O post Aliviar o Estresse: Dicas simples para conseguir isso agora mesmo! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A ciência já constatou que níveis de estresse elevados e por tempo prolongado têm um impacto bastante negativo na nossa saúde.
Os níveis elevados de cortisol, o hormônio liberado no organismo por causa do estresse, podem aumentar as taxas de açúcar no sangue. Além disso, podem causar o aumento da pressão arterial, a diminuição da libido e desencadear inúmeros problemas de saúde.
O estresse é uma alteração desagradável do estado psicológico que decorre de um conflito emocional.
Estresse significa excesso.
Vivemos hoje num mundo frenético e naturalmente estressante. Um mundo repleto de informações desnecessárias. Um mundo extremamente consumista, competitivo e que muda muito rapidamente.
Aliado a isso, o trabalho também pode ser um grande gerador de estresse. Cobranças excessivas, insatisfação com a carreira, cargo ou empresa, excesso de trabalho. Além disso, alta competitividade entre os pares, pressão por resultados e inovação.
É importante ressaltar que o disparador do estresse pode ser um fator externo. Mas é internamente, pela forma como uma pessoa lida e interpreta as situações, e até mesmo como lida e interpreta a vida, que pode levar a quadros de estresse contínuo ou crônico.
Os fatores geradores de estresse podem ser externos ou internos, por exemplo:
Tudo isso, aliado a uma vida sedentária, com uma má alimentação, e uma mente agitada pode nos levar a altos níveis de estresse.
Alguns sinais podem ser fortes indicadores de que você pode estar continuamente estressado. Por exemplo: cansaço físico e mental, insônia ou sonolência constante, ganho ou perda de peso. Além disso, isolamento social, compulsões (comida, compras, sexo, jogos), irritabilidade, apatia, problemas de saúde constantes.
Observe a sua vida e os seus comportamentos. Reflita sobre o seu dia a dia. Sobre como você lida com as situações, com as pessoas, e consigo mesmo.
Observe as suas atitudes diante da vida, os pensamentos que você tem. Os sinais que a saúde física, mental e emocional te trazem.
Para ajudar a aliviar a tensão e o estresse, é fundamental que primeiro você identifique o quanto isso tem um impacto negativo na sua vida. E depois, procure ajuda. Procure formas para aliviar a tensão decorrente do estresse. Por exemplo: fazer uma atividade física prazerosa, fazer meditação, pequenas pausas durante o dia. Manter contato com coisas que são prazerosas e não onerosas a saúde. Psicoterapia e o contato com o que te revigora e repõe as suas energias.
E por fim, procure filtrar informações. O que você vê, lê e ouve.
Hoje em dia somos bombardeados por todo tipo de informações e estímulos. Isso contribui de maneira significativa para que fiquemos ainda mais estressados. E sim, há muitas coisas que podem, de fato, serem filtradas e que não precisamos estar em contato.
Por fim, avalie as suas escolhas e veja o que pode ser alterado. Pequenas mudanças já podem ser de grande valia. Principalmente a longo prazo.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como aliviar o estresse? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: O que fazer quando a Prática de Meditação Enfraquece?
O post Aliviar o Estresse: Dicas simples para conseguir isso agora mesmo! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post O que fazer quando a Prática de Meditação Enfraquece? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você que me lê nesse momento, provavelmente já passou por isso, está passando nesse momento ou conhece alguém que está.
Como eu sei disso? Por que raios você iria parar para ler um texto com esse título!?
Bem, a primeira coisa que você precisa saber é que não está só. Abandonar as práticas de meditação, ou sentir que as práticas não estão consistentes como já sentiu em algum momento, ou ainda, ter a sensação de que não está conseguindo meditar como já meditou, é algo muito comum a todos os meditadores.
Quando essas situações surgem é comum começarmos a duvidar da nossa prática de meditação, dos benefícios, da nossa capacidade, e até mesmo se vale a pena continuar, então é aí que boa parte das pessoas desiste de praticar.
