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Como ser igual, sendo diferente?

No dia 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina. Mas por que queremos nos igualar aos homens, se somos totalmente diferentes?

Como ser igual, sendo diferente?

Como ser igual, sendo diferente?

No dia 26 de agosto é celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina.

Tomei conhecimento há muito pouco tempo de que havia um dia para isso.

Alguém aqui saberia me dizer o que isso significa, especificamente?

Porque minha cabeça ficou confusa.

Fiquei me perguntando…

“Por que queremos nos igualar aos homens, se somos totalmente diferentes?”

Homem e mulher, sol e lua, luz e sombra, quente e frio, dia e noite, energia e matéria, ativo e passivo, água e fogo são todas forças opostas que se complementam em um movimento constante. Uma não é melhor nem sobrepõe a outra.

Então por que cargas d’água nós mulheres queremos ser igualadas aos homens?

Eu sei que o movimento feminista vem fazendo bastante barulho pedindo igualdade de gênero, de direitos e oportunidades. Mas isso é um direito de TODOS OS SERES HUMANOS. Inclusive das CRIANÇAS, às quais nós adultos tantas vezes oprimimos exigindo obediência.

IGUALDADE começa com a criança. Seja menina ou menino.

Se nós adultos os criarmos respeitando voz e vez de TODOS, tendo como referência o desenho original do ser humano, isso acontecerá automaticamente na vida adulta.

MULHERES, não é ideal nem desejável que nos igualemos aos homens.

Os homens são o empreendedorismo, a estrutura, a força das engrenagens.

Nós mulheres somos lar, acolhimento, o azeite nas engrenagens.

Nós mulheres somos a fluidez nas relações. Somos berço criador da vida.

E agora mesmo, me deparo com uma tirinha da Mafalda que diz:

“O problema da família humana é que todos querem ser o pai”.

Talvez seja isso!

Quando saímos do nosso lugar, então criamos outro problema: A CRISE DO MASCULINO.

E essa dança entre forças complementares, que traz um equilíbrio dinâmico e cria movimento e mudança começa a travar e trazer situações com as quais já não sabemos lidar.

Por isso, ao invés de buscarmos igualdade, deveríamos buscar preservar a conexão com o nosso lado Yin: nossa intuição, feminilidade, o profundo sagrado, a ligação com o inconsciente. E deixar os homens expressar seu Yang: o iniciar das coisas, o impulso da ação, a conexão com o mundo externo.

Somente quando esses dois arquétipos estão em equilíbrio, seja em sociedade ou dentro de nós, é que então nos sentimos impulsionados a criar infinitas possibilidades, fluímos pela vida e nos desenvolvemos.

Gostou do artigo? Quer saber mais como ser igual, sendo diferente? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar com você.

Liz Cunha
https://www.lizcunha.com.br/

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Liz Cunha Author
Liz Cunha é Profissional de Eneagrama, acreditada pela International Enneagram Association, dos Estados Unidos e associada da Awareness to Action, desenvolvendo o Programa Personalities@Work no Brasil. Graduada em Administração com Habilitação em Comércio Exterior. MBAs nas áreas de Gestão de Comércio Exterior, Negociação Internacional e Marketing – pela Fundação Getúlio Vargas. Master Oficial em Administração e Direção de Empresas pela Universidad Pablo de Olavide (Espanha). Possui formações em Personal & Professional Coaching, Executive Coaching e Xtreme Positive Life Coaching, Psicologia Reichiana. Certificações internacionais em Eneagrama Profissional, Liderança e Coaching. Atualmente cursa a Especialização em Biografia Humana. Há mais de uma década estudando o SER humano e em busca do próprio autoconhecimento. Hoje atua como Coach, ministra palestras e workshops voltadas ao desenvolvimento e constante evolução do ser humano.
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