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Crenças Fortalecedoras ou Crenças Limitantes?

Crenças fortalecedoras “impulsionam” você a lutar pelos seus objetivos com determinação, possuindo assim, grandes chances de realização. Já as limitantes tendem a bloquear tais impulsos e impedir o seu crescimento.

Quando fortalecedoras, as crenças “impulsionam” o individuo a lutar pelos seus objetivos com determinação, possuindo assim, grandes chances de realização, mas quando limitantes, tendem a bloquear esses impulsos e impedir crescimento, realizações e progresso na vida. E pouco nos damos conta disso.

Uma crença é, de acordo com o dicionário…”Um estado mental que pode ser verdadeiro ou falso. Ela representa o elemento subjetivo do conhecimento…”. É uma “verdade psíquica”, real ou imaginária em que o individuo acredita como verdade absoluta, quer de maneira consciente ou inconsciente. J. Cláudio

No entanto, poucas são as verdades absolutas na nossa existência, ou seja, “tudo é relativo”.

Muito do nosso processo mental ocorre de maneira inconsciente, isto é, não temos percepção, consciência do mesmo em nosso dia a dia. A influência das crenças no comportamento é, na sua grande maioria, um desses processos.

A partir do momento do nascimento, as informações começam a se instalar (memória). O “cheiro” da mãe, do leite, a intensidade da luminosidade, os sons, até informações bastante complexas que aprendemos no decorrer da vida. Informações e mensagens de todo tipo vão se instalando e tornando-se parte do nosso programa mental. E a mente vai “executando o programa” muitas e muitas vezes, durante toda a vida e, sem que se perceba, até mesmo as mensagens que levam à autossabotagem” estão sendo executadas.

É evidente que também as crenças fortalecedoras estão em ação, mas essas vamos respeitar, afinal, alem de garantir nossa sobrevivência, são também responsáveis pelas conquistas.

Dentre inúmeras crenças limitantes, as mais comuns dizem respeito a:

ESFORÇO

É a crença de que tudo que se deseja conquistar, deve ser com esforço. Às vezes, com muito esforço, ou seja, tem que ter grandes dificuldades.

É certo que um objetivo grandioso pode exigir mais dedicação, foco e algum esforço, mas não necessita dor e sofrimento.

IDENTIDADE

Quando se acredita que uma característica faz parte da personalidade. Em geral, essa crença foi verbalizada por outras pessoas durante a vida e o indivíduo passa a acreditar “como uma verdade absoluta” e incorporar à sua personalidade. Exemplo: “Eu sou feia”.

CAPACIDADE

É a crença na incapacidade de realizar, construir, aprender algo. Bastante comum, são pessoas que dizem ser incapazes de aprender um idioma. E o que acontece, é que com essa crença limitante, passam a sentir, realmente, muita dificuldade para essa aprendizagem.

MERECIMENTO

Não ser merecedor de sucesso, afeto, receber dinheiro ou presentes, e até amor, fazendo com que a pessoa, num círculo vicioso e sem fim, busque por felicidade e, ao ter a oportunidade de conseguir, fazer de tudo para perder (boicote, sabotagem), por não se sentir digno e merecedor das coisas boas.

Por incrível que pareça, esses comportamentos são mais comuns do que gostaríamos.

E as crenças têm muito a ver com a cultura. É o “efeito cascata”, ou seja, passando de geração para geração. Alguns povos são mais fortalecidos nas crenças positivas e fortalecedoras, do que outras culturas que enfatizam as de vitimização, negatividade e limitadoras.

Portanto, a realidade nós criamos de acordo com nossa interpretação, e nossa interpretação está intimamente ligada às nossas crenças.

Reconhecer as fortalecedoras e mudar as limitantes, não só é possível, como necessário para uma vida melhor: de amor, prosperidade e realizações.

“O Universo não é hostil nem amistoso. Ele é simplesmente indiferente.” J.H.Holmes

Eline Rasera Author
Eline Rasera, Bacharel em Psicologia e pós-graduada em Recursos Humanos pela FGV- Fundação Getulio Vargas, é especialista em Psicologia Organizacional pelo CRP – Conselho Regional de Psicologia e Coach pelo ICI – Integrated Coaching Institute. Realizou estudos sobre “A Biologia do Observador e suas Crenças” na Escola Européia de Coaching em Lisboa; coordenou o setor de Gestão de Pessoas em empresas de grande porte por mais de 25 anos. Professora do curso de pós-graduação da FGV da área de Administração de Empresas e sócia diretora da Consultoria Anel Gestão de Pessoas.
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