Ciência & Espiritualidade: Não só necessárias à saúde integral, mas à evolução humana
Olá!
O meu nome é Marcia Coronha, sou Cientista PhD, Imunofarmacologista, Fundadora do Instituto Consciência, com experiência de mais de 30 anos em Gestão Executiva em Ensino, Pesquisa e Inovação pela Fiocruz na área de Saúde e Produção de Medicamentos, Palestrante, Especialista em Saúde Emocional e Saúde Integrativa, Produtora de Programas em Saúde Emocional, Saúde Espiritual e Bem-Estar e Consultora em Saúde da BPW RJ e Internacional.
Conhecer, estudar, experimentar como funciona a mente e a sua relação direta com nossa saúde e bem-estar não só transformou a minha história pessoal como, é hoje, meu propósito: ajudar pessoas na prevenção, tratamento e recuperação da saúde emocional, num lindo ciclo de transformação física, mental e espiritual. Quem muda a mente, muda o corpo, muda a vida.
Espero que goste da minha coluna Saúde Emocional Importa!
Marcia Coronha
Ciência & Espiritualidade: Não só necessárias à saúde integral, mas à evolução humana
Enquanto a ciência celebra os saberes do corpo, a espiritualidade celebra a sabedoria da alma.
Sou cientista da área da biologia celular e molecular e da saúde há 35 anos, voluntária em trabalhos envolvendo a espiritualidade há pelo menos 15 anos, e fundadora do Instituto ConsCiência – um espaço para se estudar, praticar e difundir Ciência & Espiritualidade. Já imaginaram minha alegria em estudar e escrever sobre esse tema?
Comecemos pelo desenvolvimento dos conceitos: é inegável que a prática da Ciência revela um sistema de adquirir conhecimento sobre todas as coisas através do método científico rigoroso, com regularização, sistematização e reprodutibilidade.
Já o estudo e desenvolvimento da Espiritualidade, na presença ou não de religiosidade, promove a abertura de um caminho muito natural de busca por significado da vida, de um sentido de conexão com algo maior, por meio de intuição e sensações que transcendem o tangível.
Mas e agora? Onde Ciência & Espiritualidade se encontram?
Ciência & Espiritualidade sempre estiveram juntas na história da humanidade, pois o ser humano sempre esteve em busca de conhecer e entender de onde viemos, como viemos parar aqui, e qual o sentido da vida.
A natureza do conhecimento sobre nós, do equilíbrio entre mente e corpo, e o desenvolvimento de saúde é – e ainda será – incompleta, enquanto considerarmos Ciência e Espiritualidade inimigas, resultando numa Ciência que não considera a integralidade do ser, no afastamento das pessoas, e no empobrecimento do espírito humano.
Como diria o neurologista e escritor Antônio Damásio “corpo e mente, emoção e intelecto, são inseparáveis”. Vamos acrescentar Marcelo Gleiser, físico e ganhador de uma espécie de prêmio Nobel da Ciência & Espiritualidade quando afirma que “…a ciência tem um componente espiritual profundo…”
E pela primeira vez no mundo, uma diretriz de prevenção, nascida da Sociedade Brasileira de Cardiologia, traz evidências científicas sobre níveis elevados de espiritualidade e sua relação com a saúde.
Mas por que uma sociedade médica entrou nessa área da espiritualidade?
De acordo com o documento, depressão, ansiedade, hostilidade e emoções negativas podem agravar doenças cardiovasculares. Em compensação, sentimentos positivos como propensão a perdoar causam menos estresse e oferecem melhor recuperação de infarto, por exemplo. Além do ato de perdoar, manifestações de gratidão, resiliência, fé, oração, meditação e relaxamento conferem maior adesão aos tratamentos e à reabilitação.
O ponto forte da diretriz está na avaliação da Espiritualidade, através da escuta empática, sem julgamentos, e na integração das crenças e valores da pessoa no plano terapêutico.
Então, já sabemos que a qualidade “negativa” do nosso conteúdo mental e padrão espiritual (incluindo pensamentos, emoções, sentimentos, crenças, bloqueios, julgamentos) pode gerar conflitos, sintomas e doenças.
Quando e como iremos trazer para nossa prática diária alimentos mentais geradores de saúde e bem-estar?
O efeito placebo está aí para nos auxiliar na compreensão desse processo. Tradicionalmente, o papel do placebo é servir como controle inativo em pesquisas e estudos clínicos. Mas, cada vez mais, estão ganhando destaque e deixando de ser considerados substâncias inertes, devido à maneira como interferem no cérebro do paciente.
E como funciona o placebo? São fenômenos psicobiológicos genuínos no cérebro que produzem alterações mensuráveis no corpo. Ao considerar a influência da expectativa, conscientemente ou não, há ativação das mesmas vias neuroquímicas de expectativas reais, muitas vezes, na mesma velocidade do pensamento.
E não importa que essas expectativas possam ser ativadas por uma pílula de açúcar. Quando um placebo funciona, significa que as alterações neuroquímicas produzidas pela expectativa de alívio é igualmente real.
Nosso cérebro também pode trabalhar com a mesma rapidez e eficiência para resultados negativos. Diga a um paciente que ele provavelmente vai sentir náuseas, tontura ou dor após tomar um medicamento, e há grandes chances de que ele tenha exatamente esses efeitos colaterais – fenômeno conhecido como Nocebo.
Quando vamos aprender a utilizar essa formidável capacidade de pensar e lembrar de uma forma diferente – mais conscientes e presentes?
As mudanças acontecerão quando superarmos velhos hábitos, crenças, preconceitos, comportamentos e emoções do passado, e aceitarmos e vivermos mais o presente para criamos um novo futuro.
Seguimos juntos aprendendo, evoluindo e nos transformando.
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Quer saber mais como a dupla Ciência & Espiritualidade pode transformar sua vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.
Abraço de PAZ,
Marcia Coronha
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