O post O consumo de Kiwi e a qualidade do seu sono apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Podemos considerar uma boa noite de sono quando há satisfação, tempo e duração adequada, alta eficiência e estado de alerta sustentado durante as horas de vigília.
Porém, alguns fatores do estilo de vida podem impactar na qualidade desse período de descanso, tais como, a alimentação, por exemplo refeições muito pesadas quando consumidas previamente ao momento de dormir ou o consumo de cafeína por pessoas que tenham uma metabolização lenta desse componente, ainda a exposição à luz azul dos aparelhos eletrônicos, como celulares, televisores, tablets e computadores.
Uma boa qualidade do sono é um preditor de saúde física, mental e bem-estar, enquanto um sono ruim, de má qualidade poderá ter consequências no dia posterior à falta de descanso e impactar negativamente na sensação de saciedade e fome, aumentar a sensação de fadiga, sonolência, alterações de humor, atenção e memória, oscilação da pressão arterial e adaptações prejudicadas ao treinamento esportivo, quando esse faz parte da rotina.
Dentre a lista de alimentos vegetais com benefícios favoráveis para uma noite de sono plena está o Kiwi! Essa fruta possui fitomelatonina, e serotonina, além de antioxidantes. A melatonina exerce uma função importante na regulação do ciclo circadiano, favorecendo a indução ao sono e a manutenção desse estágio de relaxamento.
Outra substância investigada por estar contida no Kiwi é o folato, pois já foi associada a deficiência dessa vitamina à insônia e à síndrome das pernas inquietas. Assim, por conter folato, o kiwi pode contribuir para prevenir a deficiência dessa vitamina. O estudo que avaliou esse consumo e sua relação com sono sugeriu o consumo de 1 a 3 kiwis, 3 vezes por semana.
Outra vitamina presente no Kiwi é a C! Vale lembrar que essa vitamina tem uma alta capacidade antioxidante.
Os estudos com kiwi e seus benefícios no sono são relatados na última década e vale comentar uma pesquisa que avaliou o consumo de 2 kiwis consumidos em média 1 hora antes de dormir por 4 semanas influenciou positivamente, aumentando o tempo de sono total, sua eficiência e reduziu o tempo de latência para o início do sono em pessoas que autorrelataram distúrbios do sono ou problemas de sono diagnosticado. Esse consumo, assim melhorou a qualidade e a duração do sono.
A qualidade do sono pode ser difícil de ser avaliada, mas compartilhamos abaixo um questionário com a Escala de Epworth. Para respondê-lo, leve em consideração a possibilidade de você cochilar ou adormecer em algumas situações, de acordo com os critérios abaixo:
0 – nenhuma chance de cochilar;
1 – pequena chance de cochilar;
2 – moderada chance de cochilar;
3 – alta chance de cochilar.
Agora, com base nos critérios acima, responda:
Após ter respondido cada uma das situações, some a pontuação e se o total for 10 ou mais pontos, isso significa que você tem uma sonolência excessiva que deve ser investigada.
A intensidade da melhora é cerca de 50%, especialmente no relato subjetivo da qualidade e da quantidade do sono, sendo que esses resultados se mantêm por até 24 meses após o início das mudanças.
Assim, além do consumo de alimentos ricos em fitomelatonina, como é o caso do kiwi e também das cerejas, da banana, do milho, da aveia, do arroz, da hortelã, da sálvia e do tomilho, há outras estratégias ambientais que podem interferir para tornar o início do sono mais fluído e manutenção deste de forma a reparar nossa saúde física e mental.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os benefícios do consumo de Kiwi e de outros alimentos ricos em fitomelatonina na qualidade do seu sono? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.
Nutricionista Paola Nunes
https://www.linkedin.com/in/paola-nunes-moreira
Confira também: Eixo Intestino Cérebro: Por que você deve conhecer essa relação?
O post O consumo de Kiwi e a qualidade do seu sono apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Eixo Intestino Cérebro: Por que você deve conhecer essa relação? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O eixo intestino cérebro é uma comunicação bidirecional entre os Sistemas Nervoso Central e Entérico (intestinal) e contempla o Sistema Nervoso Autônomo, o Sistema Nervoso Central, o cérebro e a medula espinhal, o Sistema Nervoso Entérico e o Eixo Hipotálamo- Hipófise – Adrenal.
Todos eles se comunicam por meio de conexões neuronais. E mais especificamente o eixo Hipotálamo – Hipófise – Adrenal (HPA) coordena as respostas do organismo aos fatores estressores. O eixo HPA faz parte do sistema límbico do cérebro, predominantemente envolvido em reações emocionais e memória.
Nesse contexto diversos estudos científicos já demonstraram que estímulos estressantes levam a um efeito intestinal que aumenta a permeabilidade do epitélio, ou seja, desregula o controle de passagem de substâncias que não deveriam entrar no corpo. Mas quando há passagem de antígenos bacterianos, o corpo reage de forma inflamatória, ativando as respostas imunológicas.
