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]]>Querido leitor,
Recentemente, fiz uma retrospectiva sobre a minha trajetória como líder. Posso dizer que fui “empurrada” para liderar muito jovem. Eu era curiosa, comunicativa, inteligente, criativa, dedicada e disposta, e logo chamei a atenção daqueles que me contrataram para ser vendedora. Corajosa como sempre fui, abracei a oportunidade, mesmo sendo totalmente inexperiente naquela função.
Cresci em um contexto de escassez financeira tão grande que, em algumas ocasiões, passei fome e enfrentei muitas outras necessidades, mas havia algo em mim que me fazia acreditar que, se quisesse, poderia aprender tudo. Foi assim que construí uma carreira sólida e respeitável, aproveitando todas as oportunidades que surgiam, sustentada por valores que aprendi desde cedo, especialmente com meu pai.
Desejei ser líder, apesar de não ter tido tempo para planejar a carreira. Na infância, eu sempre dizia que seria o que sou hoje, mesmo vivendo em condições precárias. Acredito fortemente que os resultados significativos que conquistei enquanto líder vieram do impulso de acreditar que poderia ir além das minhas limitações e, principalmente, da habilidade que desenvolvi desde criança de encantar as pessoas pela maneira como as tratava.
Apesar de ser uma líder provocadora, no sentido de elevar à potência máxima qualquer pessoa sob minha liderança, eu tinha muitas feridas emocionais que precisavam de cura. No meu processo de aprendizado sobre liderança, fiz muitas pessoas chorarem de raiva, fui dura quando deveria ter sido apenas com os fatos, demiti inadequadamente, fui impaciente, rebelde, extremamente exigente e pouco tolerante.
Contudo, também naveguei pela outra extremidade, sendo permissiva quando não deveria, agindo como “mãezona”, boazinha e compreensiva demais. Alternando entre esses extremos, aos poucos fui aprendendo a olhar para mim mesma, o que me levou a descobrir que, embora ser uma ótima líder com resultados admiráveis fosse importante, eu precisava desenvolver minha autoliderança.
Ao abrir minha empresa na área de desenvolvimento humano, dediquei-me a ensinar habilidades comportamentais para gerentes, diretores e CEOs. Aprendi pela dor, mas nem todo mundo precisa passar por isso, especialmente se estiver disposto a se conhecer primeiro e aprender a liderar suas próprias emoções.
Poderia destacar diversos casos de sucesso ao longo desses anos, mas confesso que o sucesso obtido através da mudança perceptível desses líderes não se compara ao meu próprio sucesso em transformar cada uma das minhas inabilidades comportamentais em resultados positivos. Eu senti na pele o que ensino, apesar de também ter aprendido na teoria e com os melhores.
Destaco aqui dois mentores que aprendi a admirar pelo exemplo: Ângela Paes, psicóloga organizacional, que me ensinou sobre comunicação clara e respeitosa, e César Romão, conferencista internacional, líder inato e escritor, que plantou em meu coração a certeza de que o “sim” do meu coração deve ser sempre maior do que o “não” do mundo, além de ter me feito compreender os benefícios de acreditar nas pessoas até que se esgotem todas as possibilidades.
Foi justamente por refletir sobre a minha trajetória que cheguei à conclusão de que o nome da minha coluna nesta revista tão conceituada e admirada precisava mudar. Falar sobre liderança autêntica com propósito é importante, mas não mais do que falar sobre autoliderança.
Portanto, a partir deste mês, minha coluna passará a se chamar “Autoliderança Autêntica com Propósito”. Se você ler meus artigos anteriores, perceberá que minha escrita sempre teve essa finalidade: orientar para a mudança de dentro para fora. É com essa intenção, agora declarada no título da coluna, que sigo com você de agora em diante.
Espero continuar contando com a sua companhia nos próximos artigos e, parafraseando uma amiga, “tudo é sobre pessoas e emoções”. Portanto, precisamos começar com a pessoa sobre a qual temos mais influência: nós mesmos.
Quer saber mais sobre como aprimorar suas habilidades de liderança e autoconhecimento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
https://shirleybrandao.com.br/
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Confira também: As Cinco Linguagens do Amor Aplicadas à Liderança
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]]>Querido leitor,
Nos meus anos de experiência em liderança, uma das lições mais valiosas que aprendi é que, assim como em um relacionamento pessoal, a liderança eficaz também se baseia em compreender e atender às necessidades emocionais da equipe. A teoria das cinco linguagens do amor, criada por Gary Chapman, pode ser uma ferramenta poderosa para líderes que desejam cultivar um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Reconhecer essas linguagens e aplicá-las no dia a dia pode transformar a dinâmica entre líderes e suas equipes.
