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Desafios da Mulher no Mercado de Trabalho e os Avanços Atuais

Os desafios das mulheres por igualdade e reconhecimento no mercado de trabalho ainda são significativos. Explore as barreiras, os avanços e ações concretas que podem acelerar a equidade e inclusão de gênero no ambiente profissional.

Desafios da Mulher no Mercado de Trabalho e os Avanços Atuais

Desafios da Mulher no Mercado de Trabalho e os Avanços Atuais

Os desafios das mulheres por reconhecimento, oportunidade de trabalho, salários iguais aos dos homens, igualdade e espaço têm se tornado cada vez mais presentes ao longo do tempo. Esse movimento resultou em progressos notáveis em várias áreas, incluindo a obtenção de direitos civis, a ampliação do acesso à educação, a inserção na política e a criação de novas oportunidades profissionais.

Entretanto, as mulheres ainda enfrentam numerosos desafios em várias esferas de suas atividades, tornando esse processo contínuo e exigindo vigilância constante.

Começo este artigo com a afirmação de que nós, mulheres, estamos avançando cada dia mais na busca da equidade na sociedade atual.

A realidade no Brasil representa um grande desafio para as mulheres, principalmente no ambiente profissional. Continuamos a lutar contra barreiras notáveis relacionadas à inclusão e à equidade no trabalho, mesmo com os progressos realizados.

Há políticas e esforços implementados para favorecer a igualdade de gênero e ampliar a presença feminina em várias áreas da economia. Contudo, problemas como diferenças salariais, preconceito e obstáculos para avanços na carreira ainda são comuns. A conscientização e ações consistentes são essenciais para impulsionar uma transformação benéfica nesse contexto.

A situação é ainda mais alarmante quando analisamos a realidade de mulheres negras e pardas. As disparidades se tornam mais evidentes, pois a desigualdade de gênero se entrelaça com a racial. Esse cenário evidencia os preconceitos e discrepâncias persistentes no mercado de trabalho brasileiro e na sociedade. Para essas mulheres, o acesso aos direitos é ainda mais restrito em comparação com as mulheres brancas.

Em relação à média salarial mensal, dados recentes divulgados pela FIA indicam que, no último trimestre do ano passado, as mulheres ganhavam 22,3% a menos que os homens. Esse percentual aumenta para 35,5% a menos quando analisadas pessoas com diploma de ensino superior.

Além disso, o estudo ressalta que mulheres em posições de liderança, como diretoras e gerentes, recebem 29,5% a menos do que seus colegas homens e representam apenas 28% dos ocupantes de cargos de alta liderança, representando uma queda de cinco pontos percentuais em comparação a 2022.

Mas ainda há outros desafios.

No mundo corporativo, as mulheres continuam enfrentando resistência para assumir papéis de liderança, muitas vezes devido a culturas organizacionais ineficazes e à ausência de políticas que promovam a equidade de gênero nas organizações.

Apesar das conquistas e da ascensão das mulheres, em 2023 elas continuaram ganhando menos do que os homens. Isso sugere que a disparidade entre os rendimentos de homens e mulheres permanece inalterada ou avança de forma mais lenta do que se esperava.

Essa situação é alarmante, especialmente diante da expectativa de que, com mais conscientização e políticas inclusivas, essa diferença diminuiria ao longo do tempo. No entanto, os estereótipos de gênero ainda influenciam a percepção das mulheres no ambiente de trabalho. Isso afeta suas chances de promoção, aumentos salariais e o acesso a cargos de liderança.

É inadmissível que, em pleno século XXI, ainda haja tanta discrepância entre homens e mulheres. Setores que não deveriam considerar o gênero como fator relevante, ainda assim fazem distinção e afastam as mulheres da igualdade.

As empresárias brasileiras enfrentam taxas de juros elevadas e acesso restrito ao crédito, com média de 40,6% ao ano, refletindo as desigualdades no mercado. Um levantamento do Sebrae aponta que as taxas de juros cobradas de mulheres empreendedoras superam os 40% anuais, enquanto aquelas à frente de negócios liderados por homens pagam, em média, 36,8%. Ademais, as mulheres têm menos acesso a recursos financeiros, afetando diretamente sua capacidade de crescimento e inovação nos negócios.

As disparidades vão além das taxas de juros. O estudo indica que as mulheres representam quase 40% das operações de crédito no primeiro trimestre de 2024, mas recebem apenas 29,4% dos recursos disponíveis. Essa diferença se torna ainda mais notável considerando que a taxa de inadimplência entre empresas lideradas por mulheres é quase idêntica à dos homens, com 7,6% e 7,1%, respectivamente.

Além das taxas mais elevadas, as empreendedoras frequentemente utilizam formas de crédito mais dispendiosas, como o cartão de crédito. Apesar de ser uma opção mais acessível, essa modalidade geralmente vem com taxas exorbitantes, complicando ainda mais a situação financeira dessas empresárias.