Para que a explicação com termos técnicos fique mais clara, vamos a um exemplo:
Esse, entre outras ações irá impactar diretamente na permeabilidade intestinal, a deixando mais permissiva e com menor capacidade de proteger a entrada de substâncias ou microorganismos em nosso corpo.
Ainda, é importante comentarmos que o intestino humano é habitado por cerca de 1000 espécies de bactérias que exercem diversas funções, incluindo digestão, produção de vitaminas, regulação da resposta imunológica e proteção contra patógenos.
Esse ambiente bacteriano, a microbiota intestinal pode sofrer influência ao longo da vida por diversos fatores, por exemplo: o uso de medicamentos, genética, fatores ambientais – principalmente a alimentação!
Já se verificou que a microbiota interage com as células intestinais locais e com o Sistema Nervoso Entérico e Central por vias metabólicas e neuroendócrinas. Evidências atuais sugerem que a microbiota pode influenciar na cognição, estrutura cerebral, desempenho, distúrbios neurológicos e mentais, como ansiedade e depressão.
Retomando o papel da alimentação e sua influência na microbiota, já foi descrito cientificamente que após a fermentação intestinal há produção de ácidos graxos de cadeia curta, ácidos graxos de cadeia ramificada, amônia, aminas, compostos fenólicos e gases.
Os ácidos graxos de cadeia curta podem ser usados como “combustível” para as células epiteliais intestinais. Dessa forma, favorecendo a proteção da permeabilidade intestinal contra entrada de substâncias mal digeridas ou patógenos.
Além da alimentação, descobertas recentes têm apontado que não existe uma “microbiota central” em todos os indivíduos saudáveis. Isso porque aparentemente o microbioma intestinal depende de fatores não considerados anteriormente. Fatores como, por exemplo, idade, localização geográfica, histórico de doenças, níveis de Hemoglobina Glicada e Índice de Massa Corpórea (IMC). Ainda, pode haver variabilidade na microbiota de cada pessoa ao longo de dias, semanas e meses.
Para verificar essa hipótese, compararam a microbiota fecal de residentes dos Estados Unidos com a de nativos da zona rural de Papua Nova Guiné. Observaram que os nativos rurais de Papua Nova Guiné tinham maior diversidade microbiana que os residentes nos Estados Unidos.
Essas descobertas levantam hipóteses de que as alterações no microbioma, com limitação na diversidade bacteriana em sociedades mais industrializadas podem ter relação ao estilo de vida. Por exemplo: o aumento no consumo de alimentos processados, redução no consumo de frutas, vegetais e consequentemente de fibras. Isso resulta em menor proteção intestinal à patógenos.
O termo utilizado para caracterizar um microbioma “ruim”, onde há alterações na funcionalidade e desequilíbrio na flora é Disbiose. E esse desequilíbrio está associado a muitas doenças, incluindo doenças inflamatórias intestinais, síndrome do intestino irritável, obesidade, alergias, câncer colorretal e desenvolvimento cognitivo.
Nesse sentido, um microbioma diversificado é um indicador positivo de saúde!
Para auxiliar na restauração das alterações no microbioma intestinal é interessante investir em uma alimentação com predominância de alimentos de origem vegetal. Por exemplo: frutas, legumes, verduras, sementes e castanhas.
Sob orientação de nutricionista especializado ou médico, é possível o uso de probióticos, bactérias saudáveis ao intestino! Mas esse uso deve ser bem orientado quanto aos tipos de bactérias utilizados, dosagens, tempo de uso e horário do dia a ser utilizado.
Além do fator alimentação é interessante também considerar os possíveis fatores estressores ambientais, por toda a conexão comentada anteriormente! A resiliência, ou seja, a forma como agimos frente a uma situação estressante é a grande chave para a manutenção da saúde integral, inclusive a intestinal.
Quer saber mais sobre o Eixo Intestino Cérebro? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.
Nutricionista Paola Nunes
https://www.linkedin.com/in/paola-nunes-moreira
Confira também: Adoçante Faz Mal para a Saúde? Usar ou não?
O post Eixo Intestino Cérebro: Por que você deve conhecer essa relação? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Adoçante Faz Mal para a Saúde? Usar ou não? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>No último mês uma nova diretriz divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) trouxe à tona a discussão sobre o uso de adoçantes ou edulcorantes. O foco central das notícias sobre o assunto estava no fato de que os edulcorantes não devem ser utilizados como substitutos de açúcar visando ao controle de peso corporal ou redução de doenças crônicas não transmissíveis, tais como diabetes, doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e câncer.
A diretriz não se aplica a pessoas com diabetes pré-existente e não abrangeu açúcar de baixa caloria e álcool de açúcar, os polióis.