A primeira linguagem é a valorização verbal. Muitos colaboradores elevam seu senso colaborativo e contribuição quando recebem reconhecimento e elogios. Por isso, uma sugestão é que os líderes incorporem palavras honestas de apreciação em suas interações diárias. Um simples “obrigado” ou um elogio genuíno pode fazer toda a diferença. Reconhecer publicamente os esforços individuais e coletivos em reuniões também pode motivar e reforçar a confiança da equipe.
A segunda linguagem é a qualidade de tempo. Dedicar tempo aos membros da equipe é essencial para cultivar relacionamentos fortes. Os líderes podem promover encontros individuais regulares para discutir tanto questões profissionais quanto pessoais. Isso mostra que se importam e estão dispostos a ouvir, criando um ambiente onde todos se sentem valorizados.
A terceira linguagem é a de presentes. Embora a ideia de presente possa parecer superficial em um ambiente corporativo, pequenos gestos podem ser muito significativos. Líderes podem considerar oferecer presentes simbólicos que representem apreciação, como um livro que um colaborador gostaria de ler ou um cartão de agradecimento. Esses atos mostram que estão atentos às preferências de cada membro da equipe.
Atos de serviço, a quarta linguagem, são essenciais na liderança. Os líderes podem demonstrar seu compromisso com a equipe ao estar dispostos a ajudar em projetos desafiadores ou oferecer apoio em tarefas sobrecarregadoras. Ao fazer isso, eles mostram que são parte da equipe e que estão, de fato, comprometidos em ajudar cada membro a alcançar seus objetivos. Esse tipo de apoio cria um ambiente colaborativo e fortalece a confiança entre todos.
Finalmente, a quinta linguagem é o toque físico. Embora isso deva ser abordado com sensibilidade, gestos simples como um aperto de mão firme podem transmitir apoio e confiança. Os líderes devem ser conscientes das preferências de cada membro da equipe, respeitando seus limites, mas também reconhecendo que, quando apropriado, o toque, de forma respeitosa, pode ser uma forma poderosa de conexão.
Em resumo, aplicar as cinco linguagens do amor na liderança não apenas melhora o clima organizacional, mas também fortalece os laços de equipe e aumenta a produtividade.
Ao se esforçar para entender e atender às necessidades emocionais de cada membro, os líderes criam assim um ambiente onde todos se sentem valorizados e motivados a dar o seu melhor. É um investimento que sempre traz retornos positivos, tanto para a equipe quanto para a organização como um todo.
Você conseguiu identificar sua principal linguagem de amor em liderança? Espero que sim.
Quer saber mais sobre como aplicar as cinco linguagens do amor na liderança, melhorando não apenas o clima organizacional, mas também fortalecendo os laços de equipe e aumentando a produtividade? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
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Confira também: Liderança Inspiradora: A Arte de Liderar a Própria Vida
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]]>Querido leitor, na era contemporânea, onde a pressão por resultados e a competitividade estão em níveis altíssimos, uma perspectiva de liderança tem se mostrado extremamente inspiradora e eficaz: a liderança de si mesmo. Refiro-me a líderes que, antes de comandar equipes e projetos, aprenderam a comandar suas próprias vidas, harmonizando suas prioridades pessoais e profissionais.
Um dos aspectos mais admiráveis desses líderes é a capacidade de respeitar seus próprios ritmos. Eles compreendem que cada indivíduo tem um tempo único para processar informações, tomar decisões e se recuperar de períodos de intenso trabalho. Ao respeitarem seus ritmos, esses líderes não apenas evitam o esgotamento, mas também cultivam uma mentalidade de longo prazo, onde a sustentabilidade do desempenho é mais valorizada do que picos temporários de produtividade.
Outro fator que torna esses líderes tão inspiradores é a ênfase que dão às suas prioridades pessoais, não permitindo que a vida profissional sufoque aspectos essenciais de sua existência. Eles entendem que o sucesso profissional não é sustentável se vier à custa da saúde, dos relacionamentos ou do bem-estar emocional. Ao equilibrar suas prioridades, esses líderes então mostram que é possível ser bem-sucedido no trabalho sem negligenciar a vida pessoal.
O cuidado consigo mesmo é um princípio central na vida desses líderes. Eles cuidam de sua saúde física, mental e emocional com a mesma dedicação que dedicam às suas responsabilidades corporativas. Praticam atividades físicas, meditam, têm hobbies e se conectam com pessoas queridas. Esse autocuidado não é visto como um luxo, mas como uma necessidade vital para manter-se energizado e motivado.
Liderar a própria vida com essa sabedoria e equilíbrio não só beneficia o próprio líder, mas também tem um efeito cascata na equipe e na organização como um todo. Funcionários tendem a se sentir mais inspirados e seguros ao verem que seus líderes são humanos e valorizam o bem-estar. Isso cria um ambiente de trabalho mais saudável, onde o equilíbrio entre vida e trabalho é incentivado e respeitado.