Mas afinal, o que fazer então quando a prática não vai assim tão bem?
A primeira coisa a fazer é tomar consciência de que é algo comum, natural, e que em um momento ou outro isso pode acontecer. Não se critique por isso.
Se você sente que sua prática está enfraquecida, ou já desistiu de praticar, então pode lançar mão de algumas estratégias para retomar suas práticas com mais consistência e fortalecê-las:
Fazer a prática em um horário diferente pode te ajudar a quebrar o ciclo do hábito que, por um lado pode nos ajudar a manter a prática, e por outro pode nos levar a um estado de tédio com a meditação.
Pode procurar o seu instrutor, ou se não conhecer alguém próximo para conversar, pode buscar meditadores que acompanham as redes sociais de professores de meditação.
Se você já fez um curso de meditação, esse é um bom momento para reciclar e assim conhecer novas pessoas que estão com a mesma intenção que você. Se nunca fez um curso, aproveite esse momento de enfraquecimento da prática e procure um local para isso.
Na Internet você vai encontrar muitas pessoas que se reúnem para meditar juntas. Medite com o grupo pelo menos uma vez na semana.
Todo e qualquer conteúdo que te ajude a resgatar a importância da prática.
Se puder ir presencialmente, melhor. Se não puder, então faça um retiro online, de poucas horas.
Por que em algum momento você decidiu praticar meditação? O que te levou a essa busca? Quais são as razões que fazem sentido para que você continue?
Espero que essas estratégias façam sentido para você e contribuam para o fortalecimento das suas práticas de meditação.
Sigamos praticando e em aceitação de todas as nossas fases, sejam elas fases de grandes motivações, ou não.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a prática da meditação, o quanto vale a pena meditar e seus benefícios antes de desistir de meditar? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: Crenças Enraizadas: O que podemos aprender com os gatos?
O post O que fazer quando a Prática de Meditação Enfraquece? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Crenças Enraizadas: O que podemos aprender com os gatos? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Certa vez, vi uma postagem de uma amiga com uma foto do seu gatinho brincando com o tênis dela. No comentário ela escreveu algo assim: “quase não tem brinquedo essa criança, e resolve brincar com meu tênis”.
Eu também tenho gatos. Três gatos, a Nina, o Lao e o Zuzu. Tenho contato com animais desde a infância. Minha mãe sempre teve gatos e cachorros, mas especialmente os gatos sempre me chamaram mais atenção.
Gato é assim, você vai no petshop se encanta com o brinquedo mais top que tem lá, compra, paga caro, e eles brincam com caixas de papelão, saquinhos, cadarços, bolinhas de papel feitas com papel de pão e/ou alumínio, seu tênis, mas aquele brinquedo caríssimo ele nem dá bola.
A postagem dessa amiga me levou a refletir sobre nós humanos e então me inspirou a escrever.
Somos o tempo todo bombardeados pela cultura do ter. Somos estimulados a ter. O carro do ano, o melhor celular, uma casa maravilhosa em um bairro maravilhoso, um cargo executivo, um salário mais alto, e mais alto, e mais alto…uma faculdade, uma pós, um MBA e por aí vai…
Esses são os “brinquedos” que nós, seres humanos, estamos acostumados a brincar e valorizar. Mas será que é isso que vai nos trazer, de fato, felicidade e plenitude?
Tenho cá minhas dúvidas, e a cada dia fico mais convencida que não. Então busco meios de me aquietar e entrar em contato com minha essência, com aquilo que é natural em mim.
Observe a natureza. Uma árvore frutífera, independentemente de onde ela estiver, se num lindo e ostensivo jardim ou no meio de uma mata, ela dará seus frutos. Ninguém convenceu a árvore de que ela precisa estar nesse ou naquele ambiente para ser árvore. Ela simplesmente é o que veio pra ser.
