A chave para triunfarmos na vida e nos negócios talvez seja nos tornarmos experts em Inteligência Conversacional®. Quando falamos de Inteligência Conversacional® não se trata de sabermos quão inteligente é um indivíduo, senão de sabermos até que ponto ele(a) está aberto(a) a aprender e passar por rituais novos que preparam e fortalecem nossos cérebros para a confiança, para as associações e para o êxito conjunto.
A Inteligência Conversacional® traduz a riqueza dos novos conhecimentos que a neurociência nos apresenta de forma simples para que possamos entender e aplicar em nosso cotidiano.
Desenvolvida por Judith E. Glaser a Inteligência Conversacional® baseada nos seus 35 anos de pesquisa e experiência, oferece um marco teórico que nos permite conhecer que classes de conversas desencadeiam em nós as reações do cérebro primitivo, e quais ativam os níveis mais sofisticados de nossa inteligência como a confiança, a integridade, a empatia e o bom julgamento.
Para nós, Coaches, a Inteligência Conversacional® quando aplicada, traz entre muitas outras dimensões, a qualidade no escutar para nos conectarmos com o outro de forma ampliada e é assim que conseguimos escutar o que não está sendo dito.
Eu tive contato com a metodologia recentemente, e achei altamente valiosa e inovadora, pois aproveita o poder da neurociência e oferece insights profundos sobre a forma como nos conectamos e interagimos como seres humanos.
Uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford mostrou que 9 em cada 10 conversas não conseguem atingir o objetivo. Essas conversas ineficazes não são apenas frustrantes, mas também custosas. A partir do trabalho de campo da “Inteligência Emocional”, a Inteligência Conversacional® para Coaches está abrindo uma nova lente para entendermos e redefinirmos o que constitui uma conversação saudável.
Ao compreendermos a neurociência das conversas, somos capazes de evitar nossas estratégias defensivas inatas, e nos envolvermos em uma comunicação mutuamente benéfica.
A Inteligência Conversacional® para Coaches ajudará em minha opinião, a elevar o nível de nossas conversas com nossos clientes, o que, por sua vez, produzirá melhores resultados.
O conhecimento da metodologia, propicia que nós Coaches tenhamos acesso à neuroquímica por trás das conversas, que saibamos como ativar as partes do cérebro que desencadeiam alto engajamento, confiança e inovação.
Judith E. Glaser afirma que as conversas têm três dimensões – elas são bioquímicas, relacionais e cocriacionais e que ao aprendermos a gerenciar essas Três Dimensões (3D) nos transformaremos como Coaches:
1: Primeira Dimensão: Bioquímica
Aprenda a gerenciar suas próprias bio-reações. Quando estamos frustrados com os outros ficamos agitados, o que estimula o cortisol, um hormônio do medo e do estresse. Quanto mais projetamos nossos sentimentos negativos e julgadores em relação aos outros, mais eles ficam debilitados e são incapazes de se envolver em uma conversa saudável.
2: Segunda Dimensão: Relacional
Os seres humanos têm necessidades e aspirações. Necessidades são tudo o que precisamos, mas que dependemos das atitudes dos outros; precisamos de respeito, confiança, apoio, carinho e sinceridade. Aspirações são o que me impulsiona para a frente – eles são o que desencadeia o crescimento. Por exemplo: aspiro ser um líder, aspiro ser médico, aspiro ser Coach. Quando nos conectamos com os outros no nível relacional, tornamo-nos parte de um poderoso sistema de crescimento onde somos capazes de apoiar uns aos outros.
3: Terceira Dimensão: Cocriativa
Concentre-se em ter Conversas de Cocriação. A cocriação de conversas é projetada para permitir que você e os outros se juntem para criar uma nova realidade. Quando estamos cocriando, estamos nos conectando em torno do que o sucesso parece ser – sucesso mútuo. Muitas vezes ficamos “viciados em estarmos certos” e ficamos tão capacitados por nossas próprias ideias que só focamos o nosso próprio sucesso.
Quando somos viciados em estar certos, estamos produzindo dopamina, que é um hormônio do “sentir-se bem” e perdemos de vista a pessoa bem na nossa frente. Aprenda a colocar seu ego atrás de você – o que importa menos é o que o “eu” pode fazer, e o que importa mais é “podermos fazer juntos” e assim produzirmos oxitocina, o hormônio da felicidade, das relações de confiança entre as pessoas.
Pense nisso e desenvolva um cérebro preparado para conversas de qualidade.
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