
Dizem que na vida a gente precisa explorar oportunidades e abrir as portas ao novo. Pois bem, estou no exterior e, para escrever este artigo semanal, acesso um teclado em que estou impossibilitado de usar palavras acentuadas e/ou com grafia no idioma “brasileiro”. Certamente, preciso tratar de tema afim ao Coaching, o que me complica o desafio, mas acho que, no final, vai ser divertido.
Acredito que essa vontade de provocar o que existe (por exemplo, metodologias conhecidas) foi o motivo prinicipal que me motivou a juntar as metodologias tradicionais do Coaching, uma “metodologia inovadora” e, depois, escrever em teclado em que apenas as letras funcionam adequadamente. E tudo nasceu do caso que um amigo mega-executivo me apresentou, cerca de dez dias passados.
Como principal comandante de uma entidade de alto reconhecimento nacional e (posso afirmar, internacional), vendo os custos subirem e as receitas cairem, decidiu ele conversar com amigos para identificar, em conversas individuais com cada um, potenciais oportunidades e caminhos alternativos que ele possa implantar, no curto prazo. No “pacote de gente” existem consultores experimentados, mentores renomados, profissionais de treinamento, executivos de alto calibre e um outro (eu mesmo) que deixarei sem qualificar, mas assumiu usar o Coaching como diferencial para tratar do assunto.
Descontente em apenas fazer isso decidi que, antes de tratar com ele ou a equipe dele, iria aplicar um conceito bem comum em estudos de “Constelação Familiar”, um método recente, com abordagem subjetiva, desenvolvido pelo psicoterapeuta Bert Hellinger. Ele avaliou um tema descortinado pela psicoterapeuta americana Virginia Satir, nos anos 70, em que uma pessoa estranha, convocada a representar o membro de um grupo familiar ou profissional, passa a se sentir como a pessoa que representa, podendo reproduzir comportamentos mesmo sem saber nada a respeito dela. O processo, ainda controvertido e pouco explicado, foi igualmente citado por Levy Moreno, criador do psicodrama.
Eu juntei um trio de especialistas em modernidade, tecnologia, conectividade, empreendedorismo, start-ups, gerenciamento de empresas e coloquei-os como meu grupo representativo e, sendo eu o Coach, partimos para um debate propositivo de possibilidades e alternativas que podem (e devem) ser aplicadas no curto prazo. Foi muito proveitosa essa forma de tratar o assunto e, agora, muitas linhas e caminhos podem ser explorados pelo meu amigo mega-executivo, novo cliente de Coaching.
E os amigos colaboradores, que tantas possibilidades abriram, passam a ser potenciais fornecedores especializados, se assim forem requisitados pelo cliente. O processo de compliance, agora, exige eu separar o que foi o meu estudo estimulador com o que vier a ser o caminho escolhido pelo cliente.
Obs: se havia impedimento de usar acento e grafias, como consegui escrever “Constelação Familiar”?
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