Como os assessments podem ajudar na superação da crise?
Na atualidade, praticamente o mundo todo, independentemente de raça, cor, gênero, credo, nacionalidade, regime político, segmento de atuação ou quem quer que seja, enfrenta o grande e atual desafio de superar esta pandemia do novo coronavírus.
Esta pandemia tem afetado brutalmente não somente a saúde física e mental das pessoas, mas principalmente tem impactado negativamente a economia mundial em todos aspectos. Mas, o fator mais impactante de todo este cenário ainda é a incerteza generalizada.
O termo “VUCA”, acrônimo utilizado pelo exército norteamericano e posteriormente aderido pelo mundo corporativo, descreve a constatação de volatilidade (volatility), incerteza (uncertainty), complexidade (complexity) e ambiguidade (ambiguity) nas diversas situações e contextos de guerra. Com base nestas constatações, são definidas ferramentas e métodos necessários para fazer frente ao ambiente extremamente agressivo e desafiador.
E qual é a relação do “VUCA” com assessment?
O VUCA é basicamente um tipo de assessment para identificar a “personalidade” do cenário e contexto externo.
Em termos gerais, os assessments visam descrever e classificar o comportamento de uma pessoa, de modo a compreendê-la em sua personalidade, tendo como pressuposto de que os padrões e características identificados, possibilitam uma previsibilidade de suas atitudes e comportamentos em dadas situações.
Transferindo o conceito de previsibilidade de atitudes e comportamentos de uma pessoa para o contexto externo, situação e ambiente, temos basicamente a mesma finalidade para o VUCA e assessments: identificar, constatar e prever padrões e tendências futuras com base em informações obtidas.
O atual cenário de pandemia reflete exatamente o VUCA pela volatilidade e rapidez do contágio e suas consequências; pela incerteza de não termos ainda vacina ou solução efetiva e permanente contra o novo coronavírus; da complexidade da crise generalizada e não somente na área da saúde; e principalmente da ambiguidade nas consequências de ações como por exemplo as ações de isolamento social que tem como objetivo prioritário conter a disseminação do vírus, mas ao mesmo tempo ataca diretamente a economia restringindo o funcionamento, renda e sobrevivência de empresas e empregados.
E como os assessments podem ajudar a superar essa crise?
Da mesma forma que pilotos de fórmula 1 possuem treinos e preparos diferentes para cada circuito e competição, o mesmo princípio se aplica (ou deveria se aplicar) a todo e qualquer tipo de profissional.
No caso dos pilotos, instrumentos são utilizados com frequência para mapear e monitorar padrões, regulagens e calibragens, com objetivo de adaptar e ajustar as configurações do carro, sempre em busca do melhor desempenho e resultado para cada situação.
Trazendo para a nossa realidade profissional, o atual cenário de pandemia e VUCA, demanda de forma imperativa ajustes e adaptações na configuração dos nossos ambientes e comportamentos. Seja com a reconfiguração dos ambientes de trabalho em “home office”, como principalmente ao destacar e desenvolver novas competências (ou antigas) compatíveis com a realidade atual.
Como exemplos de assessments que podemos destacar para otimizar e alavancar os ajustes a adaptações neste cenário VUCA, cito dois assessments da TTI Success Insights.
O primeiro assessment, chamado DNA, foi desenvolvido por Bill Bonnstetter com base em vasto estudo na área de competências. O DNA avalia 25 competências individuais diretamente relacionadas ao ambiente profissional e corporativo, tais como trabalho em equipe, autogerenciamento, pensamento voltado ao futuro, entre outras.
O relatório é utilizado em cruzamento com o perfil do cargo para garantir maior compatibilidade entre as competências do colaborador (ou candidato) e os requisitos do perfil cargo.
Em suma, o assessment DNA mapeia as competências em que o indivíduo tem maior ou menor facilidade em desempenhar. É basicamente um mapa dos níveis de competências que destaca onde o indivíduo tem maior prontidão para desempenho ou não. E classificando cada uma destas 25 competências em 4 níveis:
- Bem Desenvolvida;
- Desenvolvida;
- Parcialmente Desenvolvida;
- Não Desenvolvida.
Trazendo para o nosso atual cenário VUCA, podemos redefinir e recalibrar o perfil do cargo, suas demandas e requisitos diante dessa realidade e cruzar com o relatório DNA de competências.
Desse modo poderemos identificar quais competências o indivíduo (ou você) tem maior prontidão (Bem desenvolvidas). E principalmente identificar e alavancar as competências essenciais para o atual cenário VUCA e que não temos prontidão (Não desenvolvidas).
O segundo assessment é o relatório “Trabalhando em casa”, que apresenta dicas para quem está trabalhando em home office. Este relatório não traz gráficos e tem como base a teoria DISC. O relatório é novo e foi criado às pressas pela TTISI nos EUA, em razão do momento que estamos vivendo. Ele está sendo utilizado em caráter solidário para ajudar e agregar à grande maioria de profissionais que passaram a trabalhar em home office. O relatório traz dicas pontuais de como ser mais produtivo e melhorar o seu relacionamento com os outros no home office. Alpem disso, traz outras ótimas dicas para cada perfil em específico, com objetivo de potencializar o desempenho no trabalho remoto.
O relatório “Trabalhando em casa” é gratuito e cortesia da TTI Success Insights. O preenchimento do relatório é feito através do link abaixo e após o seu preenchimento, é enviado o resultado no e-mail cadastrado pelo respondente.
Link do relatório “Trabalhando em casa”: www.ttisurvey.com/391327QRY
Se você gostou do que leu e algo fez sentido para você neste artigo, te convido a ler e reler os artigos anteriores (clique aqui) e principalmente ficar atento aos próximos artigos que trarei com mais dicas e conteúdos para turbinarmos e otimizarmos nossos trabalhos de desenvolvimento humano.
E lembre-se sempre de ter clareza do propósito e finalidade do seu trabalho ao utilizar qualquer tipo de ferramentas e instrumentos. Afinal de contas, é o instrumento que deve servir, agregar e enaltecer o nosso trabalho, e não o contrário.
Bruno Tsai
http://www.btperformance.com.br/
Confira também: Diferenciação profissional com o uso de assessments
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