
Como você estará daqui a 5 ou 10 anos? Já pensou nisso?
Talvez quem ler o subtítulo fará o seguinte julgamento:
“Lá vem esse pessoal com papo de RH”!
Verdade que pode parecer isso. É comum nas empresas você ter essa pergunta em entrevistas e acontece muito no feedback.
Se eu entrar nesse tema, não teremos mais espaço para tantas outras coisas que acredito sobre os modelos convencionais de entrevistas e, principalmente, de feedbacks, teria que ficar para uma próxima!
Mais uma vez quero que tenham um olhar diferente sobre essa questão, vejam só…
Como foram seus últimos 5 ou 10 anos, lá em 2011 ou 2006? Está igual? Está diferente? O que mudou? Foram mudanças significativas? Para melhor ou para pior? Valeu a pena? Quem você ganhou ou perdeu nestes anos? Em um balanço geral, foi bom ou foi ruim? Elenque de 1 a 5 os pontos positivos e negativos. Minha provocação é que reflitam sobre esse assunto e percebam se estão construindo algo bom para suas vidas.
Passaram-se 10 anos e se em suas respostas encontrou alguma dificuldade para responder, reflita sobre seu ciclo de vida. Eu acrescento dia à minha vida ou vida aos meus dias?
Mesmo que tivesse conseguido atingir os perseguidos 100% daquilo que queria, então você fez alguma coisa e conseguiu caminhar na direção de seu objetivo e que no limite já é algo incrível.
É incrível porque foi algo novo, porque foi algo bom ou ruim. Pouco importa porque na verdade você aprendeu. Comemore sua conquista e saiba lidar com sua frustração.
Acabamos nos frustrando com nós mesmos, e esse é o maior veneno que podemos ingerir.
Toda vez que escrevo, acredito que as pessoas estão lendo e dizendo: “É fácil ele falar isso. Não está passando pelo que passei!”
Quem pensa algo do tipo, não tem ideia de como a frustração tem sido constante em minha jornada. Apenas busquei uma nova forma de lidar com ela, mais ou menos assim: “Frustração, obrigado por me ensinar mais essa, vamos para a próxima”.
Sentença de morte é frustrar-se consigo mesmo.
Sei que não é fácil, sei que dói e é uma dor sem lugar específico, apenas dói tudo sem doer nada.
Mas o que vamos fazer? Vamos alimentar essa dor? Vamos deixar que uma vida toda seja conduzida por ela?
Eu prefiro a incerteza da tentativa de fazer algo do que viver com a certeza da dor da frustração por não fazer nada para mudar.
Quem quer faz! Quem não quer arrumar desculpa para não fazer!
Não há espaço para mais nada a não ser aquilo que acredito.
Acho que até demorei a ter fé, que realmente podia fazer as coisas acontecerem. Que dependia exclusivamente de mim e de minha força interna para conquistar alguns passos. Parei de esperar que o externo fosse alavanca para usar minha crença que é possível e que sou capaz.
Passei a comemorar e curtir cada pequena conquista.
Incluí na minha agenda um mantra: de FOCO, FÉ e AÇÃO.
Engraçado como as coisas mudaram!
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