Diversidade e Inclusão Social nas Empresas: Como Promover Boas Práticas?
Prezados leitores, como sempre este espaço explora ideias, conceitos ou tendências que passam a estar na pauta dos gestores e lideranças. Recentemente, eu fiz produtiva entrevista (veiculada em meu programa semanal Encontros Inteligentes, da Rádio Cloud Coaching) com uma empresária especializada em Diversidade e Inclusão Social. Considerando a utilidade e a importância daquele conteúdo, eu decidi trazer para esta postagem alguns dos comentários que julgo mais relevantes. A seguir, reproduzo trechos daquela conversa e de material produzido por Renata Mondelo, sócia-diretora da Diversa Comunicação Consciente.
Inicialmente, apenas para contextualizar, a Diversa desenvolve a consultoria de comunicação colocando as temáticas de diversidade e sustentabilidade na pauta das empresas, o que significa planejar e trazer para a realidade dos gestores e lideranças as mais adequadas ações de diversidade e sustentabilidade. Na entrevista citada, a conversa começou com uma abordagem ampla para o que hoje se conhece pela sigla ESG (que remete ao conceito de gestão sustentável, incluindo indicadores e resultados ligados a aspectos ambientais –Environmental, aos aspectos sociais –Social– e à governança – Governance).
Nesta minha postagem, vamos ampliar nosso olhar sobre Diversidade, Equidade e Inclusão Social (DEI), o que é parte do conceito citado para ESG. Conforme a Renata Mondelo comentou, em recente evento realizado no Rio de Janeiro um dos palestrantes apontou que:
“… com as diversas demandas trazidas pela globalização, pelos Direitos Humanos, pelas novas gerações e nova economia, a pauta DEI chegou forte também ao mundo corporativo, percebendo cada vez mais a necessidade de oferecer espaços de trabalho melhores, mais acolhedores e respeitosos”.
Vale lembrar que, em termos de comunicação corporativa, o processo de branding deve incluir as melhores práticas de DEI na construção da reputação positiva até como marca empregadora.
Na entrevista, a Renata Mondelo tratou de como se pode (e se deve) construir caminho sustentável de práticas em uma empresa, seja ela de que porte for, porém sempre lideradas pelos seus gestores. O compromisso deles estará em compartilhar valores e exemplos, postando-se como agentes de transformação, inclusive mensurando o impacto das iniciativas implantadas junto aos públicos de interesse. E um dos primeiros e importantes passos para se avançar com a diversidade, equidade e inclusão estará na realização de uma pesquisa específica, com o objetivo de melhor conhecer a realidade e as oportunidades para a empresa.
Depois de realizada a pesquisa, então chega o momento de fazer adequadas análises e um plano de ação para as necessárias transformações. Tanto na demografia interna como na qualidade das relações entre os colaboradores. Ainda segundo Mondelo, essa transformação deverá ser parte de uma estratégia maior, apoiada pelos gerentes e lideranças. Uma estratégia com foco no relacionamento entre os diversos públicos envolvidos, principalmente as minorias. Certamente, isso remeterá a uma política da área de recrutamento e seleção de talentos, com novo olhar para mulheres, negros, jovens ou pessoas etaristas, aquelas com deficiência e o público LGBTQIA+.
Por ser longo, vou apresentar apenas uma síntese de excelente artigo escrito pela Renata Mondelo, com sugestões de boas práticas em DEI, a serem conduzidas pela área de recrutamento e seleção (para ler o artigo completo clique aqui). Afirma ela, logo no início do seu texto, que:
“o recrutamento inclusivo é uma maneira de corrigir ações que segregavam pessoas por causa de religião, orientação sexual, cor da pele, origem social, gênero e até mesmo a maneira de se vestir. Hoje, o caminho é usar a empatia e priorizar o fator humano”.
Para isso ela sugere:
- Crie novos caminhos para fazer o recrutamento (ex: mapeamento das comunidades próximas);
- Ajuste a comunicação interna e externa para se aproximar de todos os públicos;
- Divulgue vagas exclusivas para as minorias, segundo as necessidades da empresa;
- Evite usar “filtros” que não são bem-vindos em processos de recrutamento e seleção;
- Evidencie que a empresa tem espaço profissional adequado para receber as pessoas;
- Tenha programa de treinamento que prepara os colaboradores a trabalharem com a diversidade;
- Elabore o plano de carreira com foco na meritocracia, mas respeitando a diversidade e equidade.
Um recado final, dado pela Renata Mondelo, foi de que a implantação de uma política de diversidade-equidade-inclusão deve ter, desde o início, o engajamento das principais lideranças da empresa. Eles serão peças-chave, pois conseguem criar o adequado ambiente para haver sucesso na iniciativa. Da mesma forma, é importante conhecer a visão dos colaboradores e analisar se o ambiente organizacional está acessível (lembram-se da pesquisa citada lá no começo?).
Eu sou Mario Divo e você me encontra pelas mídias sociais, na Rádio Cloud Coaching ou, então, acesse o site www.mariodivo.com.br. Até nossa próxima postagem!
Gostou do artigo? Quer saber mais sobre diversidade, equidade e a inclusão social nas empresas, além de boas práticas de DEI? Então, entre em contato comigo. Terei o maior prazer em ajudar.
Até nosso próximo encontro!
Mario Divo
https://www.mariodivo.com.br
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