Contribuições da liderança na saúde mental e na humanização das relações
Olá, Caro Leitor!
Sou Adilson Souza, pai de duas crianças e de um adulto, marido e filho. Também sou PhD pela Florida Christian University e com mais de 30 anos de experiência e desenvolvimento do fator humano nas organizações.
Como coach e mentor já atendi mais de 1.000 empresários e executivos. Sou professor nos cursos de pós-graduação da ESPM, FGV, Florida Christian University e Ibmec.
Realizei palestras e treinamentos para mais de 350 mil pessoas no Brasil e exterior.
Sou autor do livro Liderança e Espiritualidade: Humanizando as relações profissionais. CEO da Estação Liderança.
A minha coluna abordará assuntos ligados aos valores da espiritualidade, assim como, suas relações com sustentabilidade e saúde mental.
A Saúde Mental não tem classe social e o fator e pode fazer diferença nas relações, especialmente para a liderança, as quais causam maior impacto, seja para melhorar ou piorar os ambientes.
Espero que aproveite ao máximo o conteúdo que irei compartilhar nas minhas publicações.
Então seja muito bem-vindo(a) à minha coluna!
Abraços,
Adilson Souza, PhD
Contribuições da liderança na saúde mental e na humanização das relações
Com tudo que já passamos nesses últimos tempos é inegável que você está num lugar diferente do que você estava. Pode ser que muito melhor ou muito pior, mas com certeza diferente.
Por onde sua mente transitou? Seus pensamentos? Que angústias residiram ou residem agora enquanto lê este artigo? Que inquietações habilita sua mente? Quantos desejos e sonhos foram embora? Quantos se fortaleceram e consolidaram?
Interessante que você já não está no mesmo “lugar” quando iniciou esta leitura, não é mesmo?
Então te convido a seguirmos juntos por uma trilha.
Todos nós nos alimentamos de algo que nutre o corpo físico, mental e espiritual. A questão agora é: como estamos cuidando desses nutrientes de fato? Quem são as pessoas que seguem conosco, com quem você divide suas inquietações e conquistas? Que frequência de pensamentos você escolhe para habilitar sua mente? Que valores da espiritualidade você pratica diariamente em suas relações?
A saúde mental tem sido um ponto de atenção e preocupação para organizações e lideranças. E acreditem, o desencadear disso não é por acaso e muito menos sem sinais prévios.
Então aqui vai um alerta importante para as organizações: treinem e desenvolvam suas lideranças a ponto de perceberem à quantas andam as pessoas das suas equipes. Alguns sinais prévios apontam para onde “caminham as pessoas” e o quanto e como afetará a saúde mental desses indivíduos.
Há dois custos altos quando não temos essa percepção na liderança. O primeiro diz respeito à produtividade. O segundo, ao estrago que as pessoas promovem em seus ambientes de trabalho, lar e comunidade que estão inseridos.
Um dos importantes sinais é percebido com a prática de um importante valor da espiritualidade que é a confiança. A pergunta aqui é: o seu líder te confia o compartilhamento de um momento de angústia ou inquietação? Ou então tem medo de não ser compreendido ou mesmo de ser demitido?
Se após perceber um cansaço excessivo, então você perguntasse como ele tem dormido nos últimos dias ou semanas? O que ele te responderia de fato?
Qualidade do sonho é um dos importantes sinais de qualidade ou não de sua saúde mental, mas obviamente somado a muitos outros. Há dois profissionais dessa área que merecem meu reconhecimento e admiração, simplesmente porque são extraordinários. Eu me refiro ao Dr. Henrique Moura Leite Bottura e a Dra. Luciana Farias, ambos com vasta experiência na Psiquiatria.
Humanizar as relações é desenvolver as lideranças para olharem além do número e além de perceber o time, senti-los, sobretudo, a prática do fator e na liderança permite que esses líderes, independentemente de seu credo ou religião, tenham valores que humanizam as relações.
E ponto máximo disso é ajustar a calibração da pressão, que aqui pontuo como evolução, pois não se pode acelerar mais do que o ser humano é capaz de entregar naquela momento, naquela oportunidade com aquelas condições.
Ver gráfico a seguir:
A pressão aumenta a produtividade até o ponto de equilíbrio, pois após esse ponto ao aumentarmos a pressão, a produtividade começa a cair/reduzir
Há um ponto máximo em que não adianta aumentar a pressão porque a produtividade começa a descender. Talvez um exemplo simples para isso seja que a solução está na dose, se errarmos na dose erramos em tudo, o remédio vira veneno, e por mais poderoso que seja o remédio o “organismo” não suporta a dose e o estrago pode ser grande, inclusive com a própria vida, então, cuidemos da vida.
E por fim, precisamos aproveitar o que este momento está nos permitindo, um olhar pra si para um melhor olhar e juntos trilharmos um melhor caminho para a evolução das lideranças, pessoas e organizações.
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre liderança e saúde mental? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Adilson Souza, PhD
CEO da Estação Liderança
https://estacaolideranca.com.br
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