O post A Psicanálise e Suas Conexões com a Comunicação Não Violenta (CNV) apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A Psicanálise é uma abordagem terapêutica desenvolvida pro Sigmund Freud, para compreender o funcionamento da mente humana, enfatizando a importância do inconsciente na formação dos pensamentos, emoções e comportamentos.
A Psicanálise propõe que grande parte do que motiva nossas ações e sentimentos está fora da nossa consciência. O inconsciente abriga desejos reprimidos, memórias e conflitos que influenciam nosso comportamento.
Durante a terapia, os pacientes podem projetar sentimentos e experiências passadas em relação ao terapeuta. Essa dinâmica é usada para explorar relações interpessoais e ajudar no processo de cura.
Freud acreditava que os sonhos são uma via de acesso ao inconsciente, revelando desejos e conflitos ocultos. Podemos observar isso também quando estudamos sobre o espiritismo, em que os sonhos revelam os desejos e conflitos ocultos. Vale ressaltar que em uma das leituras foi colocado que os sonhos são em preto e branco.
A Psicanálise examina como conflitos entre diferentes partes da mente (id, ego e superego) podem levar a problemas emocionais e comportamentais. Para a CNV, esses conflitos internos, ou intrapessoais, nos levam a pensamentos, emoções, sentimentos e comportamentos automáticos e que não são conscientes.
O tratamento psicanalítico geralmente envolve sessões regulares onde o paciente fala livremente sobre seus pensamentos e sentimentos, permitindo que o terapeuta ajude a explorar questões mais profundas. Essa abordagem pode ser chamada de “associação livre de ideias”.
A Psicanálise tem influenciado não apenas a Psicologia, mas também áreas como Literatura, Arte e Cultura.
A Psicanálise e a Comunicação Não Violenta (CNV) se entrelaçam de maneiras interessantes, pois ambas abordam a compreensão das emoções, dos pensamentos e das necessidades humanas. Além disso, a compreensão das dinâmicas intrapessoais, interpessoais e sistêmicas.
Adiante estão alguns pontos que ilustram essa conexão, a saber:
A Psicanálise enfatiza a importância de explorar e entender as emoções, muitas vezes ocultas no inconsciente. Da mesma forma, a CNV busca reconhecer e expressar emoções de maneira autêntica, promovendo uma comunicação mais empática e consciente, saindo do piloto automático.
Tanto na Psicanálise quanto na CNV, há um foco em identificar as necessidades subjacentes que motivam comportamentos. A CNV ensina que, por trás de cada sentimento, há uma necessidade não atendida, enquanto a Psicanálise explora como conflitos internos podem surgir de necessidades não reconhecidas, reprimidas ou não atendidas.
A Psicanálise valoriza a escuta atenta do terapeuta para compreender as experiências e a atenção flutuante do paciente. A CNV promove uma escuta empática, que busca entender o outro, evitando julgamentos, escutando sem misturar, de fato, com o próprio pensamento do psicanalista. Ambas as abordagens reconhecem a importância da empatia na construção de relacionamentos saudáveis. Em ambas, é na escuta que a cura emerge.
A Psicanálise incentiva a expressão dos sentimentos e pensamentos reprimidos, ajudando os indivíduos a se conectarem com seu verdadeiro eu. A CNV também promove a expressão honesta das emoções e necessidades, mas com um foco adicional em evitar a culpa e o julgamento, bem como ressignificar as crenças que não servem mais.
A Psicanálise pode ajudar a entender os padrões de comportamento que levam a conflitos nas relações interpessoais. A CNV oferece práticas para apoiar na resolução de conflitos de forma pacífica, focando na colaboração e na compreensão mútua, tendo como pilar principal as necessidades humanas.
Ambas as abordagens incentivam o autoconhecimento como caminho para o crescimento pessoal. Na Psicanálise, isso ocorre através da exploração do inconsciente, enquanto na CNV, ela acontece por meio da reflexão sobre sentimentos e necessidades.
Em suma, a Psicanálise e a Comunicação Não Violenta se complementam de maneira poderosa, oferecendo práticas valiosas para a compreensão das complexidades humanas.
Ao explorar o inconsciente e as emoções, a Psicanálise nos ajuda a desvendar os padrões que moldam nossos comportamentos e relações. Por sua vez, a CNV nos ensina a expressar essas emoções de forma autêntica e empática, promovendo assim um diálogo mais construtivo e respeitoso com sintonia e conexão.
Integrar essas abordagens em nossas vidas diárias não apenas enriquece nosso autoconhecimento, autodescoberta, autoconsciência e também transforma nossas interações, criando um espaço onde o entendimento mútuo e a empatia podem florescer.
Ao adotarmos essas práticas, estamos então investindo em relacionamentos mais saudáveis e na construção de uma sociedade mais consciente. Portanto, ao refletirmos sobre nossos pensamentos, emoções, sentimentos, necessidades, e ao nos comunicarmos de maneira mais eficaz, damos um passo importante em direção ao nosso crescimento pessoal e ao fortalecimento das conexões humanas.
Que possamos continuar explorando essas interseções para promover um mundo mais empático, respeitoso e com menos conflitos desnecessários.
Quer saber sobre como a Psicanálise e a Comunicação Não Violenta (CNV) abordam o autoconhecimento e o que cada uma considera essencial para o crescimento pessoal? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre esse tema.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: O Desafio de Ser Verdadeiro: Como Equilibrar Sinceridade e Empatia
O post A Psicanálise e Suas Conexões com a Comunicação Não Violenta (CNV) apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post O Desafio de Ser Verdadeiro: Como Equilibrar Sinceridade e Empatia apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Temos medo de ferir os sentimentos do outro ou de enfrentar conversas difíceis e/ou conflitos?
