguntou:
– Pai, afinal, o que é uma Comunicação Efetiva?
Com paciência e parcimônia diante dessa pergunta, respondi:
– Trata-se de uma comunicação crível, verdadeira, concreta, ativa, positiva, legítima, fundamentada, justificada, eficaz e bem-sucedida.
E continuamos com a conversa que se transformou nesse artigo.
– Gosto de uma analogia da comunicação como uma ponte, pois ponte é a interligação entre dois pontos distintos. Tem também outros significados, nessa analogia com transição, por exemplo:
– A mãe é ponte para a vida; o hoje é uma ponte entre o ontem e o amanhã; o alvorecer é uma ponte entre a noite e o dia; o entardecer; por sua vez entre o dia e a noite; o advogado é ponte para a justiça; o policial para a segurança; o cinza uma ponte entre o preto e o branco e a comunicação em todas as suas nuances, uma ponte entre a ignorância e o conhecimento, entre uma mensagem transmitida e a compreensão dessa mesma mensagem pelo receptor, podendo ser utilizada por outras metáforas e analogias, por exemplo, ponte para a transformação, para a evolução, para a revolução, para a venda, para a liderança, a negociação, para uma declaração de amor, para uma separação entre casais.
Todas as relações humanas perpassam por um meio de comunicação, que pode ser escrita, verbal, por sinais, cores, símbolos, falas eloquentes ou silêncios também eloquentes. Nessa reflexão, quero abordar essencialmente a comunicação verbal, nos contatos interpessoais, na utilização de todos os mecanismos da comunicação falada.
Curiosamente, um aluno de um curso há uns 20 anos, agora como diretor de uma grande empresa multinacional, ao realizar um evento, fez questão de me convidar para proferir uma palestra e durante nossa conversa, disse que uma frase marcante do nosso curso foi essa frase que martelava em sua cabeça e que eu sempre repetia: “comunicação não é o que falamos, mas o que chega”.
Claro que a intenção de quem fala é que o outro compreenda exatamente o que foi dito, entretanto, quem recebe a informação tem seus filtros e seus conceitos, seus julgamentos, além de decodificar a mensagem não apenas no conteúdo, mas também na forma como as coisas foram transmitidas.
Muitos são os elementos que fazem parte desse contexto, entre os quais destaco as diferenças de entendimento entre o emissor e o receptor da mensagem, tais como as palavras utilizadas, a estrutura gramatical, o tom de voz, se mais ou menos agressivo, a objetividade ou prolixidade, questões de valores, sem entrar nas especificidades de gírias, sotaques, estrangeirismos, preconceitos e deficiências físicas.
Por isso, todo cuidado é pouco nesse tópico, para que fisicamente a informação seja passada com clareza, na parte intelectual, ajustada à capacidade de compreensão do receptor, além da atenção aos detalhes complementares, como a agressividade ou passividade, inexpressividade ou confusão na ora de falar.
Sem dúvida esse é um dos itens mais importantes para transformar uma simples comunicação em extraordinária, pois trata-se da forma de falar, que complementa o conteúdo da mensagem. Assertividade não tem nada a ver com acertar, com falar certo, conforme a etimologia da palavra do latim – “assero”, se relaciona com afirmação.
Para facilitar esse entendimento, há quatro classificações de comportamentos vinculados à comunicação que são: Passivo, Agressivo, Passivo-Agressivo e Assertivo.
O comportamento passivo aborda aquelas pessoas que são extremamente submissas ou humildes demais, tendo dificuldades para olhar nos olhos, falam baixinho, andam curvadas, sua fala é contida, vitimizadas, culpam-se pelas ocorrências e têm grande dificuldade para se posicionar.
O comportamento agressivo compete àquelas pessoas que se julgam donas da verdade, falam em tom agressivo, detestam serem contrariadas, seus pedidos parecem ordens, culpam outras pessoas pelos seus erros, não assumem responsabilidades, têm postura arrogante e gostam de se vangloriar pelos seus feitos ou até aumentam por ter seu ego inflado. Julgam-se superiores a outras pessoas.