Quando deixamos a infância e começamos a ter consciência de nossa individualidade, já estamos muito contaminados com a cultura do ter, e do que se deve ou não se deve ser, e aí, nos perdemos de quem somos de verdade, e construímos nosso eu com base em tudo que aprendemos até então, e em tudo que aprenderemos ao longo de nossas vidas. Só que muito desse aprendizado vem de fora para dentro, e não o contrário.
Essa é só uma de minhas reflexões sobre uma sociedade que está doente, e que ficará cada vez mais enquanto não acordar desse pesadelo que nos diz que, para sermos alguém precisamos ter, e precisamos seguir as regras e o passo a passo do que significa ser uma pessoa de sucesso.
Acredito que é preciso um exercício interno de questionar cada escolha, cada caminho. Acredito, que é necessário descontruir tudo que nos foi ensinado e passar então a fazer escolhas mais conscientes, mais baseadas na essência de cada um e menos nos desejos ou nos padrões impostos.
Sigo observando o caminho dos gatos.
Que nossa jornada seja iluminada pelo espírito da riqueza que não pode ser comprada.
E você, tem deixado passar oportunidades na vida por conta das crenças enraizadas?
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre crenças enraizadas e como mudar isso? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: Mindfulness e os três níveis de concentração
O post Crenças Enraizadas: O que podemos aprender com os gatos? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Mindfulness e os três níveis de concentração apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A concentração é um dos principais elementos para a realização da prática de meditação.
O meditador pode ter um bom nível de concentração, mas de uma forma tensa. E pode acessar um bom nível de concentração e foco, mas de uma forma relaxada, sem gerar tensão.
No primeiro nível de concentração, o meditador tem algum domínio mental e uma certa estabilidade. É a concentração que usamos para dirigir, ou que um médico usa para fazer uma cirurgia, por exemplo. Esse nível de concentração é frágil e pode sofrer facilmente influências externas e internas (os 5 obstáculos da meditação: sonolência, dúvida, inquietude, aversão, desejo).
O segundo nível de concentração é mais profundo. Nesse nível, os obstáculos podem se manifestar, mas eles não atrapalham. As interferências externas também podem surgir, e o meditador pode notá-las sem se influenciar por elas.
Esse nível de concentração dá acesso ao terceiro nível, conhecido nas tradições budistas como samadhi.
Esse nível é muito profundo no foco e na estabilidade mental, e nele nenhum obstáculo surge. A concentração de fato é tão forte e profunda, que não sofre nenhuma influência interna e ou externa. É um nível de consciência e presença em que a mente não se manifesta. Os fatores externos ficam como um pano de fundo, sem que haja nenhuma interação com eles.
Esse terceiro nível geralmente é alcançado em práticas de meditação mais longas, e/ou em retiros de silêncio, e os meditadores mais experientes podem alcançá-lo com mais facilidade.
No segundo nível já é possível viver uma experiência mais relaxada de concentração, e quando o terceiro nível é acessado, nenhuma tensão se faz presente.
A meditação não deve ser vista como uma meta a ser atingida, como um lugar a ser alcançado.
Se fossemos definir um objetivo, seria: eu me sento, eu observo meu objeto de meditação (ex: respiração), e a cada vez que me distraio eu noto, trago a mente de volta e então retorno a atenção para o objeto da prática.
Aos poucos, a habilidade de notar que a mente se distraiu vai se desenvolvendo, e o intervalo entre a distração e o retorno à prática, vai ficando então com lacunas menores.
A forma como fazemos esse retorno também se desenvolve, para que façamos isso de forma gentil e suave, sem as habituais manifestações críticas da mente.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre mindfulness e os três níveis de concentração? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: O pior e mais perigoso ladrão do mundo!