Existem alguns desafios que se pode encontrar no caminho para ser verdadeiro. São eles:
O primeiro é o medo da rejeição, pois, ao expressar a verdade, é temeroso que as pessoas não aceitem ou concordem com o que temos a dizer. Dessa forma, esse medo pode nos levar a omitir ou a distorcer nossas opiniões.
Ser verdadeiro não significa ser cruel. Encontrar um lugar de equilíbrio entre expressar o que pensa e considerar como o outro se sentirá afetado é um constante desafio.
Outro desafio é buscar constantemente o autoconhecimento e a autodescoberta para entender o que se sente em si mesmo, quais crenças bloqueiam o pensar de forma reativa e o quanto se está no automático.
Perceber o contexto e o timing é um senhor desafio, pois a verdade a ser compartilhada varia conforme o momento. Saber quando e como comunicar o que para nós é verdadeiro é crucial e assim também podemos evitar mal-entendidos.
Evite o sincericídio! Ser excessivamente sincero pode ser uma forma destrutiva, caso não receba o equilíbrio da empatia. Qual o impacto que minhas palavras causam no outro, mesmo que acreditemos que nossa intenção seja boa?
Desde muito cedo, quando os pais desejam que seus filhos sejam “bonzinhos”, mas essa expectativa pode, na verdade, impedir que as crianças se expressem de forma autêntica. Ao buscar apenas agradar os outros, elas podem carregar um peso emocional que as acompanha por toda a vida, transformando-as em adultos que não sabem identificar o que sentem e o que é importante para eles, e que, consequentemente, não têm ideia sobre o outro.
Quantas vezes já ouvimos elogios como “como fulano é bonzinho” ou comparações entre irmãos, onde um é visto como “terrível” e o outro “exemplar”?
Essa busca incessante por aprovação pode se transformar em uma prisão emocional, fazendo com que as crianças sintam a necessidade de esconder suas verdadeiras emoções e desejos.
Na minha infância, ouvi frequentemente que eu era uma “menina boazinha”. Essa rotulação me levou a um conflito interno profundo: enquanto buscava agradar aos outros, acabava me afastando do que realmente sou. Meu irmão, por outro lado, era visto como irreverente e desobediente. Nossos caminhos foram diferentes, mas ambos enfrentamos desafios em nossas jornadas.
Durante anos, paguei um alto preço por ser “boazinha”, sufocando minha verdadeira essência. Isso me impediu de dar e receber feedbacks sinceros, limitou minhas relações e me deixou angustiada. Aprendi da maneira mais difícil que ser “bonzinho” pode levar a problemas de saúde, como gastrite crônica, resultado do acúmulo de emoções não expressas.
Ensinar as crianças a serem atenciosas e compreensivas é um passo essencial para ajudá-las a desenvolver empatia e autonomia. A verdadeira liberdade vem da autenticidade. Em vez de buscar a obediência cega, devemos incentivar a autonomia.
Quando cultivamos um ambiente onde as crianças podem expressar seus sentimentos sem medo de serem julgadas, estamos abrindo espaço para relacionamentos mais saudáveis e significativos no futuro. Assim, quando forem adultos, poderão se relacionar melhor, aprendendo a ter conversas difíceis, a lidar com os conflitos, frustrações e regras que fazem parte da vida.
Superar todos os desafios requer praticar uma comunicação assertiva, que envolve expressar nossos pensamentos de forma clara e respeitosa. Além disso, cultivar a empatia nos ajuda a considerar as perspectivas do outro enquanto mantemos nossa autenticidade.
Ser verdadeiro é um ato de coragem que fortalece as relações intra, interpessoais e sistêmicas, promovendo um ambiente honesto e que requer cuidado e atenção às nuances das interações humanas.
Quer saber sobre os desafios de ser verdadeiro, equilibrando sinceridade e empatia, superando o medo da rejeição e a pressão social para agradar? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre como viver com mais consciência e empatia.
Um grande abraço e até o próximo artigo!
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Como a CNV Pode Transformar Sua Relação com a Vida
O post O Desafio de Ser Verdadeiro: Como Equilibrar Sinceridade e Empatia apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como a CNV Pode Transformar Sua Relação com a Vida apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Podemos iniciar trazendo a definição de vida. De acordo com o Dicionário Aurélio:
“A vida é um conjunto de propriedades e qualidades graças às quais animais e plantas, ao contrário dos organismos mortos ou da matéria bruta, se mantêm em contínua atividade, manifestada em funções orgânicas tais como o metabolismo, o crescimento, a reação a estímulos, adaptação ao meio e a reprodução.”
Podemos dizer também que a vida é “a propriedade que caracteriza os organismos cuja existência evolui do nascimento até a morte.”
A vida é muito mais do que achamos que conhecemos ou pensamos, pois transcende e é energia. A vida se manifesta de diversas formas e, infelizmente, com nosso pouco conhecimento, a limitamos e a restringimos.
Ela tem uma estrutura única e peculiar. A cada vez que se estuda, é possível vê-la ou senti-la conforme o entendimento de quem a estuda. Segundo as correntes filosóficas, o conceito de vida varia de acordo com diferentes linhas de pensamento filosófico ou comportamentos científicos.
Estamos sempre buscando ter uma vida plena e essa busca é externa. Pensamos: “o dia que eu tiver isso ou aquilo serei feliz e poderei gozar a vida”.
Esquecemos que esta vida é para aprender, crescer e evoluir, além de saber lidar com os obstáculos. É um caminho de aprendizado sobre si mesmo e sobre o outro. Aprender a perdoar, a ser mais amigo de si mesmo. Aprender a aceitar e integrar os próprios defeitos para superar as sombras que vivem dentro de nós. Colocamos as expectativas no outro, no futuro e esquecemos de viver o presente, o aqui e o agora.
