Como Superar Traumas de Guerras e Desastres Naturais?
Meus amigos, nos últimos anos o mundo tem sido impactado por guerras e desastres naturais, gerando a perda de vidas humanas e muita destruição. Se para a questão ambiental o ser humano é responsabilizado pela forma como ataca a Natureza, nas guerras ele é culpado pela ignorância de uma violência sem sentido. Afirmação que cabe tanto para conflitos internos como para o enfrentamento entre países. Afora guerras, eis exemplos recentes de desastres naturais:
- Em 2021, inundações catastróficas na Europa Ocidental mataram mais de 120 pessoas e deixaram centenas de outras desaparecidas;
- Ainda em 2021, chuvas torrenciais provocaram um deslizamento de terra em Atami, a cerca de 90 quilômetros de Tóquio, destruindo 130 edifícios;
- Em 4/7/21, as autoridades do Iraque anunciaram um feriado, incluindo a capital Bagdá, depois que as temperaturas ultrapassaram os 50ºC e o sistema elétrico entrou em colapso;
- Na Colúmbia Britânica, as autoridades canadenses contabilizaram quase 800 mortes entre 25 de junho e 1º de julho de 2021, registrando mais de 240 incêndios florestais;
- Até dezembro de 2022, o Brasil sofreu com 11 grandes desastres causados por chuvas. Cerca de 385 pessoas morreram e mais de 232 mil afetadas por enchentes;
- Em 2023, o mundo convive com conflitos civis em vários lugares, além da guerra Rússia-Ucrânia, afetando populações inteiras no abastecimento de alimentos e combustíveis;
- Em 2023, além de ondas de calor devastadoras, há uma série incomum de furacões, terremotos, inundações, deslizamentos e tsunamis. Dois exemplos atuais são o terremoto no Marrocos e a inundação na Líbia;
- No Brasil, um ciclone devastou cidades inteiras na região Sul, enquanto em outras regiões a população ainda tenta resgatar pessoas desaparecidas. Assim como ocorreu após o rompimento das barragens de Mariana (2015) e de Brumadinho (2019).
Certamente esta lista será enorme, mas…
Parando por aqui, já temos evidência bastante para contextualizar a palestra dada no TED por um estudioso croata (veja o vídeo abaixo), partindo da seguinte questão: Como o ser humano é capaz de resistir e até superar as tragédias e traumas causados por uma guerra ou desastre natural? Como as pessoas conseguem levar uma vida minimamente normal, quando seus trabalhos, suas casas, sua família e até a segurança foram destruídos? O que pode contribuir para que, nessas condições, alguém siga com uma vida que vale a pena viver?
O estudioso a que me refiro é Mihaly Csikszentmihalyi (foto na capa do vídeo acima – o nome é complicado mesmo), psicólogo autor do conceito de fluxo (FLOW), em 1999, referindo-se a um estado mental altamente focado. De maneira objetiva e bem resumida, para atingir o estado de fluxo tudo dependerá de como reagiremos a experiências causadas por influências externas. Como o objetivo desta postagem não é detalhar o conceito, mas entender como Mihaly (29 de setembro de 1934 – 20 de outubro de 2021) o associa com as perguntas formuladas, sigamos em frente.
Muito de sua inspiração, ainda jovem, veio após ele ter assistido a uma palestra de Carl Jung, na Suíça. Com o passar do tempo e de suas pesquisas, constatou que a falta de recursos básicos, principalmente materiais, contribui para a infelicidade. Contudo, o aumento dos recursos materiais não aumentará a felicidade.
Ao longo de mais de 40 anos de trabalho, teve um olhar especial para pessoas criativas, artistas e cientistas, tentando entender porque seguiam fazendo seus trabalhos sem esperar que trouxessem fama ou riqueza, mas sentindo que aquilo lhes dava significado e valor às suas vidas.
Na apresentação feita no TED, que mais uma vez motivamos você leitor a assistir, ele mostra vários exemplos de pessoas que tiveram seus problemas pessoais, mas agora estão absolutamente envolvidas em alguma criação ou construção no trabalho que desenvolvem.
Tendo entrevistado mais de 8 mil pessoas, desde frades dominicanos a freiras cegas, bem como guias do Himalaia e pastores Navajo, todos demonstraram amar o que fazem.
Independentemente da cultura e do nível de educação dos pesquisados, ou de qualquer outra coisa, Mihaly afirma existirem sete condições que parecem estar presentes quando a pessoa tem um estado de fluxo. Então, se você souber combinar essas sete condições, não só conseguirá responder aquelas perguntas de início, como também poderá colocar, cada vez mais, um canal de fluidez no seu cotidiano.
No gráfico acima (ilustrado e explicado durante a apresentação) temos as pistas sobre essas condições. Contudo, deixo apenas essa informação como mais um incentivo para que não deixe de ver o vídeo. Ali ele também comenta que algumas pessoas sabem chegar ao FLOW espontaneamente, sem conselho ou mentoria. No entanto, muitas outras não sabem e precisam aprender a vencer o desafio.
Será que você coach, mentor ou consultor, está preparado para ajudar seu cliente a entrar em um estado de fluxo? Será que a capacidade de entrar em FLOW ajuda realmente a superar os traumas do ser humano?
Gostou do artigo?
Quer saber mais sobre FLOW e como superar traumas de guerra e desastres naturais? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais ou, então, acesse meu site www.mariodivo.com.br.
Até nossa próxima postagem!
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
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