Sabe gente, venho estudando ao longo de mais de 16 anos o comportamento humano, e tenho lido muitos trabalhos nessa área, tanto para executivos, quanto para as pessoas na sua vida cotidiana, em busca de um centro, um propósito, até falam em felicidade.
O comportamento mais comum observado nas pessoas que não atingem os objetivos e fracassam, está no pessimismo.
Por que digo isso? Pessoas que fracassam, sempre culpam os outros pelos seus fracassos, e a sua marca é o pessimismo, são pessoas amargas, reclamam de tudo e de todos, reclamam do trabalho, da família, dos amigos, das empresas, das escolas, dos professores, dos amigos, dos produtos, ou seja, tem como marca, aquela hiena dos desenhos animados, “Lipi”.
Outra marca importante na vida dos pessimistas, é a baixa produtividade, pois não conseguem focar em objetivos que levam a resultados de alto desempenho, perdem tempo com coisas que não são importantes e vivem na urgência da vida. São ansiosas e vivem com doenças psicossomáticas. Não fazem planejamento e ainda culpam todos pelo fracasso na vida.
Esse tipo de pessoa, quando entrevistamos para inicio de um programa de Coaching, tiram, sugam a energia do Coach, pois não tem objetividade no que eles realmente querem trabalhar para atingir seus resultados, e até reclamam se tiver que fazer tarefas em casa, pois nunca têm tempo, e ainda, procrastinam tudo.
Lendo o livro Aprenda a ser otimista, do autor Martin E. P. Seligman, editora Nova Era, me deparei com uma estatística de um estudo feito entre 1994 e 1996 no município de Abington nos Estados Unidos, estudo esse feito por Jaycox, Reivich, Gilham e Seligman.
Os achados do estudo feito por eles em Abington revelaram o seguinte:
- Durante o acompanhamento de dois anos, a porcentagem geral de crianças que apresentavam sintomas de moderados a severos de depressão é assustadoramente alta (20% a 45%);
- As crianças que participaram do workshop sobre otimismo tiveram apenas cerca da metade dos índices de sintomas depressivos moderados ou severos apresentados pelo grupo de controle;
- Imediatamente após o workshop, o grupo que não foi tratado apresentou um grau de sintomas depressivos significativamente maior do que o grupo que participou do workshop sobre otimismo;
- Os benefícios do aprenda a ser otimista aumentam com o tempo. À medida que as crianças do grupo de controle passaram pela puberdade, enfrentaram suas primeiras rejeições sociais e sexuais e deixaram de ser os alunos mais velhos do primeiro grau para se tornarem os estudantes mais jovens do segundo grau, essas crianças foram se tornando mais e mais deprimidas em comparação com aquelas que participaram do grupo de aprendizagem do otimismo. Após 24 meses, 44% das primeiras apresentavam sintomas depressivos de moderados a severos, ao passo que apenas 22% de grupo que trabalhou o otimismo tinha tais sintomas.
A depressão não é apenas um sofrimento mental; ela também conduz a uma produtividade baixa e a uma saúde física debilitada. Se essa epidemia continuar, acredito que a posição dos Estados Unidos no mundo estará em risco. Os Estados Unidos perderão sua posição econômica para países menos pessimistas e o nosso pessimismo minará nosso desejo de alcançar justiça social em nosso próprio pais.
Bem, esse estudo foi lá pelo final do século XX, mas entramos no século XXI com esse problema mais agravado.
O nosso pais tem uma tendência muito grande das pessoas serem pessimistas, mas tem um jeito para não fazermos parte da estatística das pessoas com depressão: Aprender a ser otimista, tendo como ferramenta blindar nossa mente para não ser pessimista.
Quando aprendemos isso, nos tornamos mais otimistas, e em vez de olharmos as situações que nos apresenta de forma diferente. Em vez de olhar o problema eu busco a solução.
Precisamos ter Coaches com certificações e que essa profissão seja reconhecida em nosso mercado. Pois hoje poucas pessoas e empresas ainda usam esse processo como um processo que vai ajudar pessoas na busca de resultados, e assim sucessivamente ajudar empresas a buscar também seus resultados.
Eu vejo hoje que as organizações e pessoas precisam ter uma estrutura mental, ou seja, de pensamento como a figura abaixo.
Fonte: SELIGMAN, Martin E. P., Ph.D., Aprenda a Ser Otimista, ed. Nova Era, 5a edição, p.20/21
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