Minha intenção é fazer um convite para compensar nossa relação com a vida, lembrando que ela é uma jornada de aprendizado e evolução. A ideia de que viver é sentir, e não ter, é fundamental, pois enfatiza a importância das experiências e das emoções em detrimento da busca incessante por posses e conquistas externas.
Muitos colocam que a vida é pagar boletos, lidar com problemas, sofrer, quando na verdade estamos aqui para corrigir o que não fizemos bem e podemos ser melhores. Podemos ser gentis, amigos, solidários, amorosos, carinhosos, gratos, apoiadores mútuos, acolher os erros e condenar, julgar, avaliar e criticar menos tanto a si mesmo como ao outro.
Incluir na CNV como “a linguagem da vida” é uma adição poderosa, pois a CNV nos convida a uma comunicação mais consciente e empática, onde cada interação se torna uma oportunidade de conexão verdadeira com nós mesmos e com os outros. Isso nos estimula a interrupção de reações automáticas e o cultivo de uma presença mais genuína em nossas interações.
Viver a CNV é, todo dia, questionar se estou sendo parte de um sistema de dominação ou se estou realmente buscando viver, enxergando o outro como alguém com quem compartilho um fio invisível que nos conecta, em vez de vê-lo como um inimigo.
Frequentemente, nos perdemos na rotina e nas responsabilidades cotidianas, esquecendo de apreciar e de valorizar o momento presente. A conexão entre nós e a vida é estreita quando focamos no futuro ou nas expectativas externas, desvalorizando assim a riqueza das interações diárias e das relações que cultivamos.
Quais as crenças, vieses, religiões, preceitos e dogmas influenciam meu pensar, sentir e agir, não me dando espaço para acolher e me mantendo a condicionamentos que na verdade não são meus?
Praticar a gentileza e acolher os erros traz à tona uma abordagem compassiva, que não só beneficia o indivíduo, mas também contribui para um ambiente mais saudável e humano.
Por fim, a consciência do nosso papel e o impacto que causamos nos outros é essencial. Esse questionamento contínuo é fundamental para o crescimento pessoal e para a transformação social. Ao explorarmos nossas opiniões e condicionamentos, podemos encontrar formas de agir que sejam mais alinhadas com nossos valores, promovendo uma vida mais harmoniosa e plena.
Meu convite é para uma reflexão profunda e um convite a fazer questionamentos que podem nos levar a uma vivência mais significativa e ao entendimento de que a vida é, de fato, um ato de amor e conexão.
Quer saber como a CNV pode transformar sua relação com a vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em compartilhar mais sobre como viver com mais consciência e empatia.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Você sabia que o seu pensamento pode trazer negativismo para sua vida?
O post Como a CNV Pode Transformar Sua Relação com a Vida apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Você sabia que o seu pensamento pode trazer negativismo para sua vida? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Você pensa mal de alguém? O que pode acontecer com você quando pensa? O que é pensar?
Muitas pessoas acreditam que não têm o controle sobre o pensamento e que sofrem influência do que as pessoas falam ou fazem.
E isso não é verdade, pois cada pessoa tem controle sobre o que sente, pensa, fala ou faz. No entanto, isso só acontece quando não se está no “sistema 1”, que comumente chamamos de “piloto automático”, no qual passamos 95% do dia. Para ter esse controle, é necessário aprender a operar no “sistema 2”, o sistema de esforço consciente, onde estamos alerta e refletimos sobre nossos próprios pensamentos.
Outra coisa importante é ter a clareza de que o pensamento é energia e viaja muitos quilômetros, sendo capaz de atravessar o planeta.
Cada pensamento tem uma vibração e uma assinatura única atribuída pela própria pessoa. Esses pensamentos emitem cores, padrões e vibrações que se conectam com outras pessoas que possuem pensamentos similares.
Podemos dizer que enquanto o Homem (Homem com H, no sentido de Ser Humano) não aprender a controlar o próprio pensamento e sentimento, ele irá distorcer o que vê, ouve e sente, pois na verdade ele não vê as coisas como realmente são, pois ele dá a cor e observa segundo suas distorções.
Quando não direcionados a outra pessoa, os pensamentos flutuam na atmosfera emitindo suas vibrações. Se não encontram outro corpo mental para se conectar, eles se dissipam. No entanto, se encontram uma vibração semelhante, os pensamentos se atraem e são absorvidos por esse outro corpo mental
A questão não é o alcance da vibração original, mas sim a atuação precisa que ela produz na mente que ela influencia, que o leva a pensar o pensamento que recebeu. As colocações acima podem ser familiares para quem estuda acústica ou física, por exemplo.
Cada cor tem seu significado, sendo o preto o ódio e a malícia; cada tipo de vermelho tem sua significância, sendo do pálido ao escarlate, a raiva; o escuro parecido com o sangue mostra a paixão animalesca e o desejo sensual; o castanho quase ferrugem, a avareza; o acinzentado, o egoísmo; o cinza chumbo, a depressão; o claro, o medo; e o esverdeado, a falsidade; o marrom com pontos vermelhos, o ciúme; o verde, a adaptabilidade; o afeto, o carmesim e rosa; o rosa bebê, o amor altruísta, dentre outros.
Se temos pensamentos para resolver problemas práticos, estes ficarão somente no campo mental, mas se os pensamentos forem altruístas eles terão uma força poderosa, mas se nesse pensamento vier uma conotação de desejo pessoal, a vibração muda, assim como o revestimento da matéria mental.
