Hoje estou muito feliz, pois estrearemos o novo periódico sobre Diversidade e Inclusão Social. Um tema de extrema importância que merece ter espaços de debates na sociedade. Agradeço a Revista Coach Me por esta oportunidade e privilégio de poder escrever sobre este tema que tanto me mobiliza.
A diversidade é um tema cada vez mais presente nas organizações e na sociedade. A liberdade de expressão, a mentalidade das novas gerações, as redes sociais, os novos modelos familiares, fazem com que independente da concordância ou não as pessoas reflitam sobre a diversidade do ser humano e a convivência com as diferenças. Apesar disso há muita resistência das pessoas para lidar com tais diferenças e as estatísticas demostram claramente este fato:
O IBGE, através do Censo 2010 relata que o salário das mulheres é, em média, 25% menor do que o salário dos homens. O Instituto Ethos informa que os negros ou pardos ocupam apenas 5,3% de cargos executivos. Segundo a ANTRA – Associação Nacional de Travestis e Transexuais 90% das travestis e transexuais estão se prostituindo no Brasil. E as pessoas com deficiência dependem de uma Lei para serem incluídas e, mesmo assim, a duras penas, considerando que somente 27% é a porcentagem de cumprimento da Lei de Cotas no Brasil, sem contar que outras ações como acessibilidade, preparação dos gestores, capacitação, plano de carreira, que tem a função de incluir com dignidade são raras.
Estes são números relevantes que não podem ser desprezados. Diante deste cenário é imprescindível que a sociedade se mobilize para refletir a respeito criando ações inclusivas. Ser contra a diversidade é negar a própria essência. Não podemos perder a referência que a diversidade é a essência e uma das maiores riquezas do ser humano e do planeta.
Penso que falta a algumas pessoas a sabedoria para compreender que a diversidade é um fato e não adianta negá-la e a empatia para se colocar no lugar do outro a ponto de respeitar suas escolhas, características, crenças, condição socioeconômica e enxergar o ser humano por trás de cada rótulo. Tenho plena certeza de que se a grande maioria das pessoas fizesse este exercício teríamos um mundo muito mais tolerante e harmonioso.
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