O post Mindfulness e os três níveis de concentração apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post O pior e mais perigoso ladrão do mundo! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Existe um Koan do zen budismo que diz que há três tipos de ladrões: o que rouba coisas grandes, o que rouba coisas pequenas e o que rouba sua mente.
Um Koan é uma narrativa, diálogo, questão ou afirmação que nos conta histórias com elementos inacessíveis à razão. O objetivo é facilitar o que no budismo é chamado de iluminação. O ser iluminado é aquele que alcançou um nível espiritual elevado e despertou para o verdadeiro significado da vida, libertando-se do sofrimento.
O praticante de meditação, durante suas práticas, se depara com cinco obstáculos que são: a dúvida, a agitação, a sonolência ou torpor, o apego ou desejo, e a aversão.
Dentro desse contexto, obstáculos são eventos mentais que quando surgem tiram o meditador do seu objeto de atenção, ou seja, eles nos roubam, eles levam a nossa mente.
Resumindo: tudo aquilo que te tira da meditação, é um obstáculo.
Esses obstáculos podem surgir espontaneamente, e podem vir de alguma tendência de comportamento que acompanha o meditador em sua vida há um tempo. Podem ser dias, semanas, meses. Eles podem ter relação com o que chamamos de força do hábito.
Mas além do surgimento espontâneo dos obstáculos, que têm relação com a força do hábito, há também uma outra forma em que os obstáculos se manifestam, que têm relação com algo que vem de um passado mais longínquo, e que tem a ver com a tendência da mente a reagir a esse obstáculo, dando a ele mais ou menos força de ação, ou seja, de nos roubar a atenção.
Na prática funciona assim: estou meditando, começo a dormir, acordo em instantes e percebo que estava dormindo. Então, gentilmente, escolho voltar novamente para o meu foco de atenção da prática meditativa, sendo o mais comum, a própria respiração.
Essa é a primeira forma de reconhecimento, mas o ideal é que treinemos para reconhecermos os sinais do obstáculo. Em outras palavras, nesse exemplo citado, seria perceber os sinais da sonolência chegando, como bocejos, olhos mais pesados, corpo dando sinais de relaxamento.
Tem uma analogia que ouvi de um professor que ilustra bem esses dois modos de reconhecimento de um obstáculo na meditação, que é o exemplo do trem na estação.
Quando você está na estação, antes do trem parar, ele dá sinais como o ruído, o tremor do chão, a buzina, o vento. Você pode notar o trem quando ele já está lá parado na estação. Ou antes mesmo de vê-lo, pelos sinais que antecedem a chegada do trem.
Na meditação, também podemos reconhecer os sinais de um obstáculo, seja ele qual for, ou o obstáculo quando já estiver presente. Treinar a atenção para notar os sinais, nos dá a possibilidade de dissiparmos o obstáculo antes mesmo que ele nos interrompa.
Treinamos na meditação para alcançar esse estágio de percepção e reconhecimento no nosso dia a dia, o que contribui para uma mente mais desperta e menos a mercê dos ladrões mentais que nos roubam de nós mesmos.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o pior ladrão do mundo e como aprender a reconhecê-lo? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: Qual é afinal o Objetivo de Praticar Meditação Mindfulness?
O post O pior e mais perigoso ladrão do mundo! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Qual é afinal o Objetivo de Praticar Meditação Mindfulness? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Existem inúmeros tipos de práticas de meditação com diferentes finalidades, e é muito comum que algumas pessoas, se não a maioria, faça confusão quanto ao objetivo de meditar, e consequentemente sobre o que esperar da prática.
Dentro desse universo rico e amplo é natural que encontremos práticas com objetivos distintos. E, quando falamos de mindfulness, estamos falando de uma jornada que tem por objetivo nos levar a equanimidade por meio da auto-observação.
Essa jornada nos levará a um caminho de autoconhecimento e autoentendimento de quem somos, e muitas vezes isso não é nenhum pouco confortável.