Os líderes que lideram a própria vida com respeito aos seus ritmos, equilíbrio entre prioridades e zelo pessoal não só inspiram, mas também definem um novo padrão de sucesso. Eles nos mostram que é possível ser um grande profissional sem abrir mão das coisas que realmente importam na vida. Que possamos aprender com esses exemplos e cultivar uma liderança mais humana, em harmonia com o nosso ser de forma integral.
Quer saber mais sobre a autoliderança e por que liderar a si mesmo é, de fato, importante para poder comandar equipes e projetos? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
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Confira também: O Medo Morre de Medo da Ação
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]]>Querido leitor,
Muitas vezes, nos encontramos paralisados pelo medo. Medo de falhar, medo de rejeição, medo de não ser bom o suficiente. Mas o que muitos de nós não percebemos é que o medo também tem medo – medo da ação.
O medo é uma emoção poderosa e pode nos impedir de tomar as medidas necessárias para alcançar nossos objetivos e sonhos. Quando nos permitimos ser dominados pelo medo, ficamos presos em nossas próprias mentes, incapazes de agir e avançar. Esse estado de paralisia pode nos levar a um ciclo vicioso, onde a inação alimenta ainda mais o medo, tornando-nos reféns de nossas próprias inseguranças e dúvidas.
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Yale revelou que a atividade na amígdala, uma região do cérebro associada ao processamento de emoções como o medo, pode ser modulada pela tomada de ação. A pesquisa mostrou que participantes que enfrentavam seus medos diretamente, através de exposições graduais e controladas, apresentavam uma diminuição significativa na atividade da amígdala em comparação com aqueles que evitavam suas fontes de medo.
Esses resultados sugerem que a ação deliberada pode efetivamente enfraquecer a resposta do medo no cérebro, tornando mais fácil enfrentar situações desafiadoras no futuro (Phelps et al., 2014).
Mas a verdade é que o medo não é invencível. Quando reconhecemos que o medo também tem medo da ação, podemos começar a encontrar a coragem que precisamos para agir apesar do medo. Cada pequena ação que tomamos em direção aos nossos objetivos enfraquece o poder do medo sobre nós. A ação é um antídoto contra a paralisia causada pelo medo, e cada passo dado, por menor que seja, é – sem dúvida – um movimento em direção à liberdade e ao crescimento pessoal.
Quando tomamos medidas para enfrentar nossos medos e desafios, então estamos mostrando ao medo que não estamos mais dispostos a sermos dominados por ele. Estamos mostrando que estamos prontos para enfrentar nossos medos de frente e seguir em frente, apesar da incerteza. Essa disposição para agir, mesmo quando nos sentimos inseguros, é o que nos permite construir uma vida cheia de realizações e satisfação.
Claro, isso não significa que não sentiremos mais medo. O medo continuará a surgir em nossas vidas. Mas quando aprendemos a agir apesar do medo, estamos construindo nossa coragem e nos tornando mais resilientes. A resiliência é a capacidade de se recuperar rapidamente das dificuldades e, quanto mais enfrentamos nossos medos, mais fortes nos tornamos.
A prática constante da ação nos ajuda a desenvolver uma mentalidade de crescimento, onde vemos os desafios como oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.
Então, da próxima vez que você se sentir preso pelo medo, lembre-se de que o medo também tem medo da ação. Tome medidas para enfrentar seus medos e desafios. E lembre-se de que a coragem é uma escolha que fazemos todos os dias, ao decidir enfrentar o desconhecido, abraçar a incerteza e perseguir nossos sonhos com determinação.
Ao fazer isso, não apenas superamos nossos medos, mas também inspiramos aqueles ao nosso redor a fazer o mesmo, criando um ciclo positivo em nossas vidas.
Claro, aqui está uma despedida mais sucinta com um convite para o próximo artigo.
Querido leitor, espero que tenha encontrado inspiração para enfrentar seus medos e agir com coragem.
Quer saber entender melhor por que o medo morre de medo da ação e como tomar medidas para enfrentar seus medos e desafios e agir com coragem? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
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Confira também: Entre a Essência e o Sucesso: O Caminho da Liderança Autêntica
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]]>Querido leitor,
Em nossa jornada de liderança, encontrar o equilíbrio entre ser autêntico e atender às expectativas do mundo corporativo é como dançar na corda bamba. Vivemos em tempos onde a pressão para atingir metas, seguir regras e superar desafios é imensa. Mas, no meio dessa correria toda, como conseguimos manter nossa essência, aquela chama que nos faz únicos?
