Temos ouvido falar muito em desemprego, jovens em idade de trabalho com dificuldade de encontrar sua primeira oportunidade, e fica-se esperando programas sociais para que essa problemática seja resolvida.
Países desenvolvidos têm programas diferentes de países em desenvolvimento como o nosso, que usa a famigerada “Bolsa”, ou seja, bolsa disso, daquilo, e isso cria na população um certo comodismo e tira a oportunidade de se pensar, criar, sentir e agir.
Em países desenvolvidos ela é substituída por programas de educação, já que no século XXI, a questão emprego, já não existe mais. As relações trabalhistas são feitas entre pessoas jurídicas, e isso exige de cada um esforço para não pensar em sobrevivência, mas em produtividade.
A Criatividade e Inovação, dependem de dois fatores: primeiro a necessidade que o meio em que vivemos exige, e o outro são as habilidades de encontrar o nicho em que você tem maior talento e paixão para desenvolver produtos ou serviços que esse seu ambiente está necessitando agora. Para isso, é preciso ter uma competência chamada empreendedorismo.
Lendo o livro Líder Empreendedor de Dave Ramsey, duas histórias me chamaram a atenção, a qual compartilho com vocês, e tenho certeza que vai levá-los à reflexão, pois uma das coisa que percebo na nossa sociedade do assistencialismo, é a inércia.
“Certa vez, durante o período de férias de inverno, eu e o amigo com o qual dividíamos o apartamento na época da faculdade batemos na porta de casas que tinham chaminé e usamos a mesma estratégia de Matt (personagem do folclore americano, um lenhador de estatura gigantesca, que tem como nome Paul Bunyan), com a diferença que queríamos vender lenha para aquelas pessoas. Em um mês muito frio, que passou rápido, vendemos, cortamos e entregamos 78 pilhas de lenha cortada e isso pagou o custo dos nossos estudos naquele semestre. Enquanto isso, alguns de nossos amigos estavam fritando Whoppers em troca de salário-mínimo e endividando-se com empréstimos para estudantes. Eu gostaria de ser mais inteligente, pois poderia ser alguém como Michael Dell ou Bill Gates em vez de Paul Bunyan”.
A segunda história é também um bom exemplo de empreendedorismo:
“O golfe era apenas um passatempo para Jason Droege. Agora, é o seu meio de vida.
Certo dia, enquanto jogava golfe com um amigo, Droege teve uma visão: havia milhares de tacos de golfe esquecidos ou fora de uso nas garagens de toda a nação. Droege sabia que o lixo de uma pessoa é o tesouro de outra; assim, em 2002, ele iniciou sua empresa, a Back 9 Golf Co.
Jason visitava bazares, feiras de garagem e outras fontes onde indivíduos queriam vender tacos usados e os comprava a preços baixos. Ele os limpava e os colocava à venda no eBay. Continuando a investir em sua ideia, entrou em contato com grandes lojas especializadas em golfe, e em quatro anos havia chegado a 2 milhões de dólares em vendas no eBay”.
Essas duas histórias nos mostram a diferença entre o comodismo de viver de esmolas oferecidas por governos, ou ir à luta com suas ideias, ou seja, ser um empreendedor. Para isso, precisa primeiro ter um pensamento sistêmico, saber pensar, segundo, buscar a informação sobre o mercado que quer entrar, terceiro, fazer seu plano de negócio, e por fim, agir, ou seja, implementar sua ideia. Mas, uma coisa me chama a atenção nos empreendedores, a sua visão e persistência.
Está com dificuldade de achar seu caminho, saia do quadrado, coloque suas ideias, não jogo fora nenhuma delas, por achar que não tem cabimento, lembre-se, o século XXI exige três coisas fundamentais: velocidade, profundidade (conhecimento) e tecnologia, sem isso você está fadado a morrer profissionalmente.
Para encerrar, o Fórum mundial da Economia, descreveu quais são as dez competências mais exigidas no futuro:
- Adaptabilidade Proativa;
- Resiliência Evolutiva;
- Liderança por Propósitos;
- Cultura Digital;
- Cocriação e Prototipagem Rápida;
- Empatia Multifocal;
- Solução da Complexidade;
- Fazer menos e melhor;
- Agilidade não apressada;
- Recapacitação (Reskilling);
Portanto, pense nisso e tenha um grande futuro!
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