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Competências Niveladas. E agora?

Com a ascensão da inteligência artificial, o comportamento humano é o novo diferencial nas empresas. Descubra por que a empatia, ética e adaptabilidade são mais importantes do que nunca para o sucesso profissional.

Competências Niveladas. E agora? Entenda como o Comportamento Humano se torna o diferencial na Era da IA

Competências Niveladas. E agora?
Entenda como o Comportamento Humano se torna o diferencial na Era da IA

Olá.

O que conhecemos como CHA está com os dias contados!

Não meu querido leitor, não estou falando do nosso reconfortante chazinho da tarde ou mesmo do revigorante mate gelado das praias cariocas. O CHA que me refiro é o acrônimo de competência definido pelas letras C de conhecimento, H de habilidade e A de atitude.

Esta definição por muitos anos adotada como símbolo de um conjunto conhecido de caraterísticas para a contratação, promoção e até mesmo desligamento de profissionais, embora esta última aplicação do conceito seja, raramente, utilizada. Mas, por que este conceito está com os dias contados? Por conta de novas tecnologias generativas, que passamos a chamar genericamente de inteligências artificiais.

Você que acompanha esta coluna já deve ter percebido que o tema inteligência artificial (IA) tem tomado mais espaço quando falamos de comportamento. Isso acontece pois, de fato, nosso comportamento está sendo severamente alterado e ainda não estamos nos dando conta disso.

Em um cenário onde o conhecimento e as habilidades técnicas podem ser substituídos por mecanismos de inteligência artificial, o comportamento humano torna-se o principal diferencial na avaliação e promoção de profissionais.

Ferramentas de IA são extremamente eficientes em processos de automação e geração de conteúdo, sendo capazes de lidar com vastas quantidades de informações e executar tarefas repetitivas com precisão. No entanto, as máquinas, por mais avançadas que sejam, ainda não conseguem replicar os aspectos mais profundos do comportamento humano, como a capacidade de lidar com emoções, a ética nas decisões e a empatia no trato interpessoal. Nesse contexto, o comportamento humano assume um papel estratégico, pois envolve fatores críticos que afetam diretamente o desempenho e o sucesso em ambientes corporativos.

Uma das competências mais valiosas em cenários onde o conhecimento técnico pode ser automatizado é a empatia.

Em interações interpessoais, sejam elas com clientes, colegas ou stakeholders, a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreender emoções e responder de forma adequada é insubstituível. A inteligência artificial pode até interpretar padrões de comportamento humano e reagir a partir de algoritmos predefinidos, mas carece da profundidade emocional que apenas os seres humanos possuem. A empatia, em conjunto com habilidades de comunicação eficaz, fortalece a colaboração entre equipes e a confiança entre parceiros. Esses são fatores cruciais para o sucesso em projetos complexos.

Além disso, o comportamento humano está intimamente ligado à adaptabilidade.

Em um mundo corporativo onde as tecnologias evoluem constantemente, a capacidade de se ajustar rapidamente às mudanças se torna uma competência essencial. Enquanto as IAs precisam ser reprogramadas e treinadas para lidar com novos contextos, os seres humanos, graças à sua natureza flexível e criativa, podem se adaptar de forma dinâmica e proativa às circunstâncias mutáveis. A resiliência e a mentalidade aberta para aprender com os desafios são características do comportamento humano que contribuem para a inovação e o crescimento das organizações.

O comportamento ético também se destaca como um ponto fundamental em um cenário onde o conhecimento e as habilidades são automatizados.

A inteligência artificial, por mais precisa que seja, atua dentro dos limites dos algoritmos e das regras previamente estabelecidas, sem considerar as nuances éticas e morais das decisões. Seres humanos, por outro lado, têm a capacidade de avaliar situações de maneira holística. Levar em conta não apenas a lógica, mas também os impactos sociais e morais de suas ações. Isso é particularmente importante em situações em que as decisões podem afetar a vida de outras pessoas, a reputação da empresa e o bem-estar geral da sociedade.