O Passivo-Agressivo é aquele tipo de pessoa falsa, que não se pode confiar. Faz maledicências, mente, faz intrigas, é vingativo e gosta de ver as pessoas se prejudicarem. Sintetizando, é o tipo de pessoa que você não gostaria que aparecesse na sua casa, aliás nem é convidada para ir, pois sozinha irradia uma energia negativa e dificilmente faz amizades.
Por último, o assertivo, um tipo de pessoa de bem com a vida, bem-humorada, direta, objetiva, íntegra, confiável, comunicativa, sabe prestar atenção e ouvir quando alguém fala, é maleável, procura compreender e se ajustar às pessoas, mas fala firme e com determinação quando necessário. Normalmente considerada pessoa de bem, tem muitos amigos e é querida.
A conclusão sobre assertividade é de que todos nós, invariavelmente contemos, no nosso comportamento, um pouco de cada uma dessas características e quanto mais formos assertivos, mais efetiva é a nossa comunicação.
Como assim? O que significam essas tias? Explico: São sentimentos positivos ou negativos ou até a ausência de sentimentos, retratados nas palavras: Simpatia, Antipatia, Apatia e Empatia.
Explico melhor:
Simpatia é um sentimento que incentiva atitudes positivas, é o gostar gratuito, é ter compaixão, a capacidade de sentir afinidade, olhar para as necessidades das outras pessoas, promovendo sentimentos positivos como admiração e carinho e favorecendo relacionamentos mais harmoniosos e colaborativos.
A antipatia é o oposto, significando a aversão espontânea e instintiva, no qual o sentimento é de aversão, não se importando com o outro, mesmo não conhecendo essa pessoa, o sentimento é de repulsa. A antipatia pode surgir por diferentes razões, como diferenças de opiniões, personalidades conflitantes ou experiências passadas negativas.
A apatia é a indiferença, ou seja, total ausência de sensibilidade ou de sentimentos. Refere-se à falta de interesse, de entusiasmo em relação às outras pessoas.
Por fim, aquele sentimento que mais promove uma comunicação efetiva é a empatia, o mais nobre entre os quatro. Mais do que uma explicação comum, a de se colocar no lugar do outro, entendo que é saber se colocar, na verdade, na alma do outro, sentindo o que ele sente, entendendo as razões do seu comportamento, das suas ações e imaginando o que aconteceria se você estivesse nas mesmas condições do outro, a partir dos conceitos, referências de vida do outro e não dos seus próprios conceitos sobre si mesmo.
Ao sermos empáticos, melhor podemos entender o que a outra pessoa sente, pensa e age, pois cria-se uma sintonia emocional e desse modo, podemos ter uma melhor noção para apoiar o outro nas suas necessidades ou nas suas dores.
Das quatro “tias”, a empatia é a melhor, pois promove a comunicação efetiva e relacionamentos saudáveis.
A escuta ativa contribui significativamente para uma comunicação efetiva, que considera não apenas ouvir o que a outra pessoa está dizendo com suas palavras, mas prestar atenção às suas emoções, intenções e contextos por trás da mensagem. Envolve atenção ativa e empatia consciente.
Ao escutar ativamente a outra pessoa, construímos relacionamentos sólidos e significativos, pois promove respeito, interesse genuíno e simpatia, fortalecendo a confiança e a colaboração, além de evitar mal-entendidos.
Quando compreendemos realmente o conteúdo da informação do nosso interlocutor, evitamos interpretações equivocadas e conseguimos melhor resolver eventuais conflitos ou desentendimentos, além de gerar motivação de equipes, promover um ambiente inclusive de trabalho integrado e unido.
Para se desenvolver a escuta ativa, sugiro demonstrar interesse genuíno ao que nosso interlocutor está dizendo, mantendo contato visual, olhando nos olhos, demonstrando fisicamente que está conectado com o que está sendo dito, evitando interromper, dando total atenção ao interlocutor. Se tiver dúvidas, pergunte, não fique com dúvidas do que foi transmitido, aprofundando sua compreensão sobre o assunto.
Tenho um amigo querido, chamado Domingos Sávio Zainaghi, advogado, professor que escreveu um livro sobre Gentileza. Seu livro, “Vale a pena ser gentil?”, levando o leitor a caminhar pelos caminhos da gentileza, demonstrando que ser gentil faz bem para as outras pessoas e para nós mesmos, faz bem para a alma de quem prática e de quem recebe, além de outros benefícios materiais, como um bom emprego, um cliente, um novo amigo. Merece a leitura, pois o autor apresenta várias situações de sua vida em que a gentileza lhe trouxe inúmeros benefícios.