A meditação pode ensinar formas de pensamento positivas para as pessoas que a praticam há muito tempo.
Outras formas de pensamento que podemos observar são quando uma mãe deseja proteger seu filho. Muitas vezes esses pensamentos são tão fortes que a pessoa que os recebe sente que está protegido sem saber como e por quê.
Outra consideração que podemos fazer é quando nos encontramos com pessoas que, algumas temos vontade de estar junto e outras queremos repelir. Por que isso acontece? Porque se estamos sintonizados com pensamentos e sentimentos bons, nos incomodamos sem entender o porquê e não nos sentimos bem. Porém, se estamos na mesma sintonia daquela pessoa, nos afinamos à mesma vibração.
Caso um mau pensamento seja enviado para alguém e a pessoa estiver em uma vibração de coração e mente puros, o pensamento mau retorna para quem o emitiu, porque ele não encontra ressonância na pessoa-alvo. Podemos lembrar da metáfora: “o feitiço vira contra o feiticeiro”.
Uma coisa interessante a se lembrar é o trabalho de Masaru Emoto, cientista japonês, que demonstrou como o efeito de determinados sons, palavras, pensamentos e sentimentos alteram a estrutura molecular da água.
Outra coisa interessante é que, quando um pensamento mau ou egoísta permanecer no corpo de uma pessoa, ela se torna aberta a todos os tipos de pensamentos maléficos.
E para finalizar, costumo dizer: Seus pensamentos criam seus sentimentos, que criam sua realidade. Cuide deles.
Quer falar mais sobre o impacto profundo que os pensamentos têm em sua vida e como evitar, eliminar e se livrar dos pensamentos negativos? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Bibliografia: BESANT, Annie e LEADBEATER, C.W. , Formas Pensamento, Ed Madras, 2022 ROSENBERG, Marshall, Comunicação Não Violenta Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, ed. Ágora, 2022
Confira também: Como Lidar com o Poder… Antes que ele Tome Conta de Você!
O post Você sabia que o seu pensamento pode trazer negativismo para sua vida? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como Lidar com o Poder… Antes que ele Tome Conta de Você! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>“Dominar os outros é força; dominar a si mesmo é o verdadeiro poder.” (Lao Tzu)
Como você costuma utilizar o Poder?
Vamos antes começar a falar sobre o poder.
O poder faz parte da humanidade desde os primórdios dos tempos.
O poder fomenta a discórdia, os conflitos, as guerras e tudo que possa possa impor a vontade de alguém sobre o outro.
Podemos dizer que o poder está nas famílias, nas escolas e como todos já sabem e convivem também nas organizações.
No “poder sobre”, conseguimos o que desejamos quando submetemos as pessoas, punindo, castigando ou premiando, o que tem sido a base da criação desde sempre e que os baby boomers (1945-1964) usaram para criar os filhos.
Acredito que, a partir da geração Y, os conflitos em relação ao “poder sobre” ou ao comando e controle começaram a tomar corpo, visto o maior número de conflitos entre pais, filhos, líderes e colaboradores. Na minha percepção, isso está muito relacionado aos conflitos da transgeracionalidade e à necessidade de ter poder, ou seja, submeter o outro.
O “poder sobre” gera um custo indireto altíssimo, sem contar o número de demissões dentro das organizações, e evasão das escolas, pois o clima é de insatisfação geral, violências e ações sutis contra o sistema.
No “poder sobre” estão inseridas a exigência, a obrigação e o condicionante que vemos em todos os ambientes. Na minha percepção, uma forma de “poder sobre” que observo nas organizações está nas avaliações de desempenho, nas quais a máscara de crítica construtiva para mim está num lugar de imposição e não de reflexão.
Façamos uma reflexão: no alto do Monte Everest, quando se chega, o poder faz com que os escaladores se sintam péssimos fisicamente. Alguns podem até se sentir perturbados mentalmente e a possibilidade da morte é possível, mas as pessoas que estão no alto do poder se sentem ótimas.
Neste caso, a alteração faz com que se sintam confiantes, mas suas percepções se tornam distorcidas. A autoestima aumenta, mas a autopercepção e a empatia diminuem, enquanto a influência sobre os outros aumenta.
O poder tem sido fundamental para a humanidade e, em qualquer ambiente no qual estejamos inseridos, o poder está presente. Ele transpassa todos os aspectos da vida social e é possível dizer que o poder não é só um fenômeno social, mas também psicológico. Ou seja, podemos dizer que o poder está em jogo em tudo.
O poder está nas famílias, escolas, ambientes sociais, organizações, nas guerras e em todos os conflitos, sejam eles pequenos ou não.
“A capacidade de impor a própria vontade sobre os outros, apesar da resistência, o que pode ser classicamente definido como ‘poder sobre’.”
Alguns outros autores apresentam o poder de forma sutil, quando é possível determinar valores culturais para a sociedade e que muitas vezes nem nos damos conta. Vemos que nos valores podem estar inseridos os vieses cognitivos coletivos.
Outra forma de poder é quando existe a omissão ou a negligência. Vemos isso na política, quando o político limita as informações e fornece às pessoas somente o que lhe interessa e o promove.
Podemos ainda trazer alguns outros autores, como J. French e B. Raven, que identificaram três tipos de poder: um formal e dois pessoais. O “poder formal” pode vir por intermédio de coerção, seja ameaça ou força, com prêmios, sejam eles de incentivo ou recompensa, ou de forma legítima, decorrente da posição que ocupa dentro da organização. Já o “poder pessoal” é originário de especialização, conhecimento, habilidades e expertises, ou de referências atreladas à confiança, relacionamentos ou afiliações.
