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Como você vive com suas crenças, elas te impulsionam ou te limitam?

Qual o impacto, causou em sua vida de hoje, a fala de alguém quando você era criança? Hoje, essa fala, te impulsiona ou te limita?

Como você vive com suas crenças, elas te impulsionam ou te limitam?

Como você vive com suas crenças, elas te impulsionam ou te limitam?
Qual o impacto causou a fala de alguém quando você era criança? Hoje, ela te impulsiona ou te limita?

As crenças podem ser positivas e negativas e elas podem se tornar rígidas ou como muitos chamam, crenças limitantes, pois elas nos ensinam a nos proteger de algo que não existe mais, mas que você ainda acredita que sejam verdades, na verdade são histórias que te contaram e que você vive dessas histórias, com sua cabeça no passado enquanto você está no presente.

Na resiliência cientifica, baseada nas neurociências as crenças são responsáveis em como percebemos a vida e a vivemos. Elas são passadas por nossa ancestralidade, ou sejam, tem um elemento biológico, pelos nossos pais, professores, amigos e nos ambientes em que estamos inseridos.

O que não sabemos é o quanto as nossas crenças afetam de forma positiva ou negativa o nosso corpo, nossa vida e que podemos mudar esse padrão, ressignificando as crenças negativas, limitantes ou que se tornaram rígidas, mudando a forma como pensamos e agimos.

Já tive várias experiências com clientes que quando perceberam e acreditavam nas crenças impostas ao longo da sua infância e que isso não mais o representava e que foram a fala de pessoas importantes em suas vidas, foi profundamente significativo.

Complementando o início do artigo, no livro “A Cora(z)ção”, da Roxana Cabut e Raed Ei-Younsi, no capítulo Presença & Ausência eles colocam:

“Nossas crenças vêm da nossa própria experiência passada, da nossa educação e da nossa cultura. “Nos alimentamos” delas desde pequenos e as incorporamos. São histórias que nos contaram para nos educar. E se converteram em histórias que nós contamos para viver. E assim “vivemos do conto”, ou seja: estamos no presente com a cabeça no passado.”

A última experiência que tive foi em uma oficina de Diálogos Construtivos quando fiz uma colocação acerca das crenças e que a aquilo não precisaria ser comprado como sua e nem verdade; a pessoa disse para mim:

“Wania, passei 10 anos acreditando sobre o que tinha de errado comigo, em uma frase você descontruiu essa crença e pude me ver e perceber a diferença. Vinha buscando respostas há muito tempo, mas ainda não tinha encontrado alguém que pudesse me apoiar nesta questão. Jamais esquecerei de você e desta oficina.”

Outro exemplo é sobre mim mesma.

Lembro que aos 9 anos de idade, tinha dificuldade para fazer redação, resumo e interpretação de texto. Uma professora, em uma reunião de pais, em que eu estava presente, disse para minha mãe:

“Não espere muito da Wania, pois ela é muito faladeira, não presta atenção às aulas, não sabe fazer redação, resumo e nem interpretar um texto ou poesia.”

Passei anos da minha vida acreditando que não saberia nunca escrever e até mesmo com medo de me expressar e ser julgada como ruim.

No segundo grau, contra as perspectivas de evolução fui para a escola normal para ser professora. Eu continuava na percepção que não seria uma boa professora porque era desatenta e não saberia corrigir uma redação, pois não sabia escrever. Essa crença ficou comigo durante anos e sempre que tinha que escrever era um desafio. E apesar desse desafio sempre imaginava um dia poder expressar minhas percepções, pensamentos e reflexões, mas não sabia como. Depois disso fiz algumas universidades e pós-graduações, mas mesmo assim não acreditava que podia escrever.

A mudança aconteceu quando estava em uma das formações em coaching, em 2011. O exercício era colocar por escrito e com data, sonhos que eu tinha. Um deles era escrever um livro e ser publicado até dez/2015, um tanto quanto audacioso para quem não sabia como. Um dia recebo um convite para participar de um livro de coaching em coautoria e aceitei o desafio. Foram muitos meses escrevendo, com apoio de uma amiga que também fazia parte desse livro. Finalmente em 2015 o livro ficou pronto, mas nunca aconteceu seu lançamento, pois quando vi ele já estava nas livrarias.

Foi frustrante não poder colocar para amigos e familiares o quanto foi maravilhoso superar esse obstáculo desde minha tenra infância, mesmo assim minha vida seguiu.

Eu já não lembrava mais que tinha escrito esse sonho e no final de dezembro de 2015 fomos viajar nas festas. Quando voltei fiquei sabendo que meu escritório, que ficava em uma edícula na minha casa, tinha inundado por causa de uma chuva forte que abriu o telhado. Aí arrumando o que tinha sobrado. deparo com o exercício de 2011. Vocês não sabem o quanto foi a minha felicidade em ler este sonho que estava realizado. E por já ter ressignificado a crença antiga e colocado uma nova no lugar.

Logo em seguida recebo um convite do Marcos Garbossa, cofundador da Cloud Coaching para ser uma colunista da plataforma. Eu lembro que fiquei nervosa, apreensiva e mesmo assim aceitei o convite e desde 2016 faço parte da grade de colunistas. Além de já ter publicado mais 4 livros em coautoria, escrever para vários podcasts e atualmente o desafio está no programa da Rádio Cloud Coaching, ainda não me considero uma expert, mas hoje não tenho mais medo de me expressar com a escrita.

Uma das coisas que aprendi e que me apoia muito a escrever foi o gosto pela leitura que adquiri ao longo dos anos.

Quero aqui fazer um lembrete para pais, professores, tios e todas as pessoas importantes na vida de uma criança. A importância da sua responsabilidade, do impacto que causam nessas pequenas vidas. O que vocês disserem irá reverberar dentro dela de forma positiva ou negativa, criando seu modelo de crenças.

Cuidado com a sua fala!

Gostou do artigo? Como você vive com suas crenças, elas te impulsionam ou te limitam? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Um grande abraço,

Wania Moraes
http://www.waniamoraes.com.br/

Confira também: O que CNV, Segurança Psicológica e Resiliência têm em comum?

 

Wania Moraes Troyano possui MBA em Gestão de Negócios e Coaching, Pós-Graduada em Dinâmicas dos Grupos Administradora de Empresas e Pedagoga, com mais de 30 anos com sólida carreira corporativa em empresas multinacionais e em cargos de gestão e assessoria executiva. Foco em Desenvolvimento Humano, especialista em CNV-Comunicação Não Violenta, Coach em Resiliência, Profissional, Vida e Executivo, Neurocoaching, mentora e supervisora para líderes e coaches, com mais de 1000 horas em processos de Coaching. Facilitadora de Grupos. Especialista nos assessments de Estilos de Liderança e Resiliência. Palestrante e Facilitadora de Grupos. Facilitadora em Barras de Access – Expansão da Consciência. Co-autora do livro Coaching Aceleração de Resultados, Capítulo Quantos Antes Melhor! Programa Mulheres Poderosas, na alltv.com.br, todas as terças-feiras, 15h00 às 16h00. Voluntária em programas de Jovens Aprendizes.
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