Associar a meditação a algo gostoso, relaxante e confortável é muito comum, mas a real é que meditar é uma atividade que treina a nossa mente. E treinar a mente é como domar um cavalo selvagem, ou seja, não dá para esperar que esse processo seja muito gostosinho.
Entender sobre si mesmo, pode ser em alguns momentos prazeroso, mas em outros não.
Tendo como foco da meditação mindfulness a autoinvestigação que nos levará ao desenvolvimento da equanimidade, duas ideias preconcebidas sobre a meditação já podem ser descartadas, a saber:
Quando treinamos nosso “cavalo selvagem” temos uma mente aliada. Uma mente que não está mais solta fazendo tudo o que quer e nos levando para estados mentais prejudiciais.
Assim como o treino do corpo, treinar a mente não é um processo que só nos trará prazer, não é uma tarefa fácil. Mas os benefícios que podemos colher por desenvolvermos uma mente treinada são infinitamente superiores a qualquer desconforto ou dificuldade que a prática pode nos apresentar.
Se você quer iniciar nesse caminho, o qual recomendo fortemente, saiba que começar é muito simples. Você pode usar um aplicativo para te guiar, áudios de podcasts, do Youtube. Pode começar por um retiro curto de meditação. Pode começar por um livro que ensine as técnicas. E pode fazer um curso, se juntar a um grupo que já medita… Enfim, são inúmeras as possibilidades para iniciar e se manter no caminho de desenvolver uma mente mais equânime e equilibrada.
Lembre-se que o objetivo da prática não é alcançar um estado de leveza e relaxamento, o que até pode acontecer, mas não é a real intenção. Aliás, esse tipo de expectativa costuma ser um dos principais fatores que leva a maioria das pessoas a desistir de praticar.
E quando pensar em desistir, lembre-se também que é só o seu cavalo selvagem se rebelando, e se debatendo para não ser domado.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a prática da meditação mindfulness? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: Como a Prática de Meditação pode Ajudar na Prevenção da Covid?
O post Qual é afinal o Objetivo de Praticar Meditação Mindfulness? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como a Prática de Meditação pode Ajudar na Prevenção da Covid? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Mindfulness ou atenção plena tem como uma de suas bases a intenção de trazer a consciência ao momento presente para escolhermos nossa resposta aos estímulos, ao invés de reagir de forma automática.
No caso do Covid, é recomendado por unanimidade (pelo menos em alguma coisa as opiniões convergem) que a gente evite colocar a mão no rosto para deter a contaminação. Algo simples de fazer, mas o que já é um hábito feito no automático acaba deixando essa recomendação mais fácil de ser dita do que de ser feita.
E é aí que a atenção plena entra como uma grande aliada, uma vez que nos ensina a nos tornarmos conscientes dos padrões automáticos de comportamento.
Sem consciência não podemos mudar o que estamos fazendo, portanto, a consciência é o primeiro passo.
Além de nos ajudar a identificarmos padrões de comportamento, possibilitando assim a escolha de um outro comportamento mais saudável, a meditação regular melhora o sistema imunológico, nos ajuda a manter a consciência de distanciamento, e nos ajuda a buscarmos informações com mais filtros, o que favorece o acesso a informações realmente relevantes, e nos afasta do sensacionalismo de notícias que fomentam a ansiedade e o pânico, especialmente durante a pandemia de Covid.
Nesse momento, a maior contribuição da atenção plena no contexto da pandemia é sobre o nosso comportamento, uma vez que os principais comportamentos que devemos evitar são: tocar a mão no rosto, especialmente boca, nariz e olhos; evitar manusear a máscara de forma errada, pegando-a pela frente, por exemplo; ao tossir e espirrar, evitar usar as mãos. E ainda, evitar contato físico como abraço e aperto de mão.
O impulso de tocar o rosto é o mais comum e normalmente vem de uma coceira na área. Quem está familiarizado com a prática de atenção plena reconhece a instrução de “não coçar a coceira” durante a prática de meditação.
