O que pode haver de motivação, virada de jogo e superação em um artigo que trata sobre darwinismo digital? Se esse foi o pensamento que passou por sua mente, cuidado. Este assunto faz parte da sua vida mais do que você imagina
Há alguns meses eu me deparei com uma angústia! Uma insuportável sensação de mesmice, mesmo sempre antenada com os acontecimentos em volta do mundo, com as tendências comportamentais na sociedade, nos negócios e a minha carreira em alta no mercado de palestras. Você já teve a impressão de estar vivendo mais do mesmo? Se sim, sabe exatamente do que estou falando. Essa inquietação me fez entrar em estado de alerta e foi nessa circunstância que chamou a minha atenção em um grupo do WhatsApp um comentário sobre um tal Instituto Europeu de Design (IED), uma faculdade de inteligências criativas. Hum! Esse negócio de inteligência criativa tem tudo a ver comigo e encarei a informação como um sinal de mudança.
Busquei referências sobre o IED e encontrei uma alternativa numa região bem próxima da minha casa. Não pensei duas vezes, afinal aprender coisas novas me fascina. Fui à escola e ao conversar com o diretor, ele indicou alguns temas interessantes para estudo, entre eles, o Darwinismo Digital, que investiga a evolução do homem e da sociedade por meio da tecnologia. Logo no primeiro encontro, o mentor responsável por este tema fez abordagens que me deixaram enlouquecida. Que o uso da tecnologia é um caminho sem volta na história da humanidade já estava claro para mim, mas esse negócio é muito mais amplo e transformador do que muita gente acredita que sabe. As organizações que fazem o melhor uso das tecnologias digitais são mais produtivas, lucrativas e valem mais, por outro lado, os profissionais que caminham à margem desse “movimento” podem estar ultrapassados e nem se deram conta disso.
A era digital é invisível e vem sendo introduzida no dia a dia da humanidade de uma forma sutil, porém, transformando comportamentos e formas de relacionamentos em todos os níveis. É uma modernização de sistema em um banco, é o surgimento de prestação de serviços online, é o Waze incorporado gradualmente, o acesso ao Google com um leque infinito de informações para os mais diversos públicos. Carreiras têm surgido e muitas outras têm sido extintas. Quem está disposto a aprender com o novo tem muito mais chance de se manter no cenário de evolução do futuro que, aliás, já está mais presente que nunca. E, o próprio homem tem acelerado isso.
Segundo reportagem publicada na Reuters, em 2017, empresas japonesas apostam em robôs porque faltam pessoas para contratar. Os fabricantes de tecnologia evidenciam pedidos em franco crescimento a cada ano. O Brasil é um dos países com maior potencial de automação de mão de obra. Ser mais adaptável ao digital é a grande tendência de inovação e pode garantir melhores chances de se sobreviver às mudanças no cenário físico e virtual. Isso tudo faz parte da evolução do homem moderno, como aponta o darwinismo digital. E tudo isso deve ser encarado como um novo começo!
No livro Virar o jogo – como agir no mundo das incertezas, o meu 16º título lançado em maio de 2018, o leitor encontra no capítulo “Nós, o animal e o robô” diversas provocações para se pensar no mundo novo que vem surgindo e cada um de nós pode se redescobrir para novas possiblidades. A inquietação diante de nossas possibilidades faz parte, agora o que você vai fazer dela é o “x” da questão. Por experiência própria, a busca por conhecimento e a disposição para mergulhar em novas formas de aprendizado tem sido primordial para ampliar meus horizontes e encarar a evolução digital como parceira da minha própria evolução pessoal. Abra seus olhos e o coração. Só assim verá que à sua frente existem muito mais possibilidades do que imagina. A evolução digital chegou para ajudar você a crescer. Encare isso e crie suas próprias oportunidades.
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