A desilusão com a política brasileira aumenta a cada dia. As distâncias – geográfica e ideológica – entre os que governam e aqueles que os colocaram onde estão são abissais. Há discursos enunciados… Mas, em sua maioria estão vazios; como também, irônicos e desprovidos de propósitos e legados.
Ser um político honesto é quase uma utopia e em alguns grupos sociais a sua existência é permanentemente questionada. O governo enquanto legislativo, judiciário e executivo trazem culturas e crenças que viabilizam a corrupção há muito tempo.
O mínimo não nos é entregue: universalização da educação, segurança para que os presos não sejamos nós que estamos soltos e saúde digna para que os próprios políticos a utilizem. Há denominações para isso: bandidagem e tudo aquilo que impede a ordem e o progresso; estes: conscientes, humanistas e sustentáveis.
Há grande parte da população que sobrevive. Acaba por não viver uma vida de escolhas. Vive padrões de instituições e organizações que impõem o não humanizar junto às relações que desenvolvem. Infelizmente, a dissimulação e a burocracia são práticas comuns daqueles que se perpetuam no poder político e que acabam por promover essas situações.
Uma política para a construção e manutenção de sistemas e assuntos particulares, a fim de se obter o que se deseja: pouco é capaz de estabelecer coerências entre aquilo que se apresenta e o que se entrega. Nesta direção o conflito é inevitável. Torço muito para que não ocorra uma guerra civil.
A esperteza daqueles que escolhem a política para fazer o mal/mau não é mais tolerada. O que fazer? Se afastar? Ir às manifestações? Promover movimentos para uma nova política nacional? Há muito por fazer!
Sabemos que muitas conexões entre a coerência e a política têm início em nosso convívio sociocultural. Mas, como manter a firmeza na direção daquilo que é certo? Quais são as crenças e os valores que precisam ser urgentemente disseminados e colocados em prática?
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