Autoconhecimento é manifestar a sua luz. Será?
Como ampliar a nossa percepção sobre a realidade?
Passamos a vida nutrindo aquilo que cabe nos “tem que” da vida, que nos esquecemos de olhar, nutrir e desenvolver as tantas outras habilidades, capacidades e possibilidades que estão, de fato, guardadas na caixinha preciosa do SER.
Cada pessoa é diferente da outra. Cada um de nós nasce com uma essência única, características inatas, únicas e individuais – o que comumente chamamos de potenciais e talentos.
Todos nós nascemos num núcleo familiar (ou pelo menos temos uma mãe), onde iremos aprender sobre seus valores, religião, moral, filosofia de vida, posicionamento político. Aquelas características inatas que se enquadram na caixinha sobre “como viver a vida” da família, serão bem vistas e, por isso mesmo, repetidas. E aquelas que não estão alinhadas ao discurso materno e às crenças familiares são reprimidas, invalidadas e vão para a sombra, para o inconsciente.
E esse padrão será repetido com os pares na adolescência e vida adulta, principalmente se ele estiver validado pelo contexto cultural de onde essa pessoa vive.
Nós acreditamos que a sombra são nossas limitações. E por isso nos esforçamos para mantê-la o mais distante possível da nossa consciência. É verdade que o inconsciente são esses fios invisíveis que nos movem e fazem com que sejamos altamente previsíveis.
Mas também é verdade que talento é detrimento. Aprendi isso no estudo do Eneagrama, da Biografia Humana e da Astrologia. E, de fato, constato isso diariamente, na minha vida e na vida dos meus clientes.
O autoconhecimento nos apoia a reestabelecer essa conexão com o nosso Ser Essencial.
Hoje o autoconhecimento está na moda e sinto que a palavra está um pouco esvaziada de sentido, por seu uso excessivo, distorcido e superficial. Assim como outras tantas palavras e expressões: empatia, gratidão, melhor versão – para citar algumas.
Autoconhecimento é o conhecimento sobre si mesmo. Saber quais são suas qualidades, seus desejos, ambições e, principalmente, suas limitações, sua sombra, o que está inconsciente. Autoconhecimento é, principalmente, o registro da vivência emocional do indivíduo frente ao que aconteceu na infância e o que acontece na realidade objetiva.
Na realidade, a principal (e mais árdua) tarefa do exercício do autoconhecimento é limpar o nosso inconsciente. É permitir acessarmos os cantos mais escuros da nossa alma para que, desde aí, possamos ampliar a nossa percepção sobre a realidade.
E com uma percepção mais ampliada, e um conhecimento mais aprofundado acerca dos fios invisíveis que me movem, então posso fazer escolhas mais assertivas, mais saudáveis, mais congruentes para o “eu sou”.
Como fazemos isso? Sozinhos? Não. Precisamos do outro, do olhar do outro, do relacionar-se com o outro. Porque é no outro que eu me vejo. É no outro que eu me reconheço, é no outro que eu sou.
É literalmente, a filosofia do “Ubuntu”: Eu sou porque nós somos.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como exercitar o autoconhecimento e ampliar a sua percepção sobre a realidade? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/
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