Dando continuidade à série sobre supervisão em Coaching, a minha primeira recomendação, é que ao escolher seu(sua) supervisor(a) você, colega Coach, o faça com muito cuidado e atenção.
À medida que você olhe para qualquer supervisor na busca de reflexão, visão e apoio, eles(as) devem ser adequadamente qualificados para trabalhar com você em uma conversa colaborativa, aprofundada e robusta.
Não menos relevante, você deve se sentir confortável com o supervisor, confortável o suficiente para manter diálogos em que todas as áreas de seu trabalho possam ser exploradas de forma segura nas quais você poderá se desenvolver pessoal e profissionalmente.
Para escolher um supervisor você pode fazer algumas perguntas, como:
- Que tipo de formação em supervisão você tem?
- Onde e quando você foi treinado?
- Qual a duração do curso, e o que foi discutido (por exemplo: quais os modelos teóricos abordados, quanto de prática esteve incluído?)
- Por quanto tempo você tem oferecido serviços de Supervisão em Coaching desde de sua formação?
- Quantos clientes você supervisionou ao longo do tempo?
- Quantos cliente ativos você tem agora?
- Que tipo de clientes (Executive Coaches ou Personal Coaches) você atrai como seus supervisionados?
- Que tipo de modelo de supervisão você adota em sua prática?
- Qual o tipo de supervisionados você prefere?
- Como você definiria seu estilo como supervisor?
Formas de Supervisão
One to one – um a um, coach supervisor e coach supervisionado, e o coach supervisionado precisa escolher um supervisor que seja um coach ativo já por alguns anos.
One to one – Peer Supervision – dois coaches fazem supervisão um ao outro, que se alternam nos papéis entre coach supervisor e coach supervisionado.
Supervisão em grupo com um supervisor específico – há várias formas de supervisão em grupo, por um lado do espectro o supervisor, atuando como líder, promove uma rotação de papéis entre os participantes, tendo no coach supervisor a figura de um recurso técnico.
O mercado de Coaching em geral reconhece que os supervisores podem ser difíceis de encontrar. A maioria dos órgãos profissionais, como a Associação de Coaching (AC), a Internacional Coach Federation (ICF), a Coaching Supervision Academy (CSA) e o Conselho Europeu de Mentoria e Coaching (EMCC), geralmente podem oferecer alguma ajuda e podem até manter uma lista de supervisores de Coaching. Cada um desses órgãos tem um código de ética e prática ou diretrizes de boas práticas que promovem a supervisão de uma forma ou de outra.
Pense nisso e procure o seu desenvolvimento como Coach.
Um abraço e até a próxima oportunidade quando abordarei o assunto: Os papéis e as responsabilidades em supervisão, não perca!
João Luiz Pasqual
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