A liderança também é um comportamento humano que se torna ainda mais relevante em um ambiente dominado por inteligência artificial.

A habilidade de inspirar, guiar e motivar uma equipe não pode ser replicada por algoritmos. Liderar vai além de delegar tarefas ou supervisionar o trabalho. Envolve a criação de uma visão compartilhada, o desenvolvimento de confiança e o incentivo ao crescimento individual e coletivo. Líderes eficazes entendem as complexidades das relações humanas e sabem como ajustar suas abordagens para lidar com diferentes personalidades, desafios e circunstâncias.

Outro aspecto crítico do comportamento humano é a capacidade de inovar de forma disruptiva.

A criatividade humana não se limita apenas a seguir padrões existentes, como fazem as IAs. Mas envolve a habilidade de questionar, desafiar o status quo e propor soluções totalmente novas. Embora as máquinas possam identificar tendências com base em dados passados, é a mente humana que tem o poder de pensar “fora da caixa”. Romper com paradigmas e trazer inovações que mudam o rumo de indústrias inteiras. Isso torna o comportamento criativo um ativo inestimável em um mundo onde muitas funções técnicas podem ser, de fato, automatizadas.

Por fim, o comportamento humano é o fator que sustenta a coesão organizacional e a cultura empresarial.

Em um ambiente onde as máquinas executam tarefas complexas e técnicas, são os seres humanos que constroem os valores, as crenças e as práticas que formam a identidade de uma empresa. O comportamento humano molda a cultura corporativa e é fundamental para a criação de um ambiente de trabalho positivo, inclusivo e colaborativo. Assim, enquanto a inteligência artificial pode transformar a maneira de execução das tarefas, é o comportamento humano que garantirá o sucesso sustentável a longo prazo, equilibrando inovação, ética e coesão social dentro das organizações.

Uma última informação: Os últimos 14 (quatorze) parágrafos deste artigo foram escritos por uma IA generativa.

Pense nisso.

Gostou do artigo?

Quer saber mais sobre como o comportamento humano se tornou o diferencial em uma era cujas competências estão cada dia mais niveladas com a inteligência artificial (IA)? Então, entre em contato comigo! Terei o maior prazer em conversar sobre isso.

Até a próxima!

Edson Carli
https://inteligenciacomportamental.com

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Edson Carli Author
Edson Carli é especialista em comportamento humano, com extensa formação em diferentes áreas que abrangem ciências econômicas, marketing, finanças internacionais, antropologia e teologia. Com mais de quarenta anos de vida profissional, atuou como diretor executivo em grandes empresas do Brasil e do mundo, como IBM, KPMG e Grupo Cemex. Desde 2003 está à frente do Grupo Domo Participações onde comanda diferentes negócios nas áreas de consultoria, mídia e educação. Edson ainda atua como conselheiro na gestão de capital humano para diferentes fundos de investimentos em suas investidas. Autor de sete livros, sendo dois deles best sellers internacionais: “Autogestão de Carreira – Você no comando da sua vida”, “Coaching de Carreira – Criando o melhor profissional que se pode ser”, “CARMA – Career And Relationship Management”, “Nut’s Camp – Profissão, caminhos e outras escolhas”, “Inteligência comportamental – A nova fronteira da inteligência emocional”, “Gestão de mudanças aplicada a projetos” (principal literatura sobre o tema nos MBAs do Brasil) e “Shé-Su – Para não esquecer”. Atual CEO da Academia Brasileira de Inteligência comportamental e membro do conselho de administração do Grupo DOMOPAR. No mundo acadêmico coordenou programas de pós-graduação na Universidade Mackenzie, desenvolveu metodologias de behaviorismo junto ao MIT e atuou como professor convidado nas pós-graduações da PUC-RS, FGV, Descomplica e SENAC. Atual patrono do programa de desenvolvimento de carreiras da UNG.
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