Os riscos à saúde mental e a constante preocupação com a capacidade de atrair e reter talentos no radar de atenção dos BPs
O autocuidado tem sido um tema incentivado pelas Organizações que possuem o foco estratégico no acolhimento e nos cuidados a seus Colaboradores. E, quebrar as barreiras ao cuidado mental tem sido um dos itens mais desafiadores da agenda do RH e nas funções de rastreamento preventivo, por seus BPs. Esse processo guiado e estruturado, tem feito parte da rotina prioritária das agendas de reconstrução da saúde física e mental. Depois de tantas “panes” e “escorregões” encontra uma brecha de luz e cuidados mais seguros e especializados.
Para compreender tais problemas emocionais, será fundamental uma dose especial de sensibilidade e avaliação detalhada das possíveis causas. Além disso, os acontecimentos que mais têm impulsionado tais mal-estares nos ambientes Organizacionais. Tudo isso somado a um dado alarmante apresentado por Centros renomados de Pesquisa em Saúde:
Somente 18% das Empresas investem em Programas estruturados que possam ser oferecidos a seus Colaboradores e familiares.
As mudanças de rotina, e tudo o que não pode ser diretamente controlado no ambiente Organizacional tem feito parte integrante dos elementos agravantes da ansiedade, angústias e principalmente, da diminuição da motivação em permanecer nas Empresas.
Assim, os BPs, têm integrado às suas conversas com Colaboradores de Equipes um espaço reservado para entender o momento que esses profissionais têm vivenciado dentro e fora da Empresa. E o quanto eles têm percebido o quanto a Empresa está investindo em criar um ambiente onde cada um possa expressar suas dificuldades. Tanto pessoais como profissionais, podendo aliviar suas tensões, sendo compreendidos em sua totalidade.
E, dentro desses dilemas relacionados à saúde, o aumento do absenteísmo (faltas no trabalho) e consequente desligamentos, fez o RH entender que deve ampliar seus formatos e abordagens nos Programas de Desenvolvimento. O intuito é fortalecer as qualificações de seus Líderes em suas funções, para que possam integrar mais empatia e humanização. Focando também na boa relação, na comunicação mais respeitosa com seus liderados.
Outra fórmula de engajamento começa a se incompatibilizar com as necessidades desses Colaboradores, o fator “remuneratório” ora percebido como não mais suficiente para manter os “talentos” nos negócios.
Mostrar que pessoas são importantes para seu negócio e que há espaço para desenvolverem uma trajetória de carreira, pode ser um estímulo para os Colaboradores permaneçam se desenvolvendo com propósito, objetivos claros e confiança no ambiente. Assim, é fundamental que as Empresas em parceria estratégica com seus RHs, garantam o conforto e a segurança psicológica. Além disso, que elas demonstrem com ações efetivas que se importam com seus Colaboradores e sua perspectiva de evolução.
Será fundamental que a Empresa pense em flexibilizar e criar diferentes atividades de descontração interna, integrando diferentes estímulos que fortaleçam um maior engajamento. E sempre, contar com os BPs, para disseminar e influenciar estas boas práticas internas de modo mais amplo e seguro.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre o autocuidado como foco estratégico no acolhimento e nos cuidados a seus Colaboradores e a preocupação constante com os riscos à saúde mental? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Fátima Farias
https://www.linkedin.com/in/fatima-farias-b1a71214
Confira também: O apoio do RH na construção de uma carreira significativa e com propósito para os BPs
Participe da Conversa