Cultura de aprendizado no exercício da Liderança
Recentemente li uma frase num treinamento que dizia: “A pressa é inimiga da presença”. Desde então, me coloquei em reflexão sobre o quanto nos desenvolvemos e os times para o estado de presença e de troca genuína.
Com este novo contexto de trabalho, fomos assim convidados a repensar o verdadeiro significado de produtividade, das relações e nossa forma de vida.
Fica claro, que nosso papel como líder precisa ser revisto também. Será que tudo efetivamente mudou ou ficou mais latente que desse modo precisamos ser mais humanos e menos automatizados?
Precisamos criar, no dia a dia das empresas, uma cultura de aprendizado. Mais do que empoderar os times, damos vozes para que a individualidade do potencial do time aflore e assim fortaleça cada vez mais a colaboração e inovação.
Torna-se responsabilidade do líder, promover estas ações de desenvolvimento como um designer de experiências. Mais do que cuidar dos negócios, dos clientes, a experiência do colaborador é a base para o crescimento da organização.
Então quero trocar com você alguns caminhos que experimento:
✔️ Nos projetos e rotinas, criarmos ritos que promovam trocas e aprendizado?
Construa metas para o time que fomente um ambiente para o life long learning, ou seja, o aprendizado contínuo e crescente. Não apenas para desenvolver soluções a problemas dos clientes. Mas que também impulsione o desenvolvimento da criatividade dos times e protagonismo;
✔️ Quais práticas criam a colaboração, empatia e engajamento das equipes?
Criar rituais que mostrem as conquistas das etapas. Ainda mais num momento que o ritmo de trabalho aumentou, dá um sentido de chegada. Além disso, fortalece a importância de cada membro para com o todo;
✔️ O quanto os times são ágeis, flexíveis e autogerenciáveis?
Desenvolver a autonomia e corresponsabilidade apoia nesta jornada de crescimento;
✔️ Empatia e vulnerabilidade
O quanto apoiamos os times a compreenderem as necessidades junto dos comportamentos e a tolerância ao erro? Se você como líder não dá o exemplo, cria distanciamento e cultura do medo;
✔️ As estruturas são mais circulares ou focam na hierarquia?
Desenvolva projetos com um time multidisciplinar e ágil. A cultura só tem a ganhar, principalmente no desapego do líder;
✔️Em tempos de mudanças, os times se sentem emocionalmente e socialmente conectados?
Para mim, é um dos pilares mais importantes da construção de uma cultura forte. Mais do que em tempos como o que vivemos, o que fazemos para que as pessoas se sintam acolhidas e com as necessidades atendidas?
Por meio dessas ações, criamos então um ambiente mais protagonista com autonomia e confiança. O trabalho do futuro nos convida agora para que o aprendizado seja oxigênio. Seja você líder, o primeiro a dar este passo. Seja presença!
Você gostou do artigo sobre Cultura de aprendizado no exercício da Liderança? Quer saber mais? Então entre em contato comigo. Terei o maior prazer em responder.
Aline Gomes
http://www.mdifferent.com.br/
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