Para mim, a liderança autêntica é essa arte de ser fiel a si mesmo enquanto se navega pelas águas, às vezes turbulentas, do ambiente profissional. Não é uma tarefa fácil, admito. Mas ao longo da minha jornada, descobri algumas estratégias que podem ajudar a manter a autenticidade sem perder de vista nossos objetivos.
É impossível ser autêntico se não sabemos quem somos, o que valorizamos e o que nos move. Esta jornada de autoconhecimento é contínua e nos permite estar cientes de quando estamos nos desviando de nossa verdadeira essência em prol de atingir metas externas. É esse conhecimento íntimo que nos dá a bússola para navegarmos de volta ao nosso verdadeiro eu.
Encontrar formas criativas de atender às expectativas sem sacrificar quem somos é uma habilidade incrível. Isso significa que, mesmo quando as coisas não saem como planejado, conseguimos nos adaptar e encontrar novos caminhos que respeitem nossa integridade e valores.
A autenticidade se perde se guardada apenas para nós mesmos. Aprender a compartilhar nossas verdadeiras ideias, emoções e valores de forma clara e honesta pode transformar completamente a maneira como somos percebidos e como percebemos os outros. Isso não apenas fortalece nossas relações, mas também cria um ambiente de trabalho onde a transparência e a confiança florescem.
Entendi que ser flexível não significa perder a identidade, mas sim estar aberto a crescer e evoluir. O diálogo, por sua vez, é a ponte que nos permite conectar com os outros, entender diferentes pontos de vista e encontrar soluções que respeitem nossa autenticidade e, ao mesmo tempo, atendam às necessidades do coletivo.
Manter a autenticidade no mundo corporativo é desafiador, sim, mas é também profundamente recompensador. Nos permite construir relações mais profundas, liderar com propósito e, acima de tudo, viver e trabalhar de acordo com nossos valores mais profundos. Isso, por si só, é uma fonte de grande satisfação e a verdadeira medida do sucesso.
Que possamos sempre ter a coragem de permanecer fiéis a nós mesmos e aos nossos valores, pois é isso que nos define como líderes e seres humanos dignos de respeito e admiração.
Quer descobrir como manter a autenticidade no mundo corporativo é desafiador, mas é também profundamente recompensador? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
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Confira também: Desvendando o Coaching: Da História à Prática Transformadora
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]]>Querido leitor,
O Coaching, ao longo dos anos, tem sido um conceito amplamente discutido e, muitas vezes, mal interpretado. Desenvolvido como uma metodologia para impulsionar o desenvolvimento pessoal e profissional, o Coaching oferece ferramentas para que as pessoas possam alcançar seus objetivos de maneira mais eficaz. No entanto, com o seu crescimento exponencial, o conceito sofreu distorções e foi, por vezes, mal aplicado.
O fato é que, mesmo disfarçado por outras denominações, como mentoring, que tem seu significado diferente, o Coaching continua ajudando a milhares de pessoas. Em quase todo processo de terapia, mentoring, educação emocional… o Coaching se faz presente porque sua proposta é tirar de dentro do outro a resposta que ele precisa para resolver suas questões.
A verdade é que antes de surgir esse termo, o Coaching já existia. Jesus, ao viver uma experiência humana, foi um grande coach e é frequentemente lembrado por suas parábolas, que usava para ensinar lições morais e espirituais de forma indireta, incentivando seus ouvintes a pensar e refletir, em vez de simplesmente aceitar verdades impostas.
Sócrates, por sua vez, é famoso por seu método de questionamento, conhecido como maiêutica. Ele acreditava que a verdade já residia dentro de cada indivíduo e que, por meio de perguntas cuidadosamente formuladas, poderia ajudar as pessoas a dar à luz a essa verdade.
O verdadeiro propósito do Coaching é facilitar o processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento, ajudando o indivíduo a identificar seus objetivos, superar obstáculos e maximizar seu potencial. O coach atua, sim, como um facilitador, oferecendo suporte e estímulo, mas sem prescrever soluções ou direcionamentos específicos, permitindo assim que o coachee (cliente) descubra suas próprias respostas.
Exemplos incluem promessa de resultados instantâneos, imposição de metas não alinhadas com os valores do cliente, e atuação de “coaches” sem a devida formação ou com formações pouco rigorosas. Essas práticas não apenas desvirtuam o conceito de Coaching, mas também podem ser prejudiciais aos indivíduos que buscam orientação.
Existem diversas pesquisas que defendem os benefícios do Coaching, abrangendo desde o desenvolvimento pessoal e profissional até a melhoria do bem-estar psicológico. Aqui estão algumas referências que destacam seus benefícios:
Essa revisão sistemática e meta-análise, publicada no Journal of Positive Psychology, analisa os efeitos do Coaching na qualidade de vida e bem-estar. Os resultados indicam que o Coaching tem um impacto positivo significativo no bem-estar psicológico dos participantes.