Essa diretriz, embasada em resultados de pesquisas científicas, apontaram para a ausência de evidências que demonstrassem que o uso prolongado dos edulcorantes pode reduzir a gordura corporal em adultos ou crianças.
Ainda, afirma que há potencialmente efeitos indesejáveis por uso prolongado dos adoçantes, por exemplo, o risco aumentado de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos.
Para que você saiba escolher o que melhor se adequa ao seu estilo de vida, destinei esse post em trazer mais detalhes sobre os adoçantes.
Os adoçantes podem ser sintéticos ou naturais e apresentam um alto teor de dulçor, variando entre 200 a 600 vezes mais doces do que o açúcar de mesa (sacarose), mas sem ou com pouquíssimas calorias. São considerados um aditivo alimentar e o consumo na dieta humana é relativamente recente, tendo aumentado após a década de 70 quando a Sacarina foi autorizada para uso de forma segura.
Entretanto, os resultados de pesquisas recentes têm demonstrado o impacto negativo na saúde a partir do uso contínuo e prolongado de adoçantes. Os efeitos observados envolvem principalmente intolerância à glicose, doenças cardiovasculares e alteração da microbiota intestinal.
No intestino, a microbiota, ou seja, os microrganismos (principalmente bactérias intestinais) que habitam esse órgão entram em contato com os componentes da dieta e o fermentam, extraem energia, produzem nutrientes como algumas vitaminas e todo esse processo utilizado pelo hospedeiro (corpo humano).
As pesquisas indicam que os adoçantes podem ser utilizados pelas bactérias intestinais, alterando sua atividade metabólica, principalmente os edulcorantes mais populares, como o Aspartame, o Acessulfame-K, a Sucralose e a Sacarina.
Segundo os estudos recentes os edulcorantes podem atuar sobre os receptores intestinais de sabor doce, levando a uma liberação pós-prandial (pós refeição) prejudicada do peptídeo 1 semelhante ao glucagon (GLP-1) e da insulina, induzindo assim a intolerância à glicose, prejudicando a sensibilidade metabólica aos carboidratos.
Aparentemente o efeito dos edulcorantes ao consumirmos isoladamente e em conjunto a alimentos, que contenham calorias, apresentam uma resposta diferente no metabolismo. Isso acontece porque os mesmos receptores para o sabor doce que possuímos na boca também estão presentes em tecidos extraorais, como intestino, cólon, pâncreas e cérebro. Esse fato pode levar a maior consumo calórico de outros alimentos, impactando negativamente no peso corporal.
Falando melhor sobre cada um desses edulcorantes, vamos iniciar com os sintéticos:
Estruturalmente simples (dipeptídeo metil éster), composto por dois aminoácidos, o L-aspártico e L-fenilalanina. Completamente quebrado no intestino, resultando em quantidades insignificantes do composto entrando na corrente sanguínea.
O aspartame é 200 vezes mais doce que a sacarose e não possui gosto residual amargo. Pode ser instável sob o calor e se decompõe em aminoácidos. Contêm 4 kcal de energia por grama, no entanto a quantidade de aspartame necessária para produzir o sabor doce é tão pequena que sua contribuição calórica é insignificante.
Deriva de ácido orgânico hidrofílico/ sal de potássio. Absorvido quase inteiramente no intestino delgado como uma molécula intacta e distribuído pelo sangue para diferentes tecidos. Assim, sem passar por qualquer metabolismo, mais de 99% do acessulfame-K ingerido é excretado no trato urinário nas primeiras 24 horas, com menos de 1% eliminado nas fezes.
Por essa rápida absorção e excreção urinária acredita-se que uma concentração insignificante de acessulfame-K atinja as bactérias intestinais, pouco afetando a microbiota. Estável ao calor e 200 vezes mais doce que a sacarose, possui um gosto residual amargo em altas concentrações. Por isso normalmente mistura-se a outros edulcorantes, tais como sucralose ou aspartame.
Dissacarídeo que apresenta nível baixíssimo de absorção e praticamente não metabolizado, por isso não apresenta caloria. Produzida pela cloração da sacarose e 600 vezes mais doce que a sacarose. Tem sido o adoçante artificial mais comumente utilizado. É solúvel em água e estável sob calor.
O adoçante artificial mais antigo e é 300 vezes mais doce que a sacarose. Um ácido que se dissolve em água e facilmente absorvida em pH estomacal baixo, como no caso de humanos. Assim, entre 85% a 95% da sacarina consumida é absorvida como molécula intacta, uma vez que não sofre metabolismo gastrointestinal.
Quando absorvido liga-se às proteínas plasmáticas distribui-se por todo o corpo e eliminado na urina e uma pequena parte pelas fezes. Desta forma, altas concentrações desse edulcorante podem alterar a composição da microbiota intestinal. É estável ao calor.
