Recentemente, enquanto eu navegava no Facebook, um anúncio estranho apareceu. Era uma propaganda vendendo estetoscópio. Sim, estetoscópio. E me chamou muito a atenção, mas não por eu ter interesse no assunto.
Como jornalista e especialista em Marketing Digital, parei imediatamente a navegação para refletir. Pensei: “Por que este anúncio surgiu no meu Facebook? Será que eu pesquisei sobre o produto no Google? Ou acessei nos últimos dias algum site de produtos hospitalares?” Não. E não.
Então ali eu estava diante de mais um erro clássico: o da segmentação de público na hora de criar uma campanha paga.
Aquele anúncio do estetoscópio jamais deveria ter aparecido no meu Facebook. Nem no LinkedIn, no Instagram, onde quer que seja. Não tenho nenhuma ligação com o assunto, não sou um profissional da área, não pesquisei produtos deste setor… Definitivamente, não sou (nem de longe) um potencial cliente da empresa anunciante.
Definir bem o público, informando à rede social para quem você quer mostrar o anúncio, que tipo de pessoas quer atingir, se relacionar e vender, é crucial e básico. Trata-se de um dos primeiros tópicos na hora do briefing com o cliente. E um dos momentos mais relevantes quando ensino, nos meus cursos, como criar um anúncio.
Foram inúmeras as vezes que já ouvi: “Almir, eu fiz um anúncio, mas, quando fui ver as pessoas que curtiram, não tinham nada a ver com o meu perfil de cliente.” Não, não é um erro do Facebook nem de qualquer outra rede. É um erro de quem criou a campanha e não segmentou corretamente.
As redes oferecem inúmeras possibilidades de você filtrar quem quer atingir. Você pode, por exemplo, direcionar seu anúncio para profissionais com determinada formação superior, que ocupam tal cargo, estão dentro de certa faixa etária, moram em certa cidade, entre outros.
A segmentação é um dos pontos mais relevantes e que fazem o seu dinheiro ser bem investido ou escorrer pelo ralo. Cuide bem disso.
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