Publicado no Journal of Applied Psychology, este estudo realiza uma meta-análise sobre Coaching de desempenho no local de trabalho. Os autores concluem que o Coaching é uma intervenção eficaz, que melhora não apenas o desempenho individual, mas também habilidades específicas, satisfação no trabalho e a obtenção de metas.
Este estudo publicado na International Journal of Evidence Based Coaching and Mentoring investiga o impacto do Coaching na redução do estresse no ambiente de trabalho. Os resultados sugerem que o Coaching pode ser uma intervenção eficaz para diminuir o estresse e melhorar a resiliência dos funcionários.
Uma revisão sistemática publicada no American Journal of Lifestyle Medicine, que examina a literatura sobre Coaching de saúde e bem-estar. Os resultados mostram evidências consistentes de que o Coaching de saúde pode ajudar as pessoas a melhorar comportamentos relacionados à saúde, como atividade física e alimentação saudável, além de contribuir para a gestão de condições crônicas.
A fim de compreender melhor o verdadeiro significado do Coaching, podemos citar Louise Hay, fundadora do Método Heal Your Life, do qual tenho a honra de ser facilitadora. Ela aplicou o Coaching, antes mesmo desse termo se tornar conhecido. Com uma abordagem amorosa e respeitosa, ajuda pessoas a reconhecerem seu valor próprio e a superarem crenças prejudiciais através do trabalho de afirmações positivas e outras técnicas. Gandhi, com sua filosofia de não-violência e resistência pacífica, focou no desenvolvimento da resiliência. Além disso, focou na busca por soluções pacíficas para conflitos internos e externos. Sempre com o intuito de ajudar as pessoas a perceberem sua força interior.
Como uma das primeiras profissionais formadas no Brasil, a experiência adquirida e vivenciada no campo do Coaching mudou minha vida por completo, permitindo-me ajudar centenas de pessoas a transformarem suas vidas. Essa gratidão que sinto pela profissão reflete o potencial extraordinário do Coaching, quando praticado com integridade e respeito pelo ser humano.
Em suma, enquanto o conceito de Coaching continua a evoluir, mesmo disfarçado de outros nomes, é crucial manter a integridade e a essência da prática. Reconhecendo e evitando as distorções que surgiram, podemos assegurar que o Coaching permaneça uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento pessoal e profissional, capaz de mudar vidas de maneira positiva e significativa.
Quer descobrir como o Coachng pode mudar sua vida e contribuir para o seu desenvolvimento pessoal e profissional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
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Confira também: Empregando as 24 Forças de Caráter nas Organizações: Um Caminho para a Excelência
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]]>As 24 forças de caráter, distribuídas em 6 virtudes fundamentais — sabedoria, coragem, humanidade, justiça, temperança e transcendência —, representam um modelo robusto para o desenvolvimento pessoal e organizacional.
Quando empresas incentivam seus colaboradores a identificar e empregar essas forças no ambiente de trabalho, elas não só promovem um clima organizacional mais positivo, mas também impulsionam a inovação, o engajamento e a produtividade.
Para incorporar as 24 forças de caráter na organização, as empresas podem começar por realizar workshops ou treinamentos focados na identificação dessas forças em cada colaborador, bem como testes e ferramentas de avaliação, como o Inventário de Forças VIA, que podem ser utilizadas para ajudar os indivíduos a reconhecerem suas forças predominantes.
Além disso, a criação de projetos e equipes que permitam aos colaboradores aplicar suas forças no trabalho diário pode ser uma estratégia eficaz.
Empregar as 24 forças de caráter distribuídas em 6 virtudes fundamentais no ambiente organizacional é uma estratégia poderosa para promover, de fato, o desenvolvimento humano e organizacional.
Ao estimular que os colaboradores façam uso de suas forças, as empresas não só melhoram o bem-estar e a satisfação de seus funcionários, mas também se posicionam para alcançar um sucesso sustentável e significativo.
Em meus 35 anos de experiência com desenvolvimento humano, especialmente no campo da liderança comportamental, conduzi mais de 100 workshops focados no desenvolvimento dessas forças.
Através dessa jornada, pude comprovar o quanto se torna mais eficaz atingir metas e superar a pressão do mercado ao potencializar conscientemente cada uma dessas forças.
Se, conforme defende a pesquisa VIA, liderada por Martin Seligman, todo indivíduo possui essas 24 forças, a aplicação consciente daquelas que são mais proeminentes em cada pessoa torna a sua contribuição ainda mais extraordinária. Isso se reflete não apenas na melhoria das relações interpessoais, mas também no desenvolvimento pessoal de cada um.
