Chefe, uma palavra que já saiu de moda, mas que ainda encontramos no dia a dia corporativo, tornando o exercício de liderança caótico e nada inspirador.
Mais do que uma palavra, precisamos refletir sobre as atitudes dos líderes. Se você ainda faz o exercício de gestão, da mesma maneira de 20 anos atrás; sinto lhe dizer que você precisa se atualizar.
O chefe que exerce sua liderança baseado em controle, não desenvolve um time de alta performance. Construir a gestão de forma autoritária, sufoca o time e a tendência é a baixa retenção de pessoas.
Autonomia é o caminho para um time forte, baseado em confiança. Mas como dar o primeiro passo?
Antes de mudarmos as pessoas, o líder precisa se autoconhecer. Compreender o quanto seu estilo de liderança impacta no engajamento e resultados das pessoas é algo essencial.
Na sequência, o líder precisa compreender como delega atividades, responsabilidades, preparando este time para tal. Caso tenha dificuldades no exercício de delegação precisa se perguntar: quais os motivos que não gero autonomia? Quais os receios, medos ao fazer isso? Este exercício parece simples, mas faz com que encontre a causa raiz para desenvolvimento.
Uma dica bacana: crie algumas perguntas sobre seu exercício de liderança e faça uma autoavaliação. Posteriormente, envie para seu time. Você pode criar um formulário online de forma anônima, enviar por msg ou fazer presencialmente. Observe as repetições. Elas dizem muito sobre você.
Para construir autonomia, o gestor precisa compreender como cada membro do time funciona. Fazer um copy e cole para todos, pode gerar problemas de comunicação. Para tal, construa novas ferramentas de gestão e torne o dia a dia da liderança mais fluida através de troca e colaboração.
Quando o gestor começa a olhar para si, pensar em ritos de cultura para reforçar valores e engajar sua equipe, ele passa a se transformar em um verdadeiro líder.
O chefe que espera que mandar e entregar os objetivos e pouco desenvolver as pessoas por falta de tempo, vai gerar resultados, vai acabar sozinho. Só focar nos seus clientes e nas reuniões, não gera sustentabilidade para o negócio.
O líder é aquele que inspira, desenvolve as pessoas onde elas não chegariam sozinhas. É construir ideias, soluções coletivamente e fomentar a troca constante.
Em um ambiente em constante mudanças, quem ainda tem orgulho de ser um chefe, está perdendo grandes oportunidades de crescer e efetivamente transformar sua empresa em vencedora.
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