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Autoestima real em um mundo digital irreal!

Atualmente a cobrança para sermos felizes 24 horas por dia é imensa. Nas redes sociais só vemos os bons momentos, os melhores ângulos, o que deu certo, mas a verdade é que a vida não é feita só de bons momentos.

Atualmente a cobrança para sermos felizes 24 horas por dia é imensa.

No Facebook e Instagram só vemos os bons momentos, os melhores ângulos, o que deu certo.

Tudo bem querer compartilhar as alegrias, o sucesso, mas a verdade é que a vida não é feita só de bons momentos.

Sim, essa é a realidade, e entender isso traz até um certo alívio.

“Seja feliz!”, mensagens que prometem a possibilidade de manter para sempre um estado emocional imutável e que tentam deixar sentimentos naturais como tristeza, ansiedade, e frustração em baixo do tapete ou longe demais não me convencem…

Sem perceber entramos em uma eterna comparação, e uma comparação desumana já que só é mostrado o prazer, a alegria a felicidade.

E autoestima que se baseia só na comparação não é verdadeira, não pode ser perene.

Acredito que a maioria de nós simplesmente não sabe como cultivar uma autoconfiança natural e profunda. Toda essa informação distorcida, essa obrigação de ser feliz 100% do tempo, traz um descompasso emocional interno que pode nos deixar muito vulnerável.

Se não refletimos a respeito, ficamos só na superfície e sem nos darmos conta, começamos a desejar e buscar essa vida irreal.

O que fazer para amenizar o impacto de tudo isso?

Como citei no artigo anterior, autoestima tem a ver com a quantidade de ferramentas que possuímos para lidar com os desafios diários.

Autocompaixão é uma dessas ferramentas.

No meu trabalho como Coach, SEMPRE, investigo se as necessidades básicas do meu Coachee estão sendo atendidas. Você já se perguntou?:

“Quais são as minhas necessidades básicas e reais?”

Isso não tem nada a ver com egoísmo, muito pelo contrário, quando atentamos para nossas necessidades nos tornamos mais pacientes, tolerantes, e abertos para todas as solicitações externas. Desenvolvemos a compaixão.

Vejo que há pessoas que tendem a não se cuidar, e andam achando que “compaixão” é simplesmente uma postura sempre voltada aos outros.

Isso não é compaixão e nem necessariamente é saudável. Se negar as suas próprias necessidades por um bom tempo e agir sempre para cuidar só dos outros, há o grande perigo de cair no autossacrifício.

Quando a gente sabe das nossas verdadeiras necessidades e age de forma alinhada com elas, estamos demonstrando respeito, autocompaixão.

Assim fica muito mais fácil lidar com as demandas cotidianas, já que estamos mais disponíveis e dispostos.

Dispostos para ir atrás dos nossos sonhos e objetivos de uma forma realista, sabendo que vamos enfrentar obstáculos, mas que no final, fortalecerão nossa autoestima.

Andrea Lopes Author
Andrea Lopes tem mais de 20 anos de experiência profissional, ex-advogada, Coach e palestrante. Atua principalmente na área de qualidade de vida e no desenvolvimento de habilidades comportamentais. Há 4 anos atende principalmente advogados, empresas e atletas profissionais. Formada pela Sociedade Brasileira de Coaching – SBC, Licenciada pelo Coaching Council e BCI Behavioral Coaching Institute, também certificada pelo IDHL – Instituto de Desenvolvimento Humano Lippi. Instrutora de Yoga com atividades junto a creches municipais e ONGs.
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