Autoconfiança: Um “hormônio” que Promove a Saúde, o Trabalho e a Vida
A autoconfiança pode ser traduzida como a convicção de sermos capazes de fazer ou realizar alguma coisa, acreditando nas nossas habilidades e qualidades.
De acordo com dados científicos, a autoconfiança funciona como um “hormônio do crescimento” para o desenvolvimento da personalidade de um indivíduo e, sem ela, o crescimento pessoal, profissional e social permanece atrofiado.
E você sabia que indivíduos com níveis mais elevados de autoestima e autoconfiança apresentam melhor saúde física e mental? E tem mais: ambas são consideradas poderosos preditores da felicidade.
Não é à toa que a autoconfiança é motivadora e reguladora influente da vida cotidiana – um constructo mediador de realização pessoal. Com essa qualidade, a pessoa se percebe socialmente mais competente, emocionalmente mais equilibrada, segura, intelectualmente bem-sucedida bem como mais otimista.
A ciência vai mais além quando afirma que pessoas com crenças de autoconfiança estabelecem metas e compromissos mais elevados para si (tanto na rotina do dia-dia como no trabalho) são, de fato, mais bem remuneradas, e com melhor desempenho físico-esportivo e acadêmico.
Aqui vale um destaque pois um dos maiores desafios que o sistema educacional enfrenta hoje é, justamente, a baixa autoconfiança dos alunos, o que impacta no aprendizado, sociabilização, futuro profissional e na saúde emocional-mental.
E quais seriam os principais fatores relacionados à baixa autoconfiança?
O não saber sobre si, a baixa autoestima, o medo de rejeição, o medo de errar e as barreiras emocionais provenientes de experiências do passado e/ou de natureza familiar (comportamentos herdados).
Um importante sinal de alerta deve ser dado ao que chamamos de “efeito comparativo”. Comparar nossas vidas às de outras pessoas pode até parecer inofensivo mas, diante da pressão atual e feroz vinda das mídias sociais, sucumbimos diante da crença de que não podemos errar, falhar ou fracassar.
A autoconfiança pode ser, de fato, praticada e vem de dentro!
Esta afirmativa tem o respaldo da neurociência. Sabe-se que o hipocampo é a área do cérebro mais relacionada à autoconfiança e autoestima, e que faz contato direto com a área das nossas emoções – o sistema límbico. Para promover a conectividade mais saudável entre neurônios nestas regiões, então podemos praticar:
- o autoconhecimento, reduzindo a percepção do que é irreal (excesso de autoavaliação negativa) e estímulo à autoavaliações positivas;
- o aumento do nível de percepção e consciência sobre as causas emocionais que levam a avaliações negativas sobre você mesma.
- a apreciação de opiniões positivas que fazem sobre você. Aceite, repita e saboreie – traga para si. Emocione-se com os elogios sobre você.
Nada melhor do que finalizar com Carl Jung quando nos ensina que:
“É muito mais fácil começar do zero e construir uma nave pra chegar na lua, do que começar do zero e construir um conhecimento que te leva pro seu verdadeiro interior”.
Fico por aqui, desejando que busquemos confiantes, passo a passo, este conhecimento.
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre a Autoconfiança para promover a saúde, o trabalho e a vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.
Até o próximo encontro virtual, com mais autoconfiança.
Abraço de PAZ,
Marcia Coronha
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