Essa instrução treina justamente a tornar-se consciente do impulso antes que as mãos se movam.
Quando uma pessoa começa a praticar meditação, ela vai levar as mãos para se coçar de forma automática muitas vezes, até que com o tempo de prática ela aprende a observar e não reagir cada vez que alguma parte do corpo coça, ou escolhe conscientemente coçar a coceira. Não faz isso de forma automática.
Esse treinamento é o que possibilita essa consciência na vida, no dia a dia, em todos os nossos comportamentos reativos.
Por uns cinco minutos, dedique sua atenção a perceber se surge alguma coceira no corpo, e note o impulso de coçá-la. Você também pode observar o impulso de querer se mexer.
Veja se é possível apenas observar esse impulso. Use a respiração para te ajudar a se manter firme no exercício. Se antes dos cinco minutos você tiver alguma reação automática, não tem problema, volte a atenção para a respiração e mantenha a intenção de observar até o toque do timer.
Então vai lá, coloque o timer do celular pra 5 minutos e bom treino!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a prática da meditação na prevenção da Covid? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: Por que medtar é tão difícil?
O post Como a Prática de Meditação pode Ajudar na Prevenção da Covid? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Por que meditar é tão difícil? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Quer algo mais simples do que sentar e observar a respiração? Mas afinal por que isso causa resistência, medo e até raiva?
Mesmo com tantas pesquisas, tantos estudos que nos mostram o valor da meditação para a saúde física e mental, o número de pessoas que simplesmente se recusa a sentar e apenas observar, é infinitamente maior.
Mas por que, hein?
Resumindo: Porque sim, meditar é simples, mas não é nada fácil!
Se nos sentamos pra meditar, esperando algo como relaxamento, por exemplo, aí lascou de vez. Meditar pode até relaxar às vezes, mas não é esse o objetivo da prática, e se não sabemos pra que meditamos; e se meditar não estiver alinhado aos nossos valores, vai tudo por água abaixo, em pouco tempo inclusive.
Bem, as razões que as pessoas dão para não meditar são muitas:
“É entediante e perda de tempo ficar sentado sem fazer nada.”
“Sou uma pessoa muito ocupada e não tenho tempo pra isso.”
“Meditação não serve pra mim porque sou muito agitado.”
“É muito desconfortável. Dói tudo!”
“Não consigo deixar minha mente vazia de jeito nenhum.”
“Me distraio muito facilmente com barulhos, então só consigo quando vou para lugares silenciosos e em meio à natureza.”
“Eu não consigo perceber todos aqueles benefícios que as pessoas e a ciência falam.”
“Não é pra mim. Não sou bom nisso não.”
“Isso é coisa de gente mística e religiosa, ou uma moda passageira.”
Essas são algumas das razões (desculpas) que as pessoas dão para não fazer o trabalho árduo de se sentar e meditar.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre meditação? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor
O post Por que meditar é tão difícil? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Nos programas de mindfulness, 9 atitudes são estimuladas para cultivarmos durante a prática, e no dia a dia na vida.
Cultivar essas atitudes é uma maneira de reforçar e aprofundar as práticas formais e informais de meditação.
Ao praticar, é fundamental a intenção de desenvolver essas atitudes que, no contexto de mindfulness, tem um significado característico para cada uma delas.
As 9 Atitudes de Mindfulness a saber:
A confiança, no contexto de mindfulness, tem a ver com a abertura para viver as experiências sem a necessidade de controle. É um soltar, um confiar que já temos todos os recursos necessários para lidar com o que está presente de fato.
Para nós ocidentais, é muito natural fazermos as coisas com a intenção de chegarmos assim a algum lugar. No contexto de mindfulness, não forçar tem a ver com isso. Ao praticar, não se tem a intenção de chegar a lugar nenhum. É a prática pela prática.