Precisamos todos agir unidos. Iniciativas voltadas à cultura e políticas que promovam equidade e igualdade salarial podem servir como ferramentas eficazes na promoção da saúde das mulheres no ambiente corporativo.

Isso inclui a diminuição do estresse, ações para aprimorar o bem-estar mental, aumento do engajamento e da produtividade por meio do reconhecimento das funcionárias, além de melhorias na qualidade de vida, como a flexibilidade nas jornadas de trabalho, facilitando o equilíbrio entre as obrigações pessoais e profissionais.

Portanto, ao abordarmos a questão da equidade e inclusão das mulheres no mercado de trabalho, é fundamental que as organizações analisem o panorama geral das mulheres no contexto atual, levando em conta dados e estatísticas históricas, e definam objetivos e metas mensuráveis em todos esses aspectos.

Para promover a equidade e fortalecer as mulheres no Brasil, há alguns dias a Comitiva Brasil do IVG visitou a comunidade de mulheres quilombolas em Catanhende, Maranhão. Foi um momento significativo em que nos unimos à força e à valentia dessas mulheres. A principal fonte de renda da comunidade provém da extração do Coco Babaçu, uma palmeira típica da região amazônica e do cerrado brasileiro.

Os quilombos surgiram como refúgios para pessoas escravizadas que conseguiram escapar ou que foram libertadas, buscando autonomia longe do controle das autoridades coloniais. Nesse contexto, as mulheres desempenharam papéis fundamentais, muitas vezes liderando as comunidades, administrando atividades econômicas, preservando tradições culturais e lutando contra a opressão.

Hoje, o legado das mulheres quilombolas continua vivo, com muitas delas à frente de iniciativas que promovem direitos territoriais, igualdade de gênero e a conservação de suas heranças culturais, contribuindo para a visibilidade e reconhecimento de suas lutas. Saímos dessa experiência ainda mais inspiradas, encorajadas e motivadas a continuar nossos projetos sociais.

A visita foi organizada a convite da nossa querida mentora, Rosângela Ludovico, que aceitou o convite do prefeito José Martinho para realizar um trabalho junto às comunidades quilombolas.

Com a colaboração dela, iremos lançar um programa de mentoria que beneficiará cinco mulheres quilombolas por um ano. O impacto foi significativo, tanto para nós do IVG, que já temos um programa de mentoria consolidado e estamos prontos para essa ação, quanto para a comunidade, que receberá apoio para seu desenvolvimento.

Esse programa contará com o apoio de Sandra Barbosa, responsável pelo núcleo de diversidade e inclusão, e Ana Marques, líder do IVG no Maranhão.

Temos muito a realizar em prol da equidade.

Seguiremos firmes nesta grande jornada.

Vamos juntos?

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Quer saber mais sobre os desafios da mulher no mercado de trabalho e os avanços que estão sendo feitos? Entre em contato comigo. Terei o maior prazer em conversar a respeito.

Edna Vasselo Goldoni
https://www.institutoivg.com.br

Confira também: A Importância da Mentoria para o Avanço da Equidade de Gênero 

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Edna Vasselo Goldoni é Presidente e Fundadora do IVG – Instituto Vasselo Goldoni. Graduada em Biomedicina, iniciou sua carreira em São Paulo; mas em pouco tempo percebeu que seu maior talento e aptidão estavam voltados à área de vendas. Abandonou a carreira de Biomédica e enveredou numa grande empresa de seguros, tendo identificado e desenvolvido suas habilidades técnicas atuando como consultora na área de benefícios. Tempos depois, abriu sua própria empresa na mesma área de atuação. Junto com meu sócio (e marido), fizeram a companhia crescer e se tornar um negócio de relevância no mercado. Nesse período, foi indicada e premiada no ranking Top Of Mind RH, como a 1ª mulher profissional de vendas do país. Ao longo de dez anos consecutivos foi indicada no mesmo ranking, dos quais fui premiada em três. Tendo conquistado uma carreira brilhante de muito sucesso, decidiu aposentar-se.

Pausa necessária
Pensando em devolver à sociedade um pouco do que havia conquistado, criou o projeto “Semeando Pérolas”, uma ação social que realizava em comunidades carentes, hospitais e empresas, empoderando mulheres e valorizando suas histórias. Em pouco tempo, foi convidada pela ONU para representar o Brasil no Congresso Mundial ONU Mulheres.

Nasce o Instituto
Em 2017, nasceu o IVG – Instituto Vasselo Goldoni com o objetivo de trabalhar o protagonismo feminino. Desde então, sua missão tem sido mostrar para as mulheres, o quanto elas são capazes de conquistar tudo o que quiserem.

Com grande força realizadora e muito senso de responsabilidade, segue à frente do IVG, trabalhando pelo empoderamento feminino, desenvolvimento e capacitação de mulheres, através de programas de mentoria, entre outras atividades diversas que ocorrem em paralelo com o mesmo foco: protagonismo feminino | empoderamento feminino | a força da mulher | liderança feminina | carreira de sucesso |
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