Nos últimos 3 anos o que mais tem me chamado a atenção no meu trabalho é a necessidade profunda das pessoas se conectarem.
Quando falo em conexão, falo da capacidade que temos de nos interligar, de fazer trocas a partir de nossos valores e essência e não simplesmente estar “amigos” nas redes sociais.
Faço reuniões para promover a troca entre as pessoas e gerar envolvimento humano (tema para outro texto). É só silenciarmos um pouco e nos voltarmos pra dentro e ouvir o que de fato queremos com nossas relações.
O que você gostaria de viver com suas relações profissionais, amorosas, familiares?
Como tem sido a troca entre essas relações? De que ponto? Da nossa essência, de nosso ser despido de personas, ou para cada situação de uma “mascara” que colocamos para interagir com o outro?
Sempre alegamos que o ambiente nos “obriga” a vestir certos comportamentos. E a reflexão que trago é a qualidade dessas relações e se existem obrigações externas ou se começam em nós mesmos.
Fazer conexões genuínas é de fato conhecer o outo como ele é e com toda a história que ele traz. Mesmo que no ambiente do trabalho, por exemplo, não tragamos intimidade da nossa vida pessoal, ainda assim, trazemos nossos pensamentos e atitudes genuínas para aquela situação. E a cada interação com o outro vou colocando mais de mim no mundo.
Quando abrimos espaço para sermos quem somos, nos conectamos com o outro na sua essência também.
O que tenho presenciado e provocado, é o espaço onde isso de fato emerja entre as pessoas, e como é lindo ver o quanto somos iguais apesar de nossas diferenças.
Vejo como as pessoas vão perdendo o medo de mostrar sua vulnerabilidade, de dizer “não sei”, de falar do que gosta ou não, e colocar suas ideias simplesmente como uma ideia.
Percebo também que nessas conexões genuínas, existem menos julgamentos, mais humor e menos culpa.
A alma anseia pela mesma conexão com o outro.
Esse desejo permeia todas as nossas relações e com isso vamos nos sentindo mais leves e cheios de vontade de ter mais encontros desarmados.
Esse interligar começa, sem dúvida nenhuma, dentro. Essa conexão é interna e aí sim dou o primeiro passo em direção ao outro.
É possível escolhermos tirar essas “mascaras” para nos encontrarmos no território da autenticidade e da leveza.
Leia aqui a história da Claudia Vaciloto!
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