Câncer de Mama: Autoconhecimento é poder. Autoamor é cura!
Prazer, eu sou Clarissa Marini, ginecologista, sexóloga e escritora. Especialista em Uroginecologia e Reposição Hormonal. Sou autora de Poetizando o Sexo e Inenarrável. Sou mãe, poeta e amante da vida. Formada há 17 anos, escuto e ausculto almas e corações de minhas pacientes.
O corpo feminino é belo, divino e sagrado. Deve ser amado, respeitado e lindamente desvendado.
Esta coluna abordará vários assuntos ligados à saúde da mulher, autoconhecimento e sexualidade.
Espero por você!
Clarissa Marini
Câncer de Mama: Autoconhecimento é poder. Autoamor é cura!
Conhecer a si mesmo na sua essência mais profunda e se aceitar requer coragem acima de tudo, paciência, perseverança, resiliência, autocompaixão e aceitação.
Em pleno Outubro Rosa é tema recorrente a saúde da mulher, mas entendamos saúde no seu contexto mais amplo: substantivo feminino que significa, segundo o dicionário, estado habitual de equilíbrio mental, físico e psicológico. Saber disso é bem comum, alcançar este êxito é o desafio. Desde que entendamos que somos organismos vivos, em constante mudanças de acordo com o tempo, o espaço e os meios externo e interno, podemos ter a percepção da instabilidade desse equilíbrio tão buscado.
O alcance será diferente para cada um, mas o movimento deve ser mantido. Exatamente enxergando a possível brevidade de momentos bons e a inexistência de eternidade dos ruins, é que passamos a acreditar no fluxo da vida como uma corrente da água de um rio, em constante movimento, podendo encontrar barreiras, curvas, pedras, mas sempre continuar, ora leve, ora intenso, até desembocar no mar e sua imensidão de possibilidades. Pausas e retomadas são muitas vezes necessárias e mal-entendidas.
Por que falar de rio no Outubro Rosa?
Porque o câncer de mama é o câncer que mais mata mulheres, e é o segundo em prevalência depois do câncer de pele não Melanoma (INCA). Sabe-se que é prevenido e pode ser diagnosticado precocemente com grande chance de cura. Mais de 50% dos casos são detectáveis na palpação da própria paciente e consulta com o ginecologista ou mastologista e a ultrassom da mama e a mamografia são os rastreamentos mais seguros. Mas, muitas mulheres ainda não se tocam, não se conhecem, não se exploram. Ainda se culpam e se cobram demasiadamente pelo melhor mais impecável desempenho como mães, esposas, filhas, irmãs, amigas, profissionais e mais uma infinidade de cargos que ocupam ao longo de suas vidas.
A neurociência explica a origem emocional de muitas doenças e o câncer é uma delas. Que viver com amargura, autopunição e culpa podem trazer males para o corpo e para a alma. Também explica o quanto ter prazer pode ser benéfico pela liberação de neurotransmissores saudáveis que promovem bem-estar, analgesia e energia naturais. E ainda nos diz o quanto viver com gratidão e amorosidade, geram boas vibrações e promovem inclusive a cura.
Então, num êxtase de entendimento de si mesmas, abracem-se, sintam-se, permitam-se e vivam! Um dia de cada vez e sempre. Valorizando cada dia vivido, chorado, aprendido, vencido e curado.
Mulheres, “se toquem”. Vocês precisam se conhecer. E ainda, a vida precisa de pausas. A saúde precisa de retomadas. O corpo, a mente e o espírito precisam de atenção. E não basta colocá-los em mais uma lista de infindáveis afazeres do dia. É necessário priorizar-se, enxergar-se, doar-se. A si mesmas. Ao seu olhar. Ao seu prazer.
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Clarissa Marini
https://www.instagram.com/clamarini/
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