BPs de RH: Como apoiar Gestores, para atenuar a escassez de talentos
A escassez de mão de obra é um tema que tem permeado de modo extremamente crítico e angustiante o cotidiano de muitos Setores no amplo universo do trabalho. Embora surjam oportunidades, como por exemplo, na área da Tecnologia de Informação (Analistas e especialistas), nas Indústrias (operadores de máquinas), na Saúde, a exemplo dos profissionais de Enfermagem, onde a pandemia só veio a agravar a sua escassez, pela perda de vários desses profissionais que já prontos, se tornaram os heróis da linha de frente desta guerra contra o Covid-19, que no espaço de tempo de dois anos muito intensos, tensos e com inúmeras perdas, inclusive esses heróis, foram os que mais rapidamente perdemos.
Dentro desse contexto, é sabido que para preparar um profissional de forma consistente para que esteja pronto para atuar, leva-se muitas horas em diferentes treinamentos. Para que possam adquirir as mais variadas competências desejadas.
Somando-se a essas muitas horas, pode-se incluir alguns anos nas estruturas formais acadêmicas… Até que um dia, lá no final do túnel, no “radar” das mídias e dos recrutadores, poderão abrir oportunidades compatíveis. Mas que ainda assim, de modo nada fácil, depois de todo esse grande investimento e preparação, esse candidato pode não passar no crivo. E com mais uma centena de concorrentes “maratonando” competitivamente pela mesma oportunidade, surge uma imensa frustração de ainda não saber o porquê não foi o escolhido.
Vivenciando isso, os Gestores, são os mais questionados e cobrados sobre como poderão resolver esse GAP.
Isso poderá afetar o desempenho, mas como consequência direta, impactar os resultados da Empresa. Assim, esses Gestores que têm buscado diferentes formas para ter as suas equipes qualificadas e completas, recorrem ao RH, que intensifica ações, tanto junto às áreas de “Atração e Talentos”, como os seus BPs. E juntos com os Gestores, nessa árida jornada, trabalham para trazer estagiários que possam agregar os seus conhecimentos. Que embora com pouca experiência, possam agregar muito dentro do uso de novas tecnologias.
Para as grandes empresas que possuem recursos nas suas Sedes ou filiais no exterior, a possibilidade de criar Programas integrados dentro de uma Mobilidade Global, permite ampliar muitos conhecimentos. Inclusive a fluência em idiomas, que se tornariam um alvo difícil, se pensarmos que essa qualificação implica em anos de dedicação.
Outra forma de propiciar uma cultura de aprendizado constante é a empresa estabelecer várias parcerias com Escolas renomadas de Negócios e Centros de Formação avançados. Mantendo estruturado um “Hub” de Educação continuada que possa estimular e garantir que dentro de Trilhas de Conhecimento e Aprendizagem, cada Colaborador possa conhecer e traçar passos que façam, de fato, sentido para o seu aprimorando nas tarefas que fazem parte da sua função. E que estejam aliadas às suas expectativas, ampliando a sua automotivação para se empenhar, seguir e completar esse ciclo virtuoso.
Estabelecer outras formas integradas de modalidades de prestação de serviços atrativas também podem ser ótimas aliadas. Isso quando as demandas se intensificam por determinados períodos, sazonalidades e urgências.
E quando, durante essa prestação de curto prazo, esse Prestador demonstra poder agregar conhecimentos-habilidades-atitudes-valores pessoais compatíveis aos da organização. Dessa forma, a oportunidade de ele poder integrar de modo mais efetivo e trazer resultados no curto prazo, se intensifica. Isso porque ele já conheceu as demandas da Empresa/área e já chega efetuando entregas que podem acelerar resultados esperados.
De uma forma geral, podemos considerar que a principal forma de diminuir a escassez de talentos, de mão de obra qualificada, está também diretamente relacionada às políticas públicas de incentivo educacional adotadas pelo país (ações propositivas do poder público), aliadas aos Programas internos nas Empresas, que podem investir tanto nos que já fazem parte do seu quadro de Colaboradores, como agregar formas alternativas de transferência de conhecimentos, as quais possam minimizar GAPs, ampliar e repensar os seus modelos, implementando ações de inclusão social e maiores oportunidades.
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Fátima Farias
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