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Cabelos brancos e rugas? Não obrigada!

Se a grande maioria dos homens lida em silêncio com sua imagem, no caso da mulher essa questão é gritante! Já parou para pensar quantos dias por semana se sente verdadeiramente bem consigo? E por mês? E ao final de um ano...

O Verão é a estação por excelência em que “olhamos” mais para nós, não para o nosso interior especificamente, mas para o nosso corpo, para a nossa imagem.

Se a grande maioria dos homens lida silenciosamente com a sua imagem, no caso da mulher essa questão é gritante! A corrida às academias, os centros de estética ficando cheios ou a publicidade que somos constantemente bombardeados, quer seja por anúncios publicitários que prometem a perda de 7kg numa semana, quer seja pelas imagens de mulheres com corpos belos, sensuais e perfeitos (se é que a perfeição existe!) e que tanto nós Mulheres gostaríamos de ter. Ao folhear revistas femininas, somos deparados diariamente com os cremes que prometem acabar com a tal pele casca de laranja que nós nem percebemos muitas vezes como apareceu de um dia para o outro, as “dietas” que as celebridades fizeram para ficarem na linha após a gravidez e a tal pilula antigordura que vai ser a solução para os nosso males!

Marketing extremamente agressivo e em que 99% das mulheres é tão permeável. Isto porque ainda continua a ser grande a pressão na nossa sociedade para os vários papéis da Mulher. Já não basta ser mulher, como também mãe, esposa, trabalhadora e empresária de sucesso, com uma imagem sempre apresentável e principalmente, intemporal. Já pensou que os cabelos brancos ou rugas num homem é sinal de charme e nas mulheres é sinal de desleixo? Cada vez mais se sente a pressão do protótipo de beleza na mulher, daí a sua constante insatisfação e a procura por um corpo perfeito desde camadas mais jovens. É recorrente encontrar jovens de 14, 15 e 16 anos já fazendo as dietas da moda, colocando silicone no peito e recorrendo a tratamentos de estética com a ânsia de serem aceitas. Quando a verdadeira aceitação vem de dentro.

Já alguma vez parou para pensar durante quantos dias numa semana se sente verdadeiramente bem consigo? E por mês?

E ao final de um ano…. Quantos os dias em que não se preocupou obsessivamente pela sua imagem, com os pêlos que já nasceram, com a barriga que não diminui por nada e com aquela ruga que teimou em aparecer logo agora ao final destes anos todos!?

E se em vez da pilula antigordura houvesse a Pilula da felicidade eterna e da autoestima extrema? Por qual das duas iria optar?

Uma promete a perda dos quilinhos extras, aparentemente sem grande esforço. A outra promete a sua verdadeira felicidade, durante tempo indeterminado e o seu bem-estar sincero e verdadeiro! Escolha difícil?

Ambas são semelhantes. Pois ambas dependem única e exclusivamente de si! E ambas prometem algo que se você não quiser verdadeiramente e não se empenhar a 100%, dificilmente irá obtê-las!

Com inspiração num anúncio televisivo, proponho um desafio:

Pegue num papel e caneta e descreva-se tal e qual como acha que é. Em seguida peça à outra pessoa, que faça o mesmo, que a descreva. No final compare os dois desenhos e veja as diferenças de como você se vê e de como os outros realmente a veem. De certo que se irá surpreender e verificar que os seus olhos provavelmente têm um amplificador enorme!

Um estudo feito pela empresa Dove, constatou que apenas 4% das mulheres se descrevem como uma mulher bonita! E que desde 2011, o número de cirurgias plásticas tem aumentado consideravelmente, isto revela que cada vez mais são as mulheres que recorrem a estas técnicas invasivas para melhorarem algo que não gostam na sua imagem, pensando que assim “vou ser feliz”. A questão é que a felicidade não passa apenas por termos um corpo ou rosto bonitos e perfeitos, passa sim por nos aceitarmos como somos (obviamente melhorando o que achamos que pode ser melhorado), e procurarmos ser sempre cada vez melhor pessoa.