Podemos observar que o poder é utilizado por todas as pessoas de alguma forma. Ou seja, o poder é a capacidade que a pessoa tem de impactar e influenciar o ambiente em que está inserido.
Se fizermos uma analogia à metodologia DISC, temos o poder que pode ser exercido pela dominância ou pela influência. É importante deixar claro que tudo que é feito impacta o outro.
O poder pode vir por uma posição social ou status, personalidade, habilidades sociais e inteligência emocional. Além dos papéis de autoridade, o poder também está dentro de cada pessoa quando ela precisa superar obstáculos ou tomar decisões.
Meu convite é: cuide de como você irá lidar com o poder, pois, se não, ele irá tomar conta de você e poderá lhe fazer perder a sensibilidade e a humanidade que habitam em você.
“O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente.” (Lord Acton)
Quer falar mais sobre como lidar com o poder ou entender melhor sobre os diferentes tipos de poder? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em falar a respeito.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Bibliografia:
ROSENBERG, Marshall, A Linguagem da Paz em um mundo de conflitos, 2019, ed. Palas Athena;
DIAMOND, Julie, Poder um guia de usuário, 2024, ed. Colibri.
Confira também: Você confunde Evolução Espiritual ou Espiritualidade com Religião?
O post Como Lidar com o Poder… Antes que ele Tome Conta de Você! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Você confunde Evolução Espiritual ou Espiritualidade com Religião? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Quando a evolução espiritual ou espiritualidade é confundida com religião, isso indica uma falta de entendimento do verdadeiro processo de autoconhecimento e autodescoberta.
E o que é o autoconhecimento e a autodescoberta?
Tem-se falado muito sobre o autoconhecimento, mas frequentemente esquecemos de mencionar que, para estar nesse processo, é necessário permitir-se olhar e revisitar os defeitos, aceitá-los, para então abrir espaço para a autoconsciência.
Evolução essa que é compreender que o sofrimento e a alegria são apenas formas de mostrar a importância do que precisamos aprender pelas experiências, as quais muitas vezes trazem dores e que, se souber perceber, refletir, analisar que nada acontece por acaso e resistir menos, poderá vivenciar a jornada da vida com comportamentos e atitudes mais positivas, crescerá e se desenvolverá nas etapas da vida.
A CNV – Comunicação Não Violenta é uma oportunidade de aprender, viver e praticar, deixando o automatismo para trazer a consciência à tona. Consciência essa que transcende ao que o Homem acha que tem, que é tomar conhecimento, aceitar seus defeitos, integrá-los ao invés de negar ou lutar contra.
A CNV nos apoia a perceber 3 fatores importantes pelos quais várias pessoas reagem com violência:
Uma linguagem que desconecta, que é do julgamento, do certo e errado do bom e do mau, da exigência, da ameaça, da dominação, da obediência, da autoridade, apesar de acreditar que está se expressando bem, que é verdadeiro, mas deixa um rastro pelo caminho.
Na minha percepção, muitos de nós não sabem pensar, e por que escrevo isso? Porque na maioria das vezes é buscado ter respostas prontas, sem refletir, se influencia pelas distorções, vieses e comportamentos comuns para poder ser aceito pelo grupo, pois se pensar, ser ou fazer diferente, será rejeitado ou excluído, e as crenças que vêm das histórias que nos contaram para nos educar e que aprendemos a nos contar para viver, e acabamos vivendo a vida do conto, desconectado da realidade.
Aprendemos a usar estratégias, sem antes entender o que é importante, ou seja, as necessidades / valores. Vale lembrar a frase de Marshall quando ele diz: “Todo conflito nasce de necessidades não atendidas”. Quando não sabemos as necessidades, buscamos estratégias que na maioria das vezes não atendem nenhuma das necessidades dos envolvidos, e elas fracassam.
A CNV nos ensina a saber utilizar uma linguagem, pensamentos e formas de nos comunicar que possam influenciar a capacidade para contribuir de forma voluntária para o bem-estar de si mesmo e dos outros.
Com a CNV, aprende-se a se expressar de forma autêntica, quem se é e o que está vivo, sem críticas ou análises externas que venham insinuar que o que está sentindo está errado.
Quando se pratica a CNV, aprende-se a tomar consciência da linguagem utilizada para que seja possível contribuir na construção de relações mais autênticas, empáticas e saudáveis de forma pacífica, compassiva e cuidadosa. Assim, é possível perceber o autodesenvolvimento, o autoconhecimento, a autodescoberta, levando à autoconsciência, que é a espiritualidade ou evolução espiritual.
Mas vale lembrar que todo este processo tem início, meio, mas jamais tem fim. O Homem é produto e produtor de si mesmo em toda sua jornada, sendo ela contínua.
Você pôde observar que espiritualidade não necessariamente é religião. E, se fosse, já teria resolvido uma série de questões, dores e sofrimentos porque haveria refletido com profundidade. E teria chegado à conclusão que tudo que sente está dentro de si mesmo e não vem de ninguém e de nada externo.
Então, quando for buscar ou estiver na jornada de autoconhecimento, olhe seus defeitos, julgamentos, análises, críticas, interpretações e avaliações de si mesmo e dos outros. E lembre-se de que, quando você apontar o dedo para o outro, saiba que você está falando do que precisa ver em si mesmo.
Quer saber mais sobre como diferenciar a evolução espiritual de religião e aprofundar seu autoconhecimento? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Você costuma observar um fato ou costuma julgar de imediato?
O post Você confunde Evolução Espiritual ou Espiritualidade com Religião? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Você costuma observar um fato ou costuma julgar de imediato? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Na verdade, a primeira coisa que fazemos é julgar quase de imediato qualquer fato, ou seja, em 1,2 milésimos de segundos é o tempo que levamos para julgar alguém ou uma situação.
