Confiança é TUDO
”Se não confiares o suficiente nas pessoas, elas não poderão confiar-te nada” (Texto Taoísta)
A quebra de confiança tem o incrível poder de encerrar grandes amizades, contaminar organizações ou, até mesmo, destruir nações.
Confiança é a base de tudo; é o alicerce da vida pessoal e profissional. Quando a falta de confiança mina as estruturas, organizações fracassam e podem, prematuramente, encerrar suas atividades; por outro lado, quando as relações de confiança imperam elas encontram o caminho para um crescimento consistente e sustentado e, como consequência, prosperam.
Quais são os fatores essenciais para que relações de confiança sejam incorporadas pelas lideranças para que exerçam o poder multiplicador para que que confiança faça parte efetiva dos valores de uma organização?
Segundo a professora da Harvard Business School, Frances Frei, relações de confiança sólidas e consistentes são baseadas no tripé: empatia, autenticidade e seriedade (Lógica); de acordo com a autora, estes três pontos são essenciais e devem ser estimulados e praticados pelas lideranças para que, sem oscilações, façam parte do comportamento de todos na organização.
A empatia:
- Está muito além da simpatia e representa a atitude de olhar para as pessoas e escutá-las com interesse genuíno para mergulhar em suas perspectivas;
- Talvez a maior dificuldade para aplicar este comportamento seja a tendência para julgar; assim, para demonstrar empatia verdadeira, é preciso eliminar julgamentos baseados em valores pessoais;
- Para que ocorra o interesse genuíno, é preciso dedicar total atenção e saber ouvir; neste aspecto, os dispositivos eletrônicos são um grande empecilho pois estão sempre desviando a atenção do “ouvinte”; como você se sente quando conversa com alguém que fica olhando a tela do computador ou celular?
A seriedade (ou a Lógica):
- Os valores de uma pessoa representam a sua constituição pessoal e devem nortear suas ações. É uma premissa que este conjunto de valores deve ter qualidade e, em grande parte, ser aderente aos valores da organização;
- Esta lógica pessoal deve ser transmitida e comunicada, sempre, de forma clara para não deixar dúvidas como, também, não transmitir mensagens dúbias.
A autenticidade:
- As pessoas e os líderes, em especial, não devem nunca esconder quem são e explicitar de forma clara e que não deixem dúvidas quanto aos seus valores, convicções e opiniões;
- Para a criação de um ambiente seguro, acolhedor e confiável, devem mostrar a sua verdadeira versão sempre;
- Esconder ou omitir valores pessoais e opiniões para representar papéis que agradem à audiência, transformam pessoas em camaleões corporativos e, isto, acaba sendo percebido por outros, fazendo com que os que assim agem percam a credibilidade e destruam relações de confiança que, uma vez perdidas demandam muito esforço e energia para serem reconstruídas o que, muitas vezes, acaba sendo impossível.
Organizações conduzidas por líderes que priorizam e desenvolvem um ambiente baseado na confiança – suportada por empatia / seriedade / autenticidade – desenvolvem equipes incomparavelmente engajadas e motivadas que produzem resultados extraordinários.
Walter Serer
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/
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