A felicidade é um estado que deve depender única e exclusivamente de SI, evite colocar a responsabilidade da sua felicidade nas mãos de outras pessoas e/ou situações. É muito comum ouvir, em casais, que “ele/ela não me faz feliz” ou ainda “eu faço tudo para que ele/ela seja feliz”. Ao atribuir essa responsabilidade em algo fora de si, está condicionando a sua felicidade, tornando-se assim “refém” do outro. É muito arriscado delegarmos o comando da nossa vida para outras pessoas.

Numa relação devemos sempre começar com o “depósito” da nossa felicidade cheio, para nos completarmos quando a outra pessoa entra na nossa vida e não com ele vazio à espera que alguém o encha. O risco será que quando essa pessoa for embora, levará a “nossa” felicidade com ela.

Com a imagem e autoestima passa-se exatamente o mesmo. Se não gostar verdadeiramente de si e aceitar-se tal como é (ainda que seja com uma ruga a mais!) estará sempre à procura fora daquilo que lhe poderá trazer felicidade, quer seja pela dieta que promete a perda de 10kg em 10 dias, pelo creme anticelulite que faz milagres, quer seja pela cirurgia estética em que finalmente vai conseguir ter o corpo que tanto deseja!

É importante que modifique os seus estilos de vida, para ser uma pessoa mais saudável e principalmente com uma mente sã!

Sendo assim, eis algumas formas de melhorar a sua autoestima e sentir-se cada vez mais confiante:

  1. Comece a ter um discurso mais positivo. Palavras como: difícil, problema, não vou conseguir ou não sou capaz, substitua para: menos fácil, desafio, vou conseguir e Eu Sou capaz!;
  2. Visualize-se feliz, com um peso saudável, com uma alimentação diferente e em paz consigo. Exercícios de visualização de como você quer ser, de manhã e à noite!;
  3. Corte com relações destrutivas. Se tem aquela pessoa à sua volta que constantemente o(a) está deixando para baixo e apontando os seus defeitos, comece aos poucos a afastar-se e a rodear-se de pessoas que lhe façam realmente bem;
  4. Cole post-it no seu espelho com frases poderosas sobre si:” Sou bonita”, “Sou uma pessoa confiante!”, “Gosto de mim acima de tudo”, “sou poderoso(a)”, etc. E todos os dias de manhã leia em voz alta cada uma dessas frases!;
  5. Comece a ter uma alimentação saudável e introduza o esporte na sua rotina diária. Comece a trabalhar o corpo e a limpar e alimentar a mente;
  6. Combine programas com os seus amigos. Aproveite agora os dias e não se feche em casa depois de um dia de trabalho. Socialize!;
  7. Faça uma lista dos seus pontos fortes! E comece a por em prática algum desafio. Supere-se!;
  8. Tenha no carro ou em casa músicas alegres, motivadoras e inspiradoras;
  9. Evite comparar-se com os outros. A comparação normalmente está associada à diminuição de autoestima, pois tendemos a nos sentirmos inferiores aos outros e de que não somos capazes. E isso é tudo aquilo que não quer!;
  10. Estabeleça um desafio grande, algo em que neste momento gostaria de atingir/realizar. Em seguida estabeleça metas curtas e concretas e trabalhe para atingir esse objetivo! Desafie-se a mudar!

Joana Carvalho Costa
Nutricionista e Nutricoach
www.nutri-coaching.com

Joana Carvalho Costa, licenciada em Ciências da Nutrição com mais de 10 anos de experiência e Coach Certificada, atua como Nutricoach em Clinicas ajudando os seus pacientes a encontrarem um maior equilibrio através de uma alimentação e Mente Saudáveis. Especializada no acompanhamento de Grávidas, adultos e crianças com excesso de peso/obesidade, disturbios do comportamento alimentar e em casos de Fome Emocional. É consultora em revistas na área da Saúde e Bem-estar e é palestrante convidada em Colóquios e Seminários de Nutrição. Mentora e Coordenadora da Especialização em Nutricoaching, em Portugal e Brasil e já formou mais de 100 Nutricionistas e profissionais de Saúde nesta área. O Nutricoaching tem a base da consulta de Nutrição com a vantagem de usar técnicas específicas de Coaching, que visam aprofundar o conhecimento sobre si mesmo, encontrar as verdadeiras causas do desequilibrio alimentar e aumentar a motivação e foco nos resultados.
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