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Dilemas do Crescimento através da Inovação

Como disse Peter Drucker: “A inovação sempre significa um risco. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro.”

Dilemas do Crescimento através da Inovação

Dilemas do crescimento através da inovação

“A inovação sempre significa um risco. Qualquer atividade econômica é de alto risco e não inovar é muito mais arriscado do que construir o futuro.” (Peter Drucker)

O mundo atual está em constante mudança. Os conceitos outrora inquestionáveis, agora, não mais são considerados verdades absolutas.

Recentemente ao participar de uma palestra sobre o “metaverso” questionei uma das mais antigas lições de marketing que vem desde os tempos de Platão quando disse: “a necessidade é a mãe da inovação”. Será?

Os conceitos de marketing sempre nos transmitiram a ideia de que para que um produto ou serviço tenha sucesso deve levar em conta necessidades e anseios do consumidor. E isso era obtido por meio de pesquisas que identificavam as “necessidades” dos consumidores. Atualmente as aspirações dos consumidores são identificadas através de inteligência artificial e seus algoritmos. Esse processo identifica ambições e vontades que estão no nível de inconsciência onde as pessoas não sabem que tem um problema e nem estão procurando por uma solução. Alguns exemplos recentes: Internet das Coisas, Cloud Computing, Inteligência Artificial, Robotização, Equipamentos Autônomos, Blockchain, entre outros…

Polemicas à parte, isso nos leva a um tema muito atual que é o da inovação. A verdadeira alavanca do crescimento que garante a sobrevivência na selva de mercado cada vez mais exigente e competitivo. Não faltam exemplos de empresas que sucumbiram por menosprezar os novos concorrentes – Kodak, Blockbuster e muitas outras. Assim como aquelas que nos fornecem lições valiosas de como crescer, e manter-se no topo tendo a inovação como uma prática incentivada por seus líderes e disseminada entre os colaboradores. Por exemplo: Apple, Amazon, Google, Netflix.

Mas quais são as práticas adotadas por empresas vencedoras que têm na inovação a bússola de seu crescimento? Listo aqui algumas, a saber:

  • São sistemáticas com foco na seleção de oportunidades e, o mais importante: disciplinadas na execução;
  • Não se limitam simplesmente à diferenciação nos mercados em que atuam; por mais difícil que seja aceitar: adotam (e copiam), quando apropriado, inovações de seus concorrentes;
  • Adotam a prática da inovação disruptiva que, por vezes, exige ignorar dados;
  • Para enfrentar as incertezas, valorizam e estimulam o feedback de diversas fontes;
  • Praticam e incentivam a inovação através do trabalho em equipe para enfrentar a complexidade e a incerteza com agilidade;
  • Entendem que os consumidores querem novidade – mas apenas o que lhes soa familiar;
  • Adotam a flexibilidade como mola estratégica para gerenciar as quebras.

Observar as multidões – ou as pessoas ao nosso redor para identificar soluções é uma maneira eficaz de superar as limitações inerentes ao processamento cognitivo individual. Pessoas e empresas que têm mentalidade inovadora e que se aventuram por caminhos até então desconhecidos, se assemelham às crianças porque há muito o que eles ainda não sabem; muitas vezes, elas operam em ambientes totalmente estranhos e arriscados, mas fascinantes, onde a descoberta bem como a surpresa são uma constante.

Gostou do artigo? Quer saber mais sobre os dilemas do crescimento e da inovação? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.

Walter Serer
https://www.linkedin.com/in/walter-serer-86717b20/

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Walter Serer Author
Walter Serer possui extensa e sólida experiência executiva como CFO e CEO de empresas multinacionais de grande porte. Robusta formação em Finanças Corporativas adquirida na General Electric (graduado pelo Financial Management Program) onde atuou por 14 anos ocupando relevantes posições na área de Finanças e Administração. Atuou como CFO nas empresas TI Group, Valeo, Coldex Frigor e Black&Decker. Nos últimos 18 anos exerceu posição de CEO na Ingersoll Rand Brasil (2011-2014), Syncreon South America (2003-2010) e TI Group Latin America (1997-2003). Pós-graduado em Finanças pela FGV e graduado em Administração de Empresas pela (ESAN – PUC/SP).
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