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O que faz uma conversa não dar certo?

O que faz uma conversa não dar certo? O que há por trás dos conflitos e como criar uma via alternativa para criar soluções? Confira neste artigo!

CONFLITOS: O que faz uma conversa NÃO DAR CERTO?

O que faz uma conversa não dar certo?
O que há por trás dos conflitos e como criar uma via alternativa para criar soluções

Todos nós sabemos que um mesmo fato tem várias versões, dependendo de quem o vive e o narra. A fala, que decorre dele, é produto do entendimento específico sobre o ocorrido. O suficiente para provocar muita confusão. Um mesmo fato, várias vivências, muitas narrativas. Mas qual delas é a mais verdadeira? Qual merece realmente considerarmos?

Muitas vezes o conflito estendido está baseado na tentativa de vencer esse embate da narrativa. Levando cada um a empreender energia para provar que a própria versão é a mais legítima. Mas por que as pessoas perdem tanto tempo, disposição e provocam tanta discórdia na luta pela própria interpretação?

Normalmente porque ela está fundamentada no nosso capital mais significativo: os nossos sentimentos, os valores e o repertório de vida. Um legado único, percebido pela maioria de nós, como merecedor de ser defendido a todo custo. Sim, sem dúvida, esse capital imaterial é igualmente importante para todos. Não há negociação sobre isso.

E, por isso, é preciso seguir outro caminho, tangencial a essas questões, para chegar a um entendimento. Um bom começo é admitir que os entendimentos, ainda que diferentes, são igualmente válidos e legítimos. De fato, a narrativa do outro não invalida a sua, independentemente do relato dos dados.

Não é preciso abrir mão das próprias convicções para solucionar uma situação. A Comunicação Não Violenta tem uma premissa clara: todo ato violento é uma expressão trágica de uma necessidade não atendida.

Quais necessidades não atendidas estão por trás dos conflitos, das brigas e das reclamações inflamadas do dia a dia?

Muitas vezes a primeira necessidade é simplesmente ser ouvido, considerado e acolhido nas próprias percepções. Não é preciso concordar para acordar. Mas é preciso escutar, sem julgamento, para solucionar. Uma vez que respeita-se esse primeiro passo, começa-se a criar um espaço favorável à solução. E paulatinamente desativa-se o “modo defesa”, resgata-se a inteligência emocional e assim cria-se condições para a construção de um diálogo mais empático.

Gostou do artigo? Quer saber mais o que faz uma conversa não dar certo? O que há por trás dos conflitos? Como criar, de fato, uma via alternativa para criar soluções? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Tatiana Avolio
https://www.estacaolideranca.com.br

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Tatiana Avolio é comunicadora especializada em psicologia positiva pelo Wholebeing Institute Brasil. Master coach, com formação internacional em coaching pela ICI (Inegrated Coaching Institute), especializada em Gestão de equipes, pela Fundação Getúlio Vargas. Desenvolve trabalhos em comunicação terapêutica e crescimento profissional, com foco na psicologia positiva.
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