Um pouco mais de detalhes sobre os adoçantes naturais:
Extraído da planta Stevia rebaudiana, não fornece energia e promove um poder edulcorante 300 vezes superior à sacarose.
Extraído de frutas e algas marinhas, fornece 4 kcal/g e promove um poder edulcorante 50 vezes superior à sacarose. O consumo excessivo pode ter efeito laxativo já que sua absorção não é total.
Extraído de frutas e algas marinhas, fornece 2,4 kcal/g e promove um poder edulcorante 60 vezes superior à sacarose. O consumo excessivo pode ter efeito laxativo já que sua absorção não é total.
Poliálcool monossacarídeo, fornece 2,4 kcal/g e promove um poder edulcorante similar à sacarose. Benefícios preventivos para a formação de cáries.
Monossacarídeo encontrado em frutas e mel. Fornece 4 kcal/g e promove um poder edulcorante 173 vezes superior à sacarose. Quando consumida junto às refeições, não altera a glicemia.
Proteína obtida do fruto da planta Thaumatococcus danielli B., típica do continente africano. Possui poder edulcorante 2.000 a 5.000 superior à sacarose. Não fornece caloria.
Poliálcool dissacarídeo. Fornece 2,1 kcal/g. Pode ser substituto para gordura, pois adiciona cremosidade ao paladar e não contribui para a cárie dentária.
Poliálcool dissacarídeo. Fornece 2 kcal/g. Ingrediente de massas, intensificador de sabor.
Poliálcool dissacarídeo. Fornece 2,1 kcal/g. Ingrediente de massas, sinérgico com edulcorantes não nutritivos, não contribui para cáries dentárias.
Poliálcool monossacarídeo. Fornece 0,2kcal/g. Ingrediente de massas, intensificador de sabor, auxilia na formulação por apresentar ação antiumectante, estabilizante e texturizador.
O período gestacional é fundamental para a programação metabólica desse novo ser e evidências recentes sugerem que o consumo de adoçantes artificiais durante a gravidez aumenta o risco de obesidade na criança. Isso porque os adoçantes podem atravessar a placenta, principalmente o Acessulfame-K, o Ciclamato, a Sacarina e a Sucralose e se acumular na circulação fetal, uma vez que o líquido amniótico é principalmente derivado da micção fetal e pode ser deglutido.
Estudos que investigaram os efeitos dos adoçantes artificiais consumidos durante a gestação no Índice de Massa Corpórea infantil encontraram maior chance de excesso de peso em filhos com 1 ano de mulheres que consumiram mais de uma porção ao dia de refrigerantes adoçados artificialmente, em comparação as mulheres que não consumiram nenhuma porção durante o período gestacional.
Foi visto também que a interferência do consumo de adoçantes pela mãe se estende ao período da amamentação, pois esses podem passar pelo leite materno afetando o lactente (bebê) e esse fato é comum, uma vez que muito provavelmente mulheres que tiveram um alto consumo de bebidas dietéticas durante a gestação tendem a manter esse consumo durante a amamentação.
Finalizamos comentando sobre o período gestacional, pois as preferências e hábitos alimentares são definidos desde tenra idade. Assim, existe expressiva necessidade de intervenção com educação nutricional para que o paladar não busque o sabor doce excessivamente. Que os sabores dos alimentos sejam apreciados de forma natural. Por exemplo, o sabor doce de um suco de maçã sem adição de açúcar e ou adoçante, tal como o sabor azedo do limão.
Assim, não necessitaríamos da adição de substância para realçar o sabor doce, como fazem os adoçantes. Uma vez que os adoçantes não serão responsáveis por reduzir o peso corporal ou prevenir o desenvolvimento de doenças cardiometabólicas.
Gostou do artigo? Quer saber mais se adoçante faz mal para a saúde e o impacto do uso contínuo deles em sua vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.
Nutricionista Paola Nunes
https://www.linkedin.com/in/paola-nunes-moreira
Confira também: Vitamina D e Depressão: Saiba mais sobre essa Relação
O post Adoçante Faz Mal para a Saúde? Usar ou não? apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Vitamina D e Depressão: Saiba mais sobre essa Relação apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>A vitamina D é um micronutriente, comumente identificado como um hormônio por seu metabólito ativo, o calcitriol exercer funções tais como regulação dos minerais cálcio e fósforo, no sistema cardiovascular, imunológico e neurológico. E a deficiência dessa vitamina já relatada em diversas pesquisas cientificas como um fator de risco para a depressão e tentativas de suicídio.
A depressão é um transtorno mental que causa tristeza persistente e perda de interesse. Identificada como um transtorno mental presente em cerca de 65% dos casos de suicídio.
A explicação para a deficiência de vitamina D aumentar o risco para depressão está no fato de que a falta dessa vitamina por alterar a disponibilidade de alguns neurotransmissores (colinérgicos, dopaminérgicos e noradrenérgicos), alterações essas que cursam com o quadro de depressão.