Fatos observáveis trazem na verdade um senso de realidade compartilhada e traz consciência para a percepção.
Um fato observável é algo que pode ser descrito de forma neutra e objetiva, com base no que foi ouvido, visto, tocado, cheirado ou sentido. Podemos considerar um fato observável como uma cena de filme. São eventos e comportamentos que podem ser verificados e descritos.
Por exemplo: “ontem quando te enviei algumas mensagens e não obtive resposta, fiquei sem saber se você estava em segurança.”
Na Bíblia temos no capítulo de Mateus 7:1 a seguinte frase:
“Não julguem para que não sejam julgados. Pois da mesma forma que julgam, vocês serão julgados.”
E como esquecemos dessa frase, parece que ela nunca existiu e jamais reverberou, pois continuamos jugando, condenando, avaliando e criticando o outro, sem saber nada sobre ele.
Marshall Rosenberg nos diz que “no mundo dos julgamentos, o que importa é quem é o que”. Quando culpamos estamos sempre procurando quem fez o que. Os juízos de valor ou julgamentos moralizadores são, de fato, as interpretações feitas e passadas como verdade, porque os fatos e julgamentos vêm tudo junto. E vêm tudo junto porque está inserido no binário que é parte da nossa vida, ou seja, o certo e errado, o bom e mau, o bem e mal.
Costumo enfatizar que quando utilizamos os adjetivos a tendência é utilizar os julgamentos moralizadores e mesmo no positivo não deixa de ser um julgamento.
Essas frases podem ter culpa, insulto, depreciação, comparação, rótulo, análise, dentre outros e todos são formas de julgamento.
Os julgamentos não são errados, mas é importante que tenhamos consciência que faz parte de nós e que muitas vezes misturamos fatos observáveis com julgamentos moralizadores ou juízos de valor.
Os conflitos na sua maioria nascem desses julgamentos moralizadores que fazemos de forma automática, sem pensar, sem refletir e em muitas ocasiões cheios de distorções e vieses. Kahneman nos diz que é nosso sistema 1 em ação.
Se observarmos a condenação de Jesus Cristo, e aí separando da religião, pergunto: qual o fato observável, concreto pela qual ele foi condenado?
Quando fazemos julgamento sobre alguém, ele está repleto de emoções, sentimentos e pensamentos, diversas vezes distorcidos. Por exemplo: condenar alguém que matou uma pessoa. Eu não posso dizer que ela é má ou perversa, sem antes saber da sua história e o que a levou a fazer o que fez.
Isso não significa que ela não deva ser responsabilizada pelo que fez. Mas como posso ter certeza de que minha interpretação – de que ela é má – é realmente verdadeira? O fato observável é que uma pessoa tirou a vida de outra e será, de fato, responsabilizada por isso. No entanto, rotulá-la como má é outra questão.
Fatos observáveis e julgamentos moralizadores são duas das 25 distinções na comunicação não violenta. É importante não confundi-los. Precisamos adotar uma visão sistêmica para entender como cada um se manifesta na comunicação. Revisitar nossos julgamentos imediatos é crucial, pois corremos o risco de condenar alguém baseado apenas em nossa interpretação e/ou está no viés inconsciente coletivo. E que se eu fizer igual serei, certamente, excluído do grupo.
Lembro de algumas notícias registradas pelas mídias e essa faz pelo menos uns 25 anos, quando uma criança teve um problema na escola e alguém disse que ela havia sofrido abuso infantil. Vários de nós quando escutamos o noticiário condenamos os proprietários, sem antes saber da versão deles e se realmente era verdade.
A vida dessas pessoas foi manchada, jogada no lixo e depois de alguns meses foi descoberto que tinha sido mentira, mas o estrago já estava feito e eles jamais se reergueram.
Dessa forma poderemos construir uma comunicação mais aberta, procurando manter uma compreensão mútua, cuidar da relação com o outro e ser possível chegar a uma melhor mediação nos conflitos.
Gostaria de fazer um convite para que toda vez que você for condenar alguém se pergunte antes: será que isso é verdade? Será que não estou me deixando influenciar pelo coletivo? Como posso saber mais sobre essa pessoa ou essa situação?
E sabe como podemos chamar também? De autorresponsabilidade.
Quer saber mais como a CNV pode te ajudar a superar julgamentos imediatos e construir uma comunicação mais aberta e empática? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: A Polaridade e o Ruído que nos consome!
O post Você costuma observar um fato ou costuma julgar de imediato? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post A Polaridade e o Ruído que nos consome! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Um dia desses estive em uma live que foi levantado sobre o tema polaridade. O tema nos levou a várias reflexões e acredito que possa trazer para você aqui.
Pergunto: como você tem lidado com a polaridade na sua vida? Você concorda ou discorda: para não entrar em conflito (ou apesar do conflito iminente) coloca suas ideias, mesmo quando a maioria pensa diferente de você?
Bem, este é o mundo em que vivemos, ou seja do julgamento rápido, instantâneo, inconsciente e coletivo, na qual se tem a certeza do certo, errado, bom e mau, bem e ruim.
Os vieses não só afetam e nos levam para uma visão contaminada que estão baseadas pelas experiências, crenças e preconceitos incorporados ao longo da vida de cada pessoa, influenciam nos estereótipos de gênero, raça, classe, orientação sexual, idade etc.
Eles afetam as ações e julgamentos sem que preste atenção e ditam o comportamento de forma “automática”.
Porque ele vai existir sempre, pois faz parte da nossa biologia e o que podemos fazer para evitar a categorização e generalização, ou como dizemos as falhas de julgamento é revisitar o que nos julgamos para melhor analisar o contexto.