Se você deseja descobrir a ordem das 24 forças de caráter conforme se apresentam em sua vida neste momento, faça o teste respondendo gratuitamente à pesquisa no link abaixo: https://www.viacharacter.org/survey/account/register
Quer saber mais sobre as 24 Forças de Caráter nas Organizações ou sobre os resultados apresentados em seu teste? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
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Confira também: A Essência da Liderança na Era da Inteligência Artificial
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]]>Querido leitor,
Pensando num tema relevante para uma boa reflexão em meu primeiro artigo de 2024 para a Cloud Coaching, me deparei com o crescimento exponencial da IA (inteligência artificial) e o quanto muitos líderes têm distorcido o seu papel, ignorando o fato de que, quanto maior a abrangência da IA, mais importante se torna exercer uma liderança humanizada.
À medida que a IA se torna uma força onipresente em nossas vidas profissionais (e pessoais), os líderes são confrontados com questões fundamentais que tocam a essência do que significa ser humano.
No cerne da liderança autêntica, encontra-se a noção de que as qualidades humanas – a capacidade de empatia, a busca por significado e a valorização das relações interpessoais – permanecem indispensáveis, mesmo em um ambiente cada vez mais dominado por algoritmos. A tecnologia pode oferecer eficiência e perspicácia, mas não pode replicar o profundo entendimento moral e ético que um líder autêntico proporciona.
A integração da IA traz consigo uma expansão do campo de ação para a liderança. Uma expansão onde os líderes devem agora transmitir as implicações éticas de suas decisões não apenas para suas equipes, mas para a sociedade como um todo. Esta nova dimensão exige uma revisão e, possivelmente, uma reafirmação dos princípios éticos que guiam a liderança.
O desafio para os líderes, então, é como manter a autenticidade e o propósito em um mundo onde a IA redefine continuamente as possibilidades e limites do trabalho humano.
A resposta pode residir na capacidade de manter uma perspectiva crítica e reflexiva sobre o papel e o impacto da IA. Líderes autênticos devem ser guardiões da dignidade humana e promotores de uma visão onde a tecnologia é utilizada para enriquecer a experiência humana, não para a desumanizar.
À medida que avançamos para um futuro cada vez mais entrelaçado com a IA, os líderes devem ponderar sobre a direção que desejam seguir. É vital considerar como podemos utilizar a IA para democratizar oportunidades, promover inclusão e fomentar o bem-estar. Devemos também estar atentos aos riscos de polarização e desigualdade que a má aplicação da tecnologia pode acarretar.
Nesse contexto, líderes devem assumir o papel de educadores e facilitadores, incentivando o desenvolvimento contínuo de habilidades que complementam e potencializam as capacidades da IA. Capacidades como: criatividade, pensamento crítico e inteligência emocional. É essencial promover uma cultura de aprendizado contínuo e adaptabilidade, onde o crescimento individual e coletivo seja valorizado tanto quanto as metas de produção e eficiência.
Adicionalmente, a liderança na era da IA deve estar, de fato, preparada para enfrentar dilemas éticos complexos. Desde a privacidade de dados até as consequências do desemprego tecnológico. É fundamental que os líderes se engajem com especialistas em ética, legisladores, educadores e a comunidade em geral. Um engajamento necessário para moldar políticas e práticas que equilibrem progresso tecnológico com justiça social e proteção aos direitos humanos.
Uma fusão onde a IA não só otimiza processos, mas também amplia a nossa capacidade de liderar com compaixão e sabedoria. O líder do amanhã deve ser um visionário, um estrategista. E, acima de tudo, um humanista comprometido com o desenvolvimento sustentável da sociedade e do planeta.
Por fim, o convite que faço é para uma liderança que não apenas se adapte às mudanças, mas que as antecipe e as direcione para o bem comum. Que princípios devemos defender? Como podemos moldar o futuro de uma maneira que respeite e promova a nossa humanidade coletiva? Essas são perguntas que cada líder deve fazer a si mesmo, com a consciência de que as respostas irão desenhar o contorno do nosso amanhã.
Convido vocês, líderes e futuros líderes, a embarcarem nessa jornada de reflexão e ação. A era da inteligência artificial não é apenas um teste para as nossas habilidades de liderança, mas também uma oportunidade para redefinirmos o significado do progresso e da inovação.
Que possamos enfrentar os desafios iminentes com a coragem de honrar nossa humanidade e a sabedoria de abraçar as possibilidades que a IA nos oferece. Juntos, podemos construir um futuro onde a tecnologia e a humanidade avancem lado a lado, complementando-se para criar um mundo mais justo, inclusivo e próspero para todos.
Quer saber mais sobre a importância da liderança humanizada na era da inteligência artificial? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço, feliz 2024 e até o próximo artigo!
Shirley Brandão
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Confira também: Autoconfiança: Como Desenvolver a Sua e Alcançar o Sucesso!