Esse conceito do não forçar, vai contra a tendência de achar que para meditar é preciso fazer força para se livrar dos pensamentos, por exemplo. Ou ainda uma força para se manter na mesma postura. Ou então uma força para lutar com os obstáculos que surgem na prática como a sonolência, a dúvida, a inquietude, o desejo e a aversão.
É simplesmente estar presente com o que está presente no momento, sem querer isso ou aquilo. Simples? Muito! Fácil? De fato, nem tanto.
Quando nós queremos algo, é muito natural manifestarmos o apego. Nós nos apegamos a coisas, pessoas, situações, ideias… E dessa forma temos a tendência mental de nos agarrarmos.
Deixar ir é deixar as coisas serem como elas são. Se são boas experiências, não nos agarramos a elas. Se são experiências ruins, não nos apressamos em querer fugir delas.
A Gratidão é uma palavra que tem sido usada de uma forma um pouco distorcida.
Gratidão, assim como amor, é um sentimento. Um sentimento que desperta, que surge de dentro pra fora.
A gratidão pode ser exercitada na intenção de sermos gratos. Podemos cultivar esse sentimento, e então ela se torna uma atitude, uma ação.
Esse cultivo pode ser momento a momento. Se pararmos um pouco para observar, temos muitas coisas em nossas vidas para agradecer, e para regar essa semente.
A generosidade tem a ver com o que você doa, com o que você entrega.
Generosidade é o que você faz simplesmente pelo ato de fazer. Sem nenhuma intenção por trás, sem alimentar a vaidade de fazer o bem.
Ser generoso passa por ser compassivo. Compaixão, no contexto de mindfulness, é quando você reconhece e se importa de fato com o sofrimento do outro. E então deseja fazer algo que alivie esse sofrimento. A generosidade é a ação, é o que você faz para aliviar esse sofrimento.
Aceitação não deve ser confundida com passividade ou resignação.
Aceitar é não lutar, no sentido de brigar. Aceitar é reconhecer a realidade como ela é. E, às vezes, a realidade não é como gostaríamos que fosse.
A aceitação é um processo ativo, é um exercício, é um processo que ajuda a nos libertar do sofrimento que a não aceitação traz. E essa é uma das atitudes mais poderosas no cultivo de mindfulness.
Na prática de meditação, temos a oportunidade de viver diversas experiências para exercitar a aceitação. Isso porque os desafios e dificuldades durante uma prática estarão sempre presentes. E servem de insumo para desenvolvermos a aceitação na vida.
Temos o hábito de querer tudo quase instantaneamente, o que se torna quase um vício. Muitas vezes, preferimos mudar de opção ao invés de ter paciência.
Geralmente somos mais dispostos a desistir do que a nos esforçarmos. Especialmente se os frutos precisarem de tempo para amadurecer, como é o caso da meditação.
Se vivemos em um mundo onde os estímulos estão o tempo todo nos convidando a “correr”, cultivar a paciência se torna algo bastante desafiador. Porque é ir contra uma maré forte e implacável. Interna e externamente.
No contexto de mindfulness, a paciência é uma atitude que espera, aguarda, observa e reconhece a necessidade de nos colocarmos em uma postura paciente nas situações da vida.
A mente do principiante traz em sua concepção, a ideia de nos colocarmos nas experiências como se fosse a primeira vez.
É um modo de agir muito parecido com o modo como as crianças agem. Já notou que quanto mais nova é a criança, menos ela julga as experiências que vive? Já notou quantas vezes um bebê brinca com o mesmo brinquedo como se fosse uma novidade?
Para a criança, quanto mais nova ela for, isso é muito natural. Ela não precisa pensar sobre agir assim, ela simplesmente age.
Para nós, adultos, baixarmos o julgamento DESNECESSÁRIO, e procurarmos viver as experiências com um olhar de principiante, demanda um cultivo.