Além dos vieses, será importante também observar os ruídos para que possa compreender os erros de julgamento que acontecem a todo o momento. Segundo Daniel Kahneman, os ruídos podem ser até mais importantes do que os vieses.
É possível observar dentro das organizações que o erro raramente é reconhecido e como existe um medo preponderante de se reconhecer o erro.
Normalmente dá-se mais valor ao viés do que ao ruído e será importante dar um lugar de mais importância para o ruído. No mundo em geral, nos diversos tipos de organizações o ruído é bem grande, mas pouco se dá conta. Por exemplo: na medicina, nos julgamentos de crimes, nas previsões de clima, nos pedidos de asilo, nas decisões pessoais, nos investimentos financeiros, dentre outras.
Observa-se o ruído em decisões judiciais na qual uma pessoa pode ser condenada a x anos de prisão e uma outra que cometa o mesmo crime a XX anos e a lei tem uma série de brechas as quais o ruído se estabelece e aí se procura explicar o porquê uma pessoa recebe uma pena e outra recebe outra pena.
Daniel Kahneman nos diz que:
“O julgamento que emitimos, mesmo numa situação aparentemente única, é um dentre uma nuvem de possibilidades. Onde quer que haja elaboração de julgamento, há ruído.”
Kahneman nos diz que pode ser descrito como “uma medição em que o instrumento é a mente humana. O julgamento procura chegar perto da precisão e minimizar o erro”. Vale ressaltar que Kahneman se utilizou do conceito na Psicologia. Julgar não é pensar.
Acredito que esse seja um tema que muito precisamos pesquisar e discutir porque, sem dúvida, muitas polaridades poderão surgir a respeito do ruído e que quase nada sabemos. No dicionário, sua definição:
ruído substantivo masculino 1. som ou conjunto de sons, freq. desagradáveis ao ouvido, causado por queda, choque, pancada etc.; barulho, estrondo, estrépito. "essa máquina faz muito r." 2. rumor contínuo e prolongado; bulício.
Trazendo o conceito de ruído à luz da Psicologia pode-se dizer que são as interferências psicológicas que ocorrem na mente do receptor, afetando a compreensão da mensagem. Isso pode incluir preconceitos, emoções fortes, distrações mentais ou qualquer estado emocional que influencie a maneira como o destinatário recebe e interpreta a mensagem.
E você acredita que é possível reduzir os ruídos, assim como os vieses cognitivos e passar a ter uma comunicação menos ruidosa e mais empática, cuidando da forma como interpreta as mensagens e podendo olhar como se fosse a cena de um filme?
Irei trazer esse tema mais vezes para podermos refletir a respeito com a intenção de trazer mais consciência para as relações intra e interpessoais.
E aí, faz sentido para você que nossa mente está cheia de ruídos e que nossos julgamentos estão recheados deles?
Quer saber mais como a polaridade, os ruídos e os vieses cognitivos afetam sua comunicação? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Assuma 100% da Responsabilidade e Transforme Sua Vida!
O post A Polaridade e o Ruído que nos consome! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Assuma 100% da Responsabilidade e Transforme Sua Vida! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Bem, na medida que você assumir 100% da responsabilidade por suas escolhas poderá ter uma grande oportunidade para aprender, crescer e evoluir.
Muitas vezes acreditamos que assumir a responsabilidade seja um fardo porque me deixará em situação de vulnerabilidade e o outro poderá usar qualquer coisa contra mim.
Por isso mesmo gastando mais energia, ficando angustiada e com medo muitas vezes as pessoas escolhem fugir da responsabilidade. Culpam o outro, as circunstâncias, o governo, o chefe, o colega ou seja lá o que for.
O que não é percebido é que assumir 100% de responsabilidade é empoderar-se de si mesmo. É tomar as rédeas da própria vida, encarar as situações de frente e ir em busca de soluções positivas. Além disso, assumir 100% de responsabilidade é um ato de coragem e autenticidade. Um ato que mostra sua disposição para lidar com as consequências das próprias decisões.
Vale ressaltar que, quando a pessoa assume 100% da responsabilidade, ela pode influenciar e moldar sua realidade por meio de suas próprias escolhas e atitudes, sendo capaz de se comprometer a agir de acordo com seus objetivos e desejos.
O ganho secundário em não assumir 100% da responsabilidade é evitar confrontar as próprias falhas ou limitações. E pode dar uma sensação temporária de alívio ou proteção contra a culpa ou o medo de enfrentar as consequências de nossas ações.
Porém, no longo prazo, é possível que essa atitude venha a minar a autoconfiança bem como prejudicar as relações interpessoais. Isso porque a falta de responsabilidade pode gerar desconfiança e ressentimento por parte dos outros.
Assumir a responsabilidade, por outro lado, pode promover o crescimento pessoal e fortalecer os laços com os outros, criando um ambiente mais saudável e produtivo. Dessa forma, desenvolve o estado resiliente trazendo segurança e proteção.
Será importante ressaltar o que repetidamente vem acontecendo em relação à responsabilidade, que está diretamente ligado aos padrões que fazem parte das suas crenças e experiências de vida que não foram das melhores e levam você ao mesmo drama.
Será importante se perguntar o que estou criando, permitindo ou promovendo para que esse padrão de drama seja mantido?
Quais os pensamentos, sentimentos, que podem ser distorcidos, crenças, vieses cognitivos e comportamentos que podem estar desconectados da realidade que estou alimentando a repetição de situações negativas?
Na medida que buscar o autoconhecimento será possível reconhecer esses padrões, será possível trabalhar para mudá-los e buscar soluções mais positivas.
Como seria refletir para que este possa ser um passo importante para promover mudanças positivas em sua vida?