Assim, alguns estudos já demonstraram que a suplementação com a vitamina D pode melhorar o estado depressivo clínico. Além disso, a vitamina D modula a produção de citocinas inflamatórias. Por exemplo IL-6 e TNF-α que estão presentes na inflamação sistêmica associada à depressão e ao suicídio.
É relevante comentarmos sobre o assunto, uma vez que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) mais de 700.000 suicídios ocorrem anualmente. Em 2019, representou a quarta principal causa de morte no mundo em indivíduos entre 15 e 29 anos. Sendo que 77% desses aconteceu em países de baixa e média renda. Esse cenário se agravou com a pandemia de COVID-19, exacerbando fatores de risco por impactar diretamente na saúde mental, pelo distanciamento social, quarentenas e crises financeiras devido à perda de emprego. Sendo reconhecido pela OMS como uma questão prioritária de saúde pública.
Quando falamos vitamina D estamos nos referindo de forma genérica ao Ergocalciferol (vitamina D2) e Colecalciferol (vitamina D3), encontrados respectivamente em fontes vegetais e animais. No entanto, estima-se que a maior parte da vitamina D3 em humanos possa se sintetizar na epiderme a partir do 7-desidrocolesterol (7-DHC), um precursor do colesterol.
Os raios ultravioleta-B (UVB) do sol penetram na epiderme, onde o 7- DHC absorve energia e se transforma em pré-vitamina D3. Posteriormente, por meio de um processo termossensível, a pré-vitamina D3 se transforma em vitamina D3.
Apesar da relevância dos raios UVB como fonte de vitamina D, é interessante comentar sobre alguns fatores que podem reduzir sua síntese na epiderme. Por exemplo: o uso de protetor solar, pigmentação da pele, envelhecimento, latitude geográfica, estação do ano e hora do dia.
Para determinação do estado clínico da vitamina D, devido a sua meia vida de até 3 semanas na circulação, deve-se avaliar em laboratório o Calcidiol (25 [OH]D), o biomarcador de referência. Segundo a Endocrine Society (EUA) e a European Society of Endocrinology especificam:
A sugestão é manter uma concentração de calcidiol entre 40 a 60ng/mL (100 a 150nmol/L) para se obter o melhor benefício para a saúde da vitamina D.
O receptor para a vitamina D já havia sido identificado no intestino, osso, rins, células do sistema imunológico e glândula paratireoide. Agora sabe-se que esse receptor também está presente em células cerebrais, no astrócito, na micróglia e em neurônios.
Assim, a vitamina D pode desempenhar várias funções imunorreguladoras cerebrais. Quando em níveis adequados essa vitamina estabiliza a estrutura da mielina e aumenta a reciclagem de vesículas sinápticas e fatores de transcrição que facilitam os processos cognitivos.
Além disso, estudos têm indicado que a deficiência de vitamina D no início da vida afeta a diferenciação neuronal, a conectividade axonal, a formação da dopamina e a estrutura e função cerebral. Esses mecanismos bioativos oferecem uma possibilidade intrigante de associações epidemiológicas entre deficiências de vitamina D e distúrbios psiquiátricos como a depressão.
O transtorno afetivo sazonal (TAS) caracterizado por desesperança, fadiga e depressão. A recorrência desta condição é quase anual, pois os sintomas aparecem durante as mudanças sazonais, principalmente outono e inverno. Curiosamente, os sintomas desaparecem assim que o período sazonal termina. A partir dessa observação, levantou-se a hipótese de que esse quadro pode estar associado à falta de luz solar devido sua incidência em certas estações do ano.
Acredita-se ainda que a deficiência de luz solar pode alterar a síntese de neutrotransmissores relacionados à regulação do ritmo circadiano e humor, tais como melatonina e serotonina.
Nesses casos além da terapia cognitivo-comportamental, associa-se o uso de medicamentos antidepressivos e fototerapia. A suplementação de vitamina D tem sido proposta como um tratamento adjuvante devido à relevância na síntese e concentração de serotonina, importante na fisiopatologia deste distúrbio cognitivo.
Além dessa exposição à luz solar, outros fatores podem contribuir para a inflamação crônica e o transtorno depressivo. Por exemplo: estresse, trauma, poucas horas de sono e hábitos sedentários. O mecanismo subjacente entre inflamação, depressão e suicídio ainda é desconhecido, apesar disso, a vitamina D tem sido proposta como um elemento comum nessas condições.
Já observou-se que pacientes com sintomas depressivos apresentaram menor concentração de calcidiol em comparação com aqueles sem depressão. Ainda, baixos níveis de calcidiol também foram associados a fatores predisponentes específicos para o suicídio, como exacerbação da depressão e outros transtornos psiquiátricos.