A mente do principiante nos coloca em uma posição de viver as experiências com um olhar mais profundo e com mais abertura.
A intenção é vivenciarmos as experiências menos agarrados às nossas ideias preconcebidas sobre as coisas, pessoas, situações…
A mente do principiante é um estímulo ao aprendizado, ao estar aberto para o novo, mas também para o que já conhecemos.
O não julgamento é uma das atitudes mais características na prática de mindfulness.
Não julgar, no contexto da atenção plena, é a habilidade de prestar atenção ao momento presente, sem uma atitude reativa.
Veja, julgar é uma capacidade humana de muita importância! Julgar é exercer o pensamento crítico e isso é muito necessário! A questão é que, de fato, isso não é necessário o tempo todo.
A maior parte dos julgamentos que nossa mente faz são absolutamente desnecessários. Treinar a atenção momento a momento, mostra assim o quanto isso é real.
A prática de mindfulness tira o véu que não nos deixa perceber o quanto somos julgadores. E o quanto desses julgamentos servem apenas para minar nossa energia mental.
A atitude de não julgamento tem a ver com o reconhecimento do julgamento automático. O reconhecimento do falatório mental que julga a todo momento.
Reconhecer esse falatório automático é o primeiro e mais importante passo na direção do desenvolvimento de uma consciência límpida, livre.
Essas são as 9 Atitudes de Mindfulness para cultivarmos na prática de mindfulness e na vida!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: Esvaziar a Mente Meditando: Verdade ou Mentira?
O post As 9 Atitudes de Mindfulness para uma Vida Melhor apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Esvaziar a Mente Meditando: Verdade ou Mentira? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Muitas pessoas querem a paz que a meditação promove.
A calma, a tranquilidade, a estabilidade mental.
Na internet, nos livros, nos documentários, e até mesmo nos relatos de praticantes, muito se fala sobre os benefícios da meditação. E sobre a paz que ela promove.
Fala-se sobre uma mente calma e tranquila. E muitos interpretam isso como uma mente vazia, livre de pensamentos.
Sabe por quê? Por assim desejarem.
Ao se sentar para a meditar, a maioria das pessoas vai se deparar com muitos pensamentos, inclusive aqueles que não considera tão legais de se pensar.
E ao se deparar com esses conteúdos mentais, lutam para esvaziar a mente dos pensamentos. E quanto mais lutam, mais pensamentos. O que resulta em uma sensação de incapacidade e frustração.
A boa notícia é que se você já tentou meditar, e se identifica com isso, saiba que não está só. É assim com todo mundo.
Pode até ser que depois de algum tempo de prática, haja uma inclinação natural da mente, de se tornar mais calma. Mas isso leva tempo e treino.
As experiências de mente vazia que a meditação traz, pode nos visitar às vezes durante uma prática, mas isso não deve ser razão de apego e nem do motivo para se sentar e meditar. Porque como eu disse, isso acontece ÀS VEZES.
Meditar é estar mais próximo de quem você é. E a prática vai mostrar quem você é, bem de pertinho. Pensamentos fazem parte disso.
Não se assuste! Somos todos luz e escuridão.
Abrace e aceite tudo que te compõe. Esse é, de fato, o primeiro passo para mudar.
Com o tempo, o equilíbrio mental e emocional vai fazer parte da vida e da prática. Mas deixar a mente vazia, intencionalmente vazia, esqueça.
Dedicar-se ao objetivo de manter a atenção no objeto escolhido é a prática. Os pensamentos vão surgir. Observá-los e deixá-los passar é assim parte da prática.
Não lute para manter a cabeça vazia. Isso não vai funcionar e vai te levar a desistir.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre meditação? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Silvia Cavalaro
https://www.silviacavalaro.com.br/
Confira também: O mundo não é um lugar confortável. Como diminuir o sofrimento?
O post Esvaziar a Mente Meditando: Verdade ou Mentira? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>