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O Corpo Humano: Uma Orquestra Mágica e Fascinante

Você já pensou na magia e complexidade do corpo humano? Desde a composição anatômica até a importância do cuidado e respeito com nosso corpo, descubra como somos uma verdadeira orquestra de células, emoções e vida.

O Corpo Humano: Uma Orquestra Mágica e Fascinante

O Corpo Humano: Uma Orquestra Mágica e Fascinante

Sou ginecologista de formação, sexóloga de aptidão e escritora de coração.

Começo uma reflexão sobre nossos corpos e nossas vontades, nossos desejos e nossas necessidades…

São necessários 7 bilhões de bilhões de bilhões ou 7 octilhões de átomos para fazer um ser humano. Será que são apenas peças de montar como legos ou fazem algum sentido? A unidade básica da vida é a célula.

Cada célula tem seu núcleo e citoplasma e uma série de estruturas como ribossomos, mitocôndrias, DNA, RNA, complexos de Golgi e por aí vão centenas de milhares de micro partes e funcionalidades.

A extensão dos vasos sanguíneos equivale a uma volta e meia na Terra. Para se fazer um ser humano são basicamente necessários 59 elementos, seis deles – carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, cálcio e fósforo – que correspondem a 99,1% de nossa composição. Entre os restantes ainda temos, manganês, estanho e cobre…

Somos todos muito diferentes e ainda assim praticamente idênticos do ponto de vista da genética. 2% do genoma humano codifica proteínas, no entanto, o restante permanece desconhecido e misterioso.

O corpo humano trabalha 24h por dia durante décadas sem exigir rigorosa manutenção regular. Funciona à base de água e alguns compostos orgânicos. Mesmo se fizermos praticamente tudo errado, ainda assim o corpo sustenta e preserva. Vive e sobrevive. E mais, caminha e sonha. Conquista e quer mais.

Será que o tratamos com o devido respeito e amor? Será que o vemos e sentimos com todo o cuidado e atenção? Ou ainda é o piloto automático a funcionar e navegar por anos e décadas, estradas e oceanos?

Somos arte, música, física, química, biologia e energia. Tudo ao mesmo tempo.

Desde os primeiros escritos de anatomia de Andreas Vesalius e as obras artísticas de Michelangelo o corpo humano, sem dúvida, fascina e exibe. Aprimora e estimula.

Da matéria à energia, há muito mais a se conhecer e entender do que os próprios livros de medicina nos dizem. Além disso, temos mente, espírito, alma… Uma orquestra poética e aprendiz. Uma centelha de vida, que cresce, reproduz, envelhece e morre. E, o principal, vive.

Cada detalhe de cada centímetro quadrado, de cada célula, de cada órgão, todos encaixados para um perfeito funcionamento. Preparam-se para a melhor música do melhor baile.

Mas há que se ter cuidado, carinho e dedicação à manutenção desta máquina mágica de sentimentos e formas. De emoções e partes. De indagações e arte. Há que se ter amor. Próprio e além.

Além do que nos ensinam nas escolas, do que vemos na TV e nas redes sociais, do que discutimos em rodas de amigos e do que nos foi passado por nossas gerações antepassadas, há que se olhar para dentro. Um bem profundo e sincero mergulho no seu interior e então fazer a pergunta: O que sou?

Um corpo comandado por um cérebro e suas intermináveis ramificações neuronais, disparadas em comandos automáticos e pensados. Preparado para seguir seus impulsos frenéticos e acelerados, pronto para cada sentido aguçado e estimulado. Afinal, a dor só acontece quando o cérebro percebe.

Um ser humano de “carne e osso”, de água e átomos, de sangue nas veias que percorrem toda a extensão desta máquina, bombeados por um coração que trabalha intensamente, manejando fluxos e processos, mas que também sente, fica feliz e sofre.

Uma pessoa. Descendente de homens que andavam em cavernas e hoje viaja no espaço. Que se desenvolveu de um embrião do tamanho de uma lentilha por volta das seis semanas, que sente febre e frio, que trabalha, come, respira, dorme e acorda. Anda, corre, busca, conquista.

Alguém que segue o fluxo inevitável da vida e assim percebe o tempo passar ou é atropelado por ele. Que compete, compara, critica, repara. Homo sapiens que está por aqui há aproximadamente 160.000 anos e ainda não sabe para onde vai.

De fato, estamos atentos ao que vivemos? Sentimos o momento presente? Ouvimos o que nosso corpo diz? Outro dia uma paciente me disse: “doutora, depois de um certo tempo nosso corpo fica tão criativo…”

Sem dúvida, tamanha criatividade merece uma atenção especial, não é?

Fica a reflexão…

Gostou do artigo?

Quer falar mais sobre a incrível orquestra que é o corpo humano e aprender a valorizá-lo como ele merece? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Prazer, Clarissa!

Clarissa Marini
Ginecologista, Sexóloga & Escritora
CRM 11468-GO
https://www.instagram.com/clamarini/

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Palavras-chave: corpo humano, composição do corpo humano, anatomia, células, vida humana, composição anatômica do corpo humano, funcionamento do corpo humano, importância do respeito ao corpo, células do corpo humano, mistérios do genoma humano
Clarissa Marini é ginecologista, sexóloga e escritora. Especialista em Uroginecologia e Reposição Hormonal. Autora de Poetizando o Sexo e Inenarrável. É mãe, poeta e amante da vida. Formada há 17 anos, escuta e ausculta almas e corações de suas pacientes.
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