Em estudos que buscou-se avaliar a suplementação de vitamina D em curtos períodos, verificou-se que a suplementação por oito semanas com 50.000 UI a cada duas semanas, elevou a concentração de Calcidiol em indivíduos com depressão leve a moderada e melhorou significativamente a gravidade da depressão.
A suplementação com vitamina D deve ser prescrita sempre por um profissional de saúde habilitado (médico ou nutricionista), para que se determine de forma correta a dosagem, o período de uso, a melhor forma de suplementar e o acompanhamento deve ser feito por meio de exames laboratoriais.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a relação entre a Vitamina D e a Depressão? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em explicar.
Nutricionista Paola Nunes
https://www.linkedin.com/in/paola-nunes-moreira
Confira também: 9 dicas para te auxiliar numa jornada de boa disposição e qualidade de vida!
O post Vitamina D e Depressão: Saiba mais sobre essa Relação apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post 9 dicas para te auxiliar numa jornada de boa disposição e qualidade de vida! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>É comum ouvir queixas de pessoas que já acordam cansadas, que sentem que estão com baixa energia, e passam o dia se arrastando, algo que nem o sono em maior quantidade consegue resolver. As razões para isso estar acontecendo podem ser diversas, mas nesse post quero comentar um pouco sobre uma parte central em nosso corpo que são as mitocôndrias.
Dentro de todas as nossas células temos as mitocôndrias que funcionam como “centrais de produção de energia”, ou seja, desempenham um papel importantíssimo no controle do metabolismo energético. Além disso, atuam também em diversas vias de sinalização celular relacionadas à resposta ao estresse, sinalização de moléculas pró-oxidantes e morte celular – vale mencionar que cerca de 50 bilhões de células se renovam diariamente dentre as 100 trilhões de células que o corpo possui.
Em torno de 10% do nosso peso corporal vem das nossas mitocôndrias e todo o DNA mitocondrial passa ainda no período de formação fetal no útero pela nossa mãe. E essas “minifábricas de produção de energia” quando analisadas pela perspectiva simbólica, está relacionada à energia vital, ao chi ou prana. Especificamente na região do plexo solar, quando consideramos as terminologias dos chakras, estaria relacionado à forma como digerimos e transformamos a energia. Considerando esse ponto de vista, nossa capacidade de transformação está dentro de cada célula com seus produtores de energia, as mitocôndrias.
Para manutenção da saudabilidade de nossas mitocôndrias é essencial que haja reabastecimento de substâncias capazes de sustentar o equilíbrio no funcionamento dessas “minifábricas”.
Vale comentar que um processo natural do nosso corpo, o envelhecimento, é acompanhado pela diminuição da função mitocondrial. Ou seja, com o passar dos anos o cuidado alimentar deve ser ainda maior!
Compartilho abaixo alguns exemplos práticos que podem já ser incluídos em sua alimentação a partir de agora!
Esse grupo de vitaminas hidrossolúveis estão tão bem distribuídas na natureza que é fácil incluirmos em nosso dia a dia! Desde que opte por incluir mais vegetais, cereais integrais, castanhas, amêndoas, nozes e frutas!
Isso mesmo! Pois, o excesso de alimentos sobrecarrega nossas mitocôndrias. Essa organela terá que trabalhar mais e isso acaba naturalmente gerando mais radicais livres, ou seja, compostos relacionados ao envelhecimento da célula.
Cominho, pimenta malagueta, noz moscada, pimenta preta, páprica, coentro, cúrcuma são alguns exemplos de especiarias que deixarão sua preparação mais aromática e saborosa, e que também contribuirão para que as mitocôndrias trabalhem com mais eficiência. Vale mencionar que essas especiarias só devem ser suspensas – com exceção da pimenta preta – durante a gestação!
Esse hábito reduz o contato com substâncias tóxicas, presentes nos agrotóxicos utilizados no plantio de alimentos convencionais. E quanto maior o consumo desses compostos tóxicos, mais “danificada” ficará sua mitocôndria.
O excesso no consumo de açúcares simples leva a um aumento exagerado do hormônio insulina – para armazenar todo esse açúcar consumido – e isso além de prejudicar a utilização da gordura como fonte de energia por nossa mitocôndria também deixa nosso corpo mais inflamado. Vale lembrar que aqui, quando colocamos a palavra “açúcar”, não estamos nos referindo unicamente àquele branquinho, mas tudo o que no nosso corpo se converterá em um monossacarídeo, ou seja, desde pães, bolos, até sorvetes e balas.
As cores dos alimentos estão relacionadas aos compostos bioativos que eles possuem, e uma variedade desses componentes facilita o trabalho da mitocôndria e minimizam os impactos dos radicais livres que liberamos quando formamos energia. Boas ideias para incluir em suas compras seriam: couve, cacau, beterraba e brócolis!