Além dos ensinamentos desse livro, podemos praticar no nosso dia a dia a gentileza por meio dos nossos comportamentos, entre eles:
Desde que essa gratidão seja sincera por suas contribuições, com gestos de apoio e reconhecimento;
Isso significa estar disponível para apoiar pessoas em suas necessidades, seja conversando, compartilhando ideias, fazendo uma gentileza prática, demonstrando preocupação e cuidado;
Use palavras amáveis, cumprimentando com um sorriso e olhando nos olhos, sendo respeitoso nas relações, contribuindo para um ambiente amigável e harmonioso;
Sempre com respeito, mesmo que seja algo difícil de ser dito. Desse modo, ajudamos, de verdade, as outras pessoas no seu progresso, sem desvalorizar suas habilidades ou seus esforços;
Notadamente as qualidades positivas das outras pessoas, seu esforço, sua criatividade, sua iniciativa, o capricho que teve para realizar algo inesperado. Isso fortalece sua autoestima e motivação;
Mantenha a calma e compreensão diante das diferenças e dificuldades das outras pessoas, cultivando um ambiente de tolerância e aceitação;
Deixe de lado ressentimentos ou mágoas, permitindo a continuidade de relacionamentos, ajustando-os para serem mais saudáveis e positivos.
Essas práticas, sem dúvida favorecem uma comunicação efetiva, lembrando um capítulo do livro do Dr. Domingos, que diz que “’ser gentil não é ser trouxa”. Ser gentil e bondoso não significa ser bonzinho e permitindo-se ser enganado ou manipulado.
Por fim, quero fazer uma abordagem sobre como lidar com pessoas difíceis para promover uma comunicação efetiva também com esse tipo de situação, entendendo pessoas difíceis aquelas que apresentam comportamentos desafiadores, que podem incluir agressividade, passividade, mau-caráter, manipulação, negatividade constante, falta de colaboração, inconveniência, arrogância e prepotência. Hoje temos outros nomes, tais como: invasivas ou tóxicas.
Algumas sugestões para amenizar as adversidades e criar condições favoráveis para haver uma efetiva comunicação com esse tipo de gente:
Sabendo que não é fácil não se deixar levar pelas emoções. Falar com sinceridade, não entrar em discussões desnecessárias, pois isso pode alimentar ainda mais as limitações do seu interlocutor e falar com serenidade, respondendo às perguntas sem demonstrar irritação ou nervosismo.
ProcurE entender o porquê a pessoa age desse jeito, bem provavelmente nem consciência tem dos prejuízos de relacionamento. Mostrar empatia pode reduzir eventuais resistências e abrir espaço para uma melhor conexão.
Estabeleça suas expectativas de maneira objetiva, evitando linguagem ambígua que possa alimentar eventuais problemas já existentes.
Procure pontos em comum, áreas de interesse semelhantes e até valores semelhantes. Isso ajuda a estabelecer contato e criar conexão e facilitar um contato colaborativo
Enalteça pontos positivos, desde que sinceros e verdadeiros, focando em comportamentos observáveis e nas consequências desses comportamentos, evitando julgamentos pessoais.
Domine seu próprio ego, agradeça, tenha a humildade em dia, sem ser subserviente, mas o suficiente para deixar a pessoa difícil em uma situação de conforto para continuar a conversa.
Se após tudo isso, não conseguir uma comunicação efetiva, talvez seja melhor desistir ou procurar identificar que o problema pode não estar na outra pessoa, mas, por que não, em você mesmo?
O fato é que tudo flui melhor quando há essa condição favorável para esse nível de comunicação, gerando como consequência, melhor resultado em situações de liderança, vendas, negociações, entrevistas, reuniões, atendimentos a clientes e convívio social em todas as esferas.
Quer saber mais sobre as práticas que favorecem a comunicação efetiva? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Confira também: Estado da Arte na Comunicação: A Capacidade Humana de Criar Conexões Significativas
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]]>Johann Wolfgang von Goethe, um dos maiores expoentes da literatura e do pensamento alemão, deixou uma reflexão intrigante ao afirmar que “a música seria a mais bela das artes, se não fosse pela oratória.”