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]]>Querido leitor,
Um dos maiores problemas que afetam as pessoas é a falta de confiança em si mesmas, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.
A falta de autoconfiança é gerada por uma série de medos: medo de ser julgado, comparado, rejeitado… medo de não ser bom o bastante… medo de errar! Isso pode causar sérias dificuldades em nossa tomada de decisões, atitudes e escolhas.
Quantas vezes já nos vimos paralisados diante de escolhas importantes que deveríamos fazer e não fizemos?
Quantas vezes questionamos nossos recursos internos porque não confiávamos o bastante em nós mesmos?
E quantas vezes dissemos não quando, na verdade, deveríamos dizer sim, por causa da insegurança? Ou vice-versa.
Para confiar mais em si mesmo, é preciso valorizar sua singularidade, livrar-se da tirania da comparação, reconhecer seus recursos internos e acreditar que você pode desenvolver a habilidade que quiser, mesmo sabendo que, em alguns momentos, irá falhar. Aprender com os erros também faz parte do processo de aprendermos a confiar mais em nós mesmos.
A autoconfiança está diretamente ligada à autoestima. Por isso, ao desenvolver sua autoconfiança, sua autoestima também irá melhorar.
O psicólogo Albert Bandura diz que a autoconfiança é a combinação entre autoeficácia e autoestima.
Autoeficácia é acreditar na própria capacidade para realizar algo ou resolver problemas; autoestima é acreditar que somos bons no que fazemos e que somos merecedores do sucesso, seja lá no que for, mesmo sabendo que temos pontos a melhorar.
Bandura apresentou quatro pilares para desenvolver ou modificar crenças pessoais sobre si mesmo que ajudam no desenvolvimento da autoeficácia:
Além disso, é importante estar atento aos indicadores fisiológicos, como a sensação de energia e vibração no corpo quando você está fazendo algo bem feito, no seu máximo potencial.
Segundo Bandura, a autoestima é a avaliação que cada um faz de si mesmo, incluindo suas características a serem melhoradas. Uma pessoa com boa autoestima se aceita como é, tem paciência com seu processo de evolução, não se critica tanto e se incentiva a sempre melhorar, acreditando em si mesma.
Todos nós já nos sentimos inseguros em algum momento da vida, concorda? Mesmo que nos sintamos confiantes na maioria das vezes, certas situações podem abalar nossa confiança em nossa capacidade de agir.
Quando nos deixamos atormentar por dúvidas, medo de julgamento e expectativas externas, nossa tomada de decisões pode ser comprometida. É necessário enfrentar nossas dificuldades, ser tolerante e flexível conosco mesmos para aprender a valorizar nossas próprias habilidades.
Começa pela postura. Mantenha-se ereto. Olhe as pessoas nos olhos, reconhecendo que ali está um ser humano que, assim como você, enfrenta desafios na vida, mesmo que não pareça.
Quando um pensamento negativo surgir, reescreva-o de forma positiva. Por exemplo, em vez de pensar “eu não sou bom em falar em público”, pense “sou sincero e verdadeiro e sei que o que vou dizer pode ajudar muitas pessoas, portanto, serei autêntico e isso é mais importante do que uma performance perfeita”.
Cuide do seu tom de voz. Assim como cuidar da postura é importante, falar com calma e uma boa entonação também são sinais de autoconfiança. Se você precisa falar em uma reunião em que não se sente totalmente seguro, vá para um espelho e treine sua fala. Fale para si mesmo o que pretende dizer na reunião, assim poderá observar suas expressões e fazer ajustes.
Não se compare. Essa é uma forma eficaz de reduzir sua autoconfiança.
Primeiro, sempre haverá alguém melhor do que você em algum aspecto.
Segundo, você sempre será melhor do que alguém em determinado aspecto.
Terceiro, as pessoas escolhem estar com você, ouvir você, mesmo sabendo que pode haver alguém melhor.
Quarto, as pessoas também escolhem estar com os outros, ouvir os outros, mesmo sabendo que você pode ser melhor do que eles.
Algumas pessoas podem ter um conhecimento fantástico, mas você não se identifica com elas, enquanto outras podem não ser tão boas, mas você adora ouvi-las. Está tudo bem ser do jeito que você é.
Tem medo de não convencer com sua fala? Então leia, pesquise, escreva, pratique… estude o máximo possível sobre o assunto.
Se sente inseguro ao falar com pessoas que, na sua opinião, sabem mais do que você? Então invista tempo em aprender e, se possível, torne-se excepcional em um assunto específico.
É melhor falar por cinco minutos com convicção sobre algo do que falar por meia hora hesitando sobre o conteúdo. Talvez seus motivos sejam diferentes dos que mencionei, mas os exercícios são universais.