Assim, seria ideal priorizar a inclusão de gorduras poli-insaturadas e monoinsaturadas, presentes, por exemplo, nas castanhas, amêndoas, nozes, pescados, azeite, abacate, açaí, sementes como chia e linhaça.
Para consumi-lo, inclua com frequência uvas roxas, morangos, cerejas, cacau e amendoins em sua alimentação.
Principalmente em pessoas que utilizam medicamento para reduzir os níveis de colesterol, hipertensos, pessoas com acúmulo de gordura no fígado. Mas esse assunto merece um post para falarmos apenas sobre isso!
Por fim, vale dizer que em alguns casos será necessário a utilização de suplementos com determinados compostos, períodos mais prolongados de jejum ou a inclusão de atividade física. Mas todas essas orientações devem ser consideradas de forma individualizada, respeitando o momento de vida de cada um e a estratégia mais eficiente para o que se espera alcançar.
Portanto, não hesite em procurar um profissional nutricionista para te auxiliar nessa jornada para melhorar sua disposição e qualidade de vida!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre melhorar sua disposição e qualidade de vida? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Nutricionista Paola Nunes
https://www.linkedin.com/in/paola-nunes-moreira
Confira também: Alimentação e os sinais do nosso corpo
O post 9 dicas para te auxiliar numa jornada de boa disposição e qualidade de vida! apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Alimentação e os sinais do nosso corpo apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Esta semana tive que acompanhar uma pessoa querida ao pronto socorro. Ali, na sala de espera, vendo muitas pessoas entrarem com diferentes expressões de dor e sofrimento, fiquei me questionando sobre o papel do atendimento preventivo, o qual realizo no consultório. Ou seja, o quão relevante é para a vida das pessoas quando as questiono sobre seus horários de atividades e refeições diárias. Sobre os hábitos de vida, preferências e aversões alimentares e sobre as respectivas expectativas frente à procura pelo atendimento. Afinal, muitas pessoas entram no consultório visando melhorar padrões estéticos e, a partir da nossa conversa, vamos identificando outros sinais e sintomas expressados pelo corpo que precisamos “ouvi-los”.
Neste meu momento reflexivo, ali na sala de espera, recordei algo que muitos pacientes já me disseram ao final de uma consulta. “Foi quase uma sessão de terapia”, ouvi incontáveis vezes. Admiro e respeito imensamente o trabalho tão essencial de psicólogos e terapeutas. E reconheço que a fala em questão não pretende diminuir em nada suas atuações, ao contrário. Trata-se de reconhecer, de forma genuína, o quanto a alimentação não acontece isolada (e, portanto, não devemos tratá-la assim) e permeada por aspectos psicológicos, emocionais, espirituais e mentais.
Desta forma, não podemos considerar apenas a fome como algo fisiológico, motivado tão somente pela necessidade em repor energia para o nosso corpo. Afinal, também há situações em que a busca por alimento ocorre justamente pelas causas anteriormente citadas, principalmente as emocionais, a fome hedônica. E é nesse momento, em que o alimento te escolhe e não o contrário, que muitas vezes os excessos em açúcares, gorduras e sódio acontecem. Caso haja frequência nessa ação, os impactos na saúde de forma integral começam a se mostrar presentes, uma vez que nosso corpo está completamente interligado.
Assim, nos casos em que a pessoa relata uma dificuldade em controlar seu consumo alimentar, não posso simplesmente passar um plano calculado sem conversar. Sem escutar de forma ativa e auxiliar no autoacolhimento desse comportamento, facilitando a identificação do “para que” essa situação se repete. O conceito em não dividirmos o corpo entre as dimensões física e mental é muito antiga. Relatos de Platão de 380 a.C. já nos traziam que:
“… assim como não é possível tentar a cura dos olhos sem a da cabeça, nem a da cabeça sem a do corpo, do mesmo modo não é possível tratar o corpo sem cuidar da alma…não pode ir bem a parte quando vai mal o todo. É da alma que saem todos os males e todos os bens do corpo e do homem em geral, influindo ela sobre o corpo como a cabeça sobre os olhos. É aquela, por conseguinte, que antes de tudo precisamos tratar com muito carinho, se quisermos que a cabeça e todo o corpo fiquem em bom estado. As almas, meu caro, são tratadas com certas fórmulas da magia: essas fórmulas são os belos argumentos. Tais argumentos geram na alma a sofrosine ou temperança e, uma vez presente a temperança, é muito fácil promover a saúde da cabeça e de todo o corpo. O grande erro de nossos dias no tratamento do corpo humano é que o médico separa a alma do corpo”. (Trecho retirado do livro A Psique do Corpo, de Denise Gimenez Ramos – pág. 25).
