A Saúde Mental em Tempos de Incertezas
Olá,
Eu sou Regina Sotto Maior, psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com especialização em análise institucional e tecnologias educacionais. Coach certificada pela Erickson College Internacional e Integrate Coaching Institute.
Sou consultora com 30 anos de experiência nas áreas de cultura organizacional, change management, outplacement, executive coach, mentoria para líderes, design de carreira e saúde mental no trabalho, atendendo empresas nacionais e multinacionais.
Hoje integro a equipe de consultores da Estação Liderança.
Estou muito entusiasmada em contribuir com os diferentes olhares sobre o tema relacionado à Saúde Mental e o Trabalho, na Cloud Coaching. Esse tema se evidencia na pandemia do COVID 19, visto que o impacto que vem causando na vida das pessoas de ordem pessoal e profissional e consequentemente nas organizações.
Conto com você na minha coluna!
Regina Sotto Maior
A Saúde Mental em Tempos de Incertezas
Vivemos uma época em que a sombra da nossa sociedade se manifesta pelos excessos críticos como por exemplo a sobrecarga de trabalho, a rota do sucesso sem fracassos, a fragmentação entre o corpo e a mente, a vulnerabilidade no seu pico da sobrevivência e estados de alerta da doença, a desigualdade social, a desigualdade nos recursos no tratamento da doença, a instabilidade econômica e financeira, nos colocando em estado de tensão permanente entre o hoje e o futuro.
Essas oscilações entre a obscuridade da sombra e os lapsos de luz e de esperança, nos coloca assim no pêndulo dos estados dos humores. Entre o medo e a alegria de viver, a ansiedade e o protagonismo na mudança. O desejo de controlar o incontrolável e o deixar fluir. A raiva e a aceitação do status quo. Além disso, a depressão e a ambiguidade de acreditar que vai dar certo.
Para alguns, os extremos tomam a forma de sintomas, como por exemplo: pensamentos e sentimentos negativos, sofrimentos neuróticos, doenças psicossomáticas, ansiedade, depressão e exageros das próprias forças e disciplinas.
Para lidar com esse quadro presente no cotidiano do trabalho, muitas vezes as organizações criam programas, assumem o controle, definem padrões para situações diversas de forma generalizada, simplesmente criando assim outro paradigma na gestão da Saúde Mental.
As intervenções com objetivo de cuidar da saúde mental nas organizações, com segurança psicológica, devem ser encaradas de fato como uma experiência de aprendizagem com a coparticipação dos indivíduos e grupos da organização, criando espaços de pensamentos e diálogos, garantindo o acolhimento da singularidade, da subjetividade desse complexo mosaico formado pelos pensamentos, emoções e comportamentos, que se manifestam no coletivo e em diferentes contextos sociais, culturais e organizacionais.
O desafio é criar um processo contínuo humanizado de autorregulação e autoconsciência sobre a qualidade da saúde mental. Experimentando, de fato, as qualidades, as forças e as potência dos grupos para uma vida pessoal e organizacional mais saudável
Na prática, não existe receita, mas observamos um movimento de despertar nas organizações, onde existe a responsabilidade compartilhada sobre a Saúde Mental entre os colaboradores, líderes e organização.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre como criar um processo contínuo humanizado de autorregulação e autoconsciência sobre a qualidade da saúde mental? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Um abraço,
Regina Sotto Maior
https://www.estacaolideranca.com.br
Não deixe de acompanhar a coluna: O Ponto de Vista Dinâmico da Saúde Mental & Trabalho
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