As manifestações humanas expressas pela arte, destacando-se a dança, a escultura, a pintura, o cinema, a literatura e o teatro são as mais profundas e instigantes expressões do ser humano, provocando a ativação da imaginação, das emoções, da beleza, da estética, pois a arte inspira, transforma, inspira e eterniza.
Essa afirmação sugere a importância e a magnitude da oratória na comunicação humana. Neste artigo, exploraremos o significado dessa citação de Goethe, destacando a oratória como uma forma de arte que transcende os limites da mera expressão verbal.
Considerando a oratória como Arte, nos suscita o seu poder de ser persuasiva e eloquente, impactante, inspiradora e geradora de ação. É uma habilidade que tem sido valorizada ao longo da história humana, desde os grandes oradores da Grécia antiga até os líderes políticos e empresariais contemporâneos, influenciadores no mundo digital e sua importância vai além da simples transmissão de informações.
A oratória envolve a capacidade de inspirar, emocionar e persuadir o público por meio das palavras e da forma como elas são proferidas.
Assim como outras formas de arte, a oratória requer criatividade, sensibilidade e domínio técnico. Um bom orador não apenas domina o conteúdo do discurso, mas também utiliza recursos linguísticos, como metáforas, analogias e ritmo, para cativar a atenção da audiência.
Da mesma forma, assim como um pintor escolhe cuidadosamente suas cores e pinceladas, uma dançarina escolhe movimentos evidenciando significados, um orador seleciona suas palavras e gestos para criar impacto emocional e transmitir sua mensagem de forma eficaz e encantadora.
A comparação entre música e oratória feita por Goethe é reveladora! Ambas as formas de arte envolvem a expressão de emoções e ideias por meio de uma especificidade – seja pelos sons na música ou palavras na oratória.
No entanto, enquanto a música pode ser apreciada puramente pelo prazer estético que proporciona, a oratória tem uma dimensão adicional: a comunicação de significados e argumentos, conduzindo um fio intelectual estimulando a inteligência, gerando reações no coração, estimulando emoções, ativando o pensamento e a imaginação, criando harmonia entre forma e conteúdo, fascinando quem vê e ouve, arrepia, provoca reações no corpo, acaricia a alma, motiva, inspira, impulsiona para ação.
A oratória não apenas busca encantar os ouvidos, mas também convencer a mente. Ela é frequentemente utilizada em contextos nos quais a persuasão e a argumentação são essenciais, como na política, nos negócios, na liderança, nos meios de comunicação, nas religiões e no ensino.
Um discurso bem elaborado influencia opiniões, estimula comportamentos e como em muitos exemplos na civilização humana pode até mudar o percurso da história.
Destacando o poder da música pode evocar uma variedade de emoções, a oratória também tem o poder de tocar o coração e a alma do público. Grandes discursos são capazes de despertar sentimentos de esperança, coragem e solidariedade, unindo pessoas em torno de causas nobres e inspirando-as a agir em prol do bem comum.
A citação de Goethe sobre a música e a oratória nos convida a refletir sobre a natureza da comunicação humana e o papel crucial que a oratória desempenha nela.
Assim como a música é celebrada como uma das mais belas formas de arte, a oratória merece ser reconhecida como uma expressão sublime da habilidade humana de se comunicar e se conectar uns com os outros. Em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia e pela mídia digital, a arte da oratória continua a ser uma ferramenta poderosa para inspirar, persuadir e transformar o mundo ao nosso redor.
A comunicação em estado de arte é um testemunho da capacidade humana de criar conexões significativas por meio da expressão criativa. Ao explorar a convergência entre arte e oratória, podemos entender melhor como essas formas de expressão se complementem e se enriquecem, melhorando nossas vidas e expandindo nossos horizontes.
Quer saber mais sobre como a arte e a oratória se complementam e se enriquecem melhorando nossas vidas e expandindo nossos horizontes? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Reinaldo Passadori
https://www.passadori.com.br/
Confira também: Posicionamento Pessoal e Profissional: Seu Sucesso depende dele!
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