E essa atitude previne que situações mais graves e complexas se desenvolvam ao longo do tempo. Afinal, muitos dos desequilíbrios metabólicos como pressão alta, diabetes tipo 2 ou câncer são silenciosos, vão se instalando internamente sem sinais claros e gritantes de imediato, diferente de quando ralamos um joelho e a todo o momento nos lembramos daquela lesão.
O cuidado com a alimentação que realizo no consultório foi sendo construído ao longo dos anos, com muito estudo e experiência clínica. Quando começo um novo atendimento sempre me lembro da frase de Carl Gustav Jung:
“Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana”.
E seguindo essa linha observo como o olhar para os alimentos, por parte das pessoas que passam em atendimento, vai se modificando. Não acreditando mais em restrições severas, fórmulas mirabolantes, associação entre sofrimento e alimentação. Não mais! Passam a enxergar os alimentos como os grandes aliados ao nosso corpo.
Afinal, são eles os responsáveis por formar todas as informações contidas em nossas células, desde o DNA, nossa informação genética primária, passando pelas organelas e chegando às bactérias, que habitam todo nosso corpo.
Assim, somente o atendimento preventivo, quando estamos bem e capazes de escolhermos o que levamos à boca é que podemos unir conhecimentos sobre as demandas nutricionais e emocionais do nosso corpo. Não confundindo sensações ou encobrindo situações que merecem outro tipo de análise e resolução.
Espero que este post faça você refletir também sobre os seus hábitos alimentares. A forma como tem valorizado essa área da sua vida. E, caso observe que precisa de mudanças, que desperte em você o desejo em mudar! Mudar no hoje para que sua saúde agradeça no presente e no futuro!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre a Alimentação e os sinais do nosso corpo? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Nutricionista Paola Nunes
https://www.linkedin.com/in/paola-nunes-moreira
Confira também: Nutrição além dos Alimentos
O post Alimentação e os sinais do nosso corpo apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>O post Nutrição além dos Alimentos apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>Olá,
Gostaria de iniciar nossa conversa fazendo dois importantes agradecimentos, sendo o primeiro à revista, pelo convite para participar desta coluna, e o segundo a você, por ter escolhido estar aqui se nutrindo com informações que, sem dúvida, serão muito proveitosas para o hoje e o amanhã.
Por falar em nutrir, vale dizer que não nos nutrimos apenas por meio dos alimentos. A nutrição é ampla, e se completa por uma extensa gama de experiências de nosso dia, como o que vemos, ouvimos e lemos. Portanto, quanto mais conscientes estivermos de nossas escolhas diárias, mais integralmente harmônica estará a nossa nutrição.
Somos a união de tais esferas. E sendo assim, tudo que nos alcança, no palpável ou no invisível, nos transforma, nos envolve e nos nutre, cada uma segundo suas proporções, profundidades e potências.
Acreditando nessa forma de cuidar das pessoas, fui traçando meu caminho pela nutrição. Me formei em São Paulo, capital, no Centro Universitário São Camilo, em 2009, e minha primeira especialização foi em Nutrição Pediátrica. Na época, pensava que ao ensinar as famílias a enxergar a alimentação de forma mais amigável desde o início da vida, estaria também proporcionando reflexos positivos para toda trajetória desse novo ser.
E claro, ao cuidar das crianças, estaria cuidando de toda a família! Após essa especialização segui meus estudos em Marketing de Alimentos, um curso realizado na Espanha, o qual expandiu minha visão sobre as empresas do ramo alimentício e os cuidados que devemos ter ao escolher o que colocamos em nosso carrinho nos mercados.
No meu retorno ao Brasil, norteei meus estudos pela Nutrição Funcional e fiz as especializações em Clínica e Esportiva. Após 10 anos de formada, e nesse período já atendendo em consultório particular, decidi iniciar a especialização em Psicossomática.
Vale contar para vocês que quando iniciei a graduação em Nutrição, comecei também a graduação em Psicologia. E segui em ambos até sentir que seria inviável mantê-los com a plena dedicação que individualmente demandam.
Decidi seguir apenas com a Nutrição, mas o desejo em entender melhor a relação mente, corpo e alma sempre esteve latente, e por isso a decisão em ingressar nesse curso que se baseia nos estudos de Carl Gustav Jung.
Ah! Vale comentar que estou vivendo um momento único em minha vida, minha Helena cresce em mim pelos próximos meses e nascerá em agosto! Assim, com certeza doses de informações para gestantes e primeira infância estarão por aqui também!
Nutrindo nossa vida nutrimos o mundo, e nessa simbiose todos podemos, de fato, viver e conviver melhor!
Ótimo ano a todos e até o próximo texto!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como estar consciente de suas escolhas diárias para uma nutrição integralmente harmônica? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Nutricionista Paola Nunes
https://www.linkedin.com/in/paola-nunes-moreira
Não deixe de acompanhar a coluna Papo de Nutri.
O post Nutrição além dos Alimentos apareceu primeiro em Cloud Coaching.
]]>