Um grande abraço
Quer saber mais por que assumir a responsabilidade pode promover o crescimento pessoal e fortalecer os laços com os outros, criando um ambiente mais saudável e produtivo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: Como deixar de sofrer pelo que me dizem ou fazem?
O post Assuma 100% da Responsabilidade e Transforme Sua Vida! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Como deixar de sofrer pelo que me dizem ou fazem? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Uma das coisas mais importantes para o Ser Humano, que ele passa a vida inteira buscando, é felicidade, prosperidade e saúde. Mas como ter tudo se ele passa o tempo todo querendo se vingar, não sentir dor e não saber quem é?
Escutamos tanto sobre autoconhecimento e acreditando que autoconhecimento é somente buscar pelas coisas boas que temos, as qualidades, fugindo a todo custo do sofrimento. Buscando remédios de todas as formas para evitar ou acabar com a dor.
O que o Ser Humano não percebe é que a felicidade, a prosperidade e a saúde estão dentro de si mesmo. E somente por meio de uma busca profunda será possível conquistar (em parte) tudo isso. Digo em parte porque acredito que se fosse realmente possível ter paz, prosperidade e saúde 100% não existiria uma série de métodos que se dizem infalíveis, mas que na verdade é conquistada de forma efêmera.
O autoconhecimento está diretamente ligado à capacidade de o Ser Humano poder controlar seus pensamentos. São eles que os leva para o fundo do poço ou para a plenitude.
De acordo com as neurociências, pensamos 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias no ano, ou seja, nunca paramos de pensar. E o Homem para não pensar, não sentir dor, ele procura a todo momento prazeres que possam lhe trazer mesmo que momentaneamente uma felicidade que ele acredita que vai perdurar.
O que ele não sabe é que, para poder controlar seus pensamentos, ele terá que cuidar de como pensa. Estar presente a cada interação e questionar sempre seus próprios pensamentos.
Somente através do pensamento o Homem é capaz buscar a lógica das coisas, do raciocínio e do conhecimento que vem por meio da inteligência. Como ser antropológico o Homem é capaz de perceber o belo, sentir e elaborar formas de pensar que o podem levar para a plenitude ou para a depressão.
O autoconhecimento vem do questionamento do próprio pensamento e de como ele utiliza a lógica do pensar, sendo importante cuidar do que e como pensa. Se o Ser deixar o pensamento vaguear ao bel prazer, pode levá-lo a recônditos da alma que assim como, podem ajudá-lo a evoluir e crescer como podem leva-lo a depressão, tristezas e doenças que a princípio podem ser consideradas orgânicas, mas muitas vezes são doenças da alma.
Nos recônditos da alma está o nosso Self. O nosso lado humano que, em contato com o nosso ego, podem levá-lo a caminhos diversos. Isso porque o Ser Humano é quem conduz seus pensamentos, que dá sentido às ideias. E que não sendo bem direcionadas os leva a perturbações mentais que muitas vezes ele acredita que sejam a verdade.
Gosto da frase de Joanna de Angelis, do livro Triunfo Pessoal, quando ela diz:
“O pensamento é energia que pode conduzir à sublimação ou ao desespero, conforme os conteúdos psíquicos de que se revisita.”
Pensar é como um conjunto de ilhas que a alma tem que estão relacionadas com as redes neurais existentes em cada Ser Humano. Vale lembrar que cada um de nós a partir de 24 anos temos 86 bilhões de neurônios e como são plásticos os que não servem mais, dão lugar a novos que são desenvolvidos por meio das sinapses.
Para chegar a novos caminhos o cérebro precisa questionar o caminho existente, por meio de perguntas a questão levantada, formular novas hipóteses e verificar a todo momento. Eu costumo dizer que é pensar sobre o próprio pensamento. Porém infelizmente pelo fato de o cérebro precisar de muita energia, a tendência é se perder pelo caminho ou buscar sempre o caminho mais curto e menos dolorido.
Outro dado importante é sobre o sentir, o quanto a humanidade na qual o Ser Humano vive hoje e foi ensinado, que sentir é algo ruim e que atrapalha o pensamento e a tomada de decisão, porém as neurociências já comprovam por meio de ressonância magnética que se o Ser Humano não sentisse, ele não conseguiria tomar decisão alguma. Ou seja, cai por terra o mito que ser racional é o mais importante, na tomada decisão ou escolha.
No processo de autoconhecimento o Ser Humano irá se deparar com situações e dores difíceis sobre si mesmo que muitas vezes ele acredita que não precisa passar por isso para chegar ao final.
Percebo que esse final jamais irá existir e quanto menor o caminho a seguir e acreditar que pode ser menos doloroso, o autoconhecimento não acontecerá em 3, 6 meses ou 1 ano e sim é um processo que irá acontecer enquanto o Ser Humano existir. E quando coloco em existir é que a consciência não morre com a morte física.
Por isso quando estudamos, praticamos e ensinamos a comunicação não violenta, dizemos que é um caminho de autoconhecimento e autodescoberta, pois precisa de entrega, vontade e aprendizado contínuo porque não tem ferramentas especificas, pois a cada pessoa que se cruza é uma alma e quando ambos se encontram são duas almas diferentes.
Lembre-se que o autoconhecimento requer autoempatia, autocompaixão, compreensão, perdão e ressignificação.
Quer saber mais sobre como deixar de sofrer pelo que te dizem ou fazem? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Um grande abraço,
Wania Moraes Troyano
Especialista em Resiliência Científica e Neurociências
http://www.waniamoraes.com.br/
Confira também: A Busca pelo Self: Da Vida Primeva à Complexidade Atual
O post Como deixar de sofrer pelo que me dizem ou fazem? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>