O mais importante é compreender que está tudo bem ser você mesmo e que comparar seus bastidores com o palco dos outros é uma forma cruel de se tratar. Treine para o que quiser e você se tornará especialista nisso!
Enfrente suas dificuldades, seja tolerante e flexível consigo mesmo e aprenda a valorizar suas próprias habilidades, mesmo que ainda não esteja exercendo-as da forma que gostaria.
Trabalhando com desenvolvimento humano há mais de 34 anos, posso afirmar que nunca vi ninguém fracassar sem desistir. A resiliência é um antídoto poderoso contra o fracasso.
Comece agora mesmo a cultivar sua autoconfiança e perceba a grande diferença que isso fará em sua vida.
Quer saber mais sobre como desenvolver sua autoconfiança e alcançar o sucesso pessoal e profissional? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um abraço autêntico e caloroso e até a próxima edição!
Shirley Brandão
https://shirleybrandao.com.br/
@shirleybrandaooficial
Confira também: Priorize Sua Felicidade: Um Guia para Gerenciar Suas Emoções!
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]]>Querido leitor,
Quando foi a última vez que você escreveu no topo da sua lista de coisas importantes a fazer: ser feliz?
Geralmente nos envolvemos com muitas tarefas e compromissos, e o maior desejo de todos, ser feliz, se torna assim secundário. Quando fazemos uma reflexão mais profunda sobre isso, então descobrimos que grande parte das coisas que fazemos contribuem pouco para a nossa felicidade.
Para evitar romantizar a palavra felicidade, que quero substituir por paz e leveza de espírito, que para mim é a mesma coisa.
Se eu perguntar a você sobre o motivo maior que está por trás das coisas com as quais você está envolvido hoje, muito provavelmente na raiz de tudo isso você vai me dizer: “Shirley, eu só quero ser feliz. Eu só quero ter paz e leveza no coração”. Porque, no fundo, todo mundo tem em comum esse mesmo objetivo.
Um dos aspectos mais importantes para gerar felicidade, seja fazendo o que for, tem ligação direta com o gerenciamento das nossas emoções.
Para falar sobre esse assunto, não tem como deixar de citar o Dr. Daniel Goleman, psicólogo e autor do Best-seller “Inteligência Emocional”. Ele fala sobre a importância de reconhecer, entender e gerenciar nossas emoções.
A maior prova que temos sobre a nossa dificuldade de fazer isso é o mundo que se mostra cada vez mais estressado, ansioso e depressivo. A falta de gerenciamento emocional tem uma forte relação com isso.
É quando trabalhamos nossas emoções que conseguimos elevar nosso estilo de vida à grandeza do nosso espírito. A Dra. Susan David, psicóloga do corpo acadêmico na universidade de Harvard, nos ensina algumas maneiras importantes para lidar com as nossas emoções desconfortáveis e eu quero dividir isso com você.
Não é ignorando, reprimindo, negando, tão pouco se afogando nelas que vamos conseguir superar nossas adversidades, mas procurando senti-las, estabelecendo um diálogo honesto com cada uma delas.
Antes de pensar em ter uma carreira profissional e ajudar pessoas a lidarem com suas emoções, eu me vi convocada a encarar as minhas. Quando criança, eu me senti por várias vezes esquecida e abandonada. Num contexto onde a escassez financeira e a falta de harmonia entre os meus pais se mostravam como uma realidade dolorosa, de fato ser forte era a minha única opção.
Aprendi a me refugiar em cima das árvores onde por várias vezes apreciei os pássaros em seus ninhos protegendo seus filhotes. Eu desejava me sentir protegida como eles.
Um dia comecei a escrever sobre os meus sentimentos e sem saber, iniciei ali um processo de autoterapia quando comecei a colocar para fora os medos que me atormentavam, a tristeza que me sufocava, a raiva que me levava a explodir por não me sentir cuidada e protegida.
Com o tempo, fui aprendendo a estabelecer diálogos profundos com as minhas emoções e percebi o quanto de fato eu me sentia forte ao aprender a acolher minhas vulnerabilidades.
Também aprendi a sustentar a alegria de reconhecer os pequenos sinais amorosos da vida por mim, mesmo nos dias mais difíceis.
Por esse motivo é que não podemos classificar nossas emoções como boas ou ruins, pois todas são importantes para nosso crescimento.
A partir de hoje, coloque a FELICIDADE no topo de sua lista de compromissos. Ela exige que você esteja atento às suas emoções, mas qualquer esforço vale a pena, comparado à alternativa de ignorar esses aspectos e pagar o preço com a própria vida.
Quer saber mais sobre como priorizar sua felicidade e gerenciar suas emoções? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um abraço autêntico e caloroso!
Shirley Brandão
https://shirleybrandao.com.br/